Energia

Fogueira de São João: seguro é acender longe da rede elétrica

Neoenergia Cosern também reforça orientação de segurança de que é proibido utilizar os postes da distribuidora como suporte para enfeites juninos

Na próxima sexta-feira (23), noite de São João, é tradição acender fogueiras em todo o Nordeste. O gesto se repete no dia 28, quando as homenagens dirigidas a São Pedro encerram o ciclo junino. A Neoenergia Cosern relembra que, em paralelo ao aspecto cultural, é muito importante priorizar a segurança da população para prevenir acidentes com a rede elétrica.

De acordo com Marco Vinícius Guimarães, engenheiro eletricista responsável pelo Comitê de Segurança da Neoenergia Cosern, o planejamento, a montagem e o acendimento da fogueira devem ser baseados na localização da rede elétrica.

“Nunca devemos montar e acender fogueiras debaixo dos fios, pois o calor pode provocar a dilatação e até mesmo o rompimento dos cabos. Na cidade, as pessoas que acendem fogueiras devem sempre montá-las do lado oposto dos cabos da rede elétrica. No campo, a fogueira também nunca pode ser fonte de incêndio para a vegetação”, alerta Marco Vinícius.

Há outro ponto muito importante a ser observado é com relação aos enfeites juninos. Eles nunca devem ser amarrados nos postes da rede elétrica, pois o vento pode levá-los a tocar na fiação e provocar curto-circuito, sem contar o risco de quedas.

Confira mais orientações de segurança para o período junino:

Em áreas externas:

Tenha o cuidado com a decoração. Enfeites de ruas e praças com as típicas bandeirolas, faixas e outros adereços devem ser produzidos com materiais não condutores de eletricidade e não podem ser afixados próximos da fiação elétrica. Jamais devem ser amarrados aos postes da distribuidora ou mesmo aos fios condutores de eletricidade;

Tenha atenção redobrada com a montagem e fixação dos chamados “cordões de luzes” que enfeitam as ruas nesta época do ano. Eles só devem ser feitos com autorização das Prefeituras e com material que não ofereça risco de choque elétrico, além de uma distância de pelos menos 2,5 metros da rede elétrica;

Em muitos lugares, acender fogueiras e soltar fogos que produzam efeito sonoro estão proibidos por decretos estaduais e municipais. Por isso, é importante se informar antes planejar as comemorações;

Sempre mantenha distância da rede elétrica e, caso vá soltar fogos de artifício, nunca faça isso em direção aos postes e condutores de energia. Os artefatos só devem ser manuseados por adultos e utilizados em locais distantes da fiação, afastados também de bandeirinhas de papel e de outros materiais inflamáveis;

No caso das fogueiras, elas só devem ser acesas distante de postes, uma vez que o calor das chamas pode superaquecer a rede e provocar o rompimento da fiação;

Em caso de fio partido, não se aproxime e telefone imediatamente para a Neoenergia Cosern (116);

Não solte balões. Além de ser crime, trata-se de uma brincadeira de alto risco, especialmente se o balão entrar em contato com um fio energizado ou cair dentro de uma subestação. Nesse último caso, pode haver risco de explosões;

Não faça ligações clandestinas de energia, também chamadas de “gato” para iluminar barraquinhas que comercializam comidas típicas e fogos de artifício. Além de sobrecarregar o sistema, elas representam risco de curto-circuito, acidentes graves e é crime previsto no Código Penal Brasileiro.

Dentro das residências:

Ao decorar a casa com algum enfeite junino que use energia elétrica, evite extensões e benjamins (o popular “T”). O mais seguro são os “filtros de linha”;

Respeite os pontos de contato com a energia. Bocais de lâmpadas, por exemplo, não devem ser utilizados como suporte para pendurar enfeites juninos pois, além de choques, essa prática pode provocar incêndios;

Nunca manuseie aparelhos de som, freezers ou geladeiras com o corpo molhado;

Em caso de choque, desligue imediatamente o disjuntor da residência e só depois preste socorro. Se necessário, ligue para o SAMU (192), Corpo de Bombeiros (193) e Neoenergia Cosern (116).

Foto: Divulgação

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Atlas Eólico e Solar do RN é modelo para toda a margem equatorial

Costa brasileira, do RN ao Amapá, terá identificado potencial dos ventos e do sol para produção de energia

O Atlas Eólico e Solar do RN, elaborado pelo Governo do Estado através da Secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), será ampliado para toda a margem equatorial do litoral brasileiro, área que vai da costa do Rio Grande do Norte até a costa do Amapá.

O projeto objetiva o mapeamento do Recurso Eólico Offshore com maior potencial para aproveitamento energético, investigando sistemas meteorológicos e influências dos ventos. E tem valor orçado em R$ 5 milhões, oriundos de emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União (OGU) de autoria dos senadores Jean Paul Prates (RN) e Davi Alcolumbre (AP). Serão instaladas 9 estações de medição de vento e contratação de bolsistas para o desenvolvimento do projeto.

“Aqui no Rio Grande do Norte fizemos um excelente trabalho de levantamento do potencial para produção de energias renováveis, eólica e solar que se configura no Atlas Eólico e Solar do RN. Um trabalho inédito, de largo alcance, que orienta as condições de vento e luz solar para nortear investimentos na área de energia”, afirmou a governadora Fátima Bezerra, na manhã desta sexta-feira (16), na sede da Federação das Indústrias do RN (Fiern) em Natal.

A Fiern promoveu o evento com a presença da Governadora, do vice-governador Walter Alves, do presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, do diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tomasquim, do senador pelo estado do Amapá, Davi Alcolumbre e de Valder Ribeiro, secretário executivo do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

O presidente da Fiern, Amaro Sales destacou a iniciativa do Governo do RN de elaborar o mapa eólico e solar do estado que agora serve de modelo para toda a margem equatorial e citou o papel da Fiern: “Participar da criação de um ambiente que discuta tudo isso e contribua para o progresso do Brasil, significa buscar o verdadeiro desenvolvimento para o País e para o Estado, que é líder na geração de energia eólica em terra e tem se mostrado com um grande potencial também no offshore.”

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério das Minas e Energia, o potencial brasileiro é estimado em 700 GigaWatts em locações offshore de baixa profundidade, dos quais 140 GW no Rio Grande do Norte.

“Esse acordo abrirá caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso País e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética justa”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Fotos: Carmem Felix – Assecom/RN

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Comissão do Hidrogênio Verde deve visitar projetos de produção no RN

A Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde (CEHV) aprovou em votações simbólicas quatro requerimentos, durante reunião nesta quarta-feira (31). Um deles (REQ 03/2023), apresentado pelo relator do colegiado, senador Otto Alencar (PSD-BA), sugere audiência pública sobre hidrogênio verde no Rio Grande do Norte, em data a ser agendada, com a presença de órgãos governamentais, do setor produtivo e do terceiro setor, seguida de visita externa a projetos de produção de energia limpa no estado.

Fonte: Agência Senado

Foto: Pedro França

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