Saúde

Governo Federal faz aporte de R$ 105 mi na saúde do RN

Recursos serão destinados ao pagamento de fornecedores pra garantia do funcionamento de serviços

A saúde pública do Rio Grande do Norte recebe esta semana um novo aporte financeiro do Governo Federal. A portaria do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (7), garante um repasse de R$ 105 milhões ao Governo do Estado.

Os recursos serão destinados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) ao pagamento de fornecedores, garantindo o funcionamento dos serviços hospitalares em todo o estado. “Agradecemos ao Governo Federal, na figura do presidente Lula, e ao Ministério da Saúde, nas pessoas da ministra Nísia Trindade e do secretário-executivo Swedenberger Barbosa, pela sensibilidade e atenção com o Rio Grande do Norte, garantindo recursos para o funcionamento do SUS no nosso estado. Este era um pleito em que vínhamos trabalhando há muito tempo”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

A verba foi autorizada pelo Ministério da Saúde a partir de um estudo apresentado pela Sesap para a necessidade de aporte financeiro aos serviços de média e alta complexidade do estado. “Toda a equipe da Sesap trabalhou para estruturar essa proposta e mostrar que a expansão recente de serviços requisita mais financiamento. Agora vamos trabalhar para direcionar os recursos para realizar os pagamentos aos fornecedores, focando em cooperativas, serviços terceirizados, medicamentos, gêneros alimentícios e outros pontos essenciais”, destacou a secretária de Estado da Saúde Pública, Lyane Ramalho.

Este repasse de R$ 105 milhões se soma ao aporte feito recentemente pelo Ministério da Saúde de R$ 97,7 milhões para o RN, dos quais R$ 85,7 milhões foram destinados para 98 municípios potiguares, valor que foi incluído também como incremento do teto de média e alta complexidade.

Foto: Guia Dantas/Assecom RN

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Lula sanciona lei que amplia direito da mulher de ter acompanhante em serviços de saúde

Direito vale para exames, consultas e procedimentos em unidades públicas e privadas. Antes, legislação previa apenas acompanhante durante processo de parto.

O presidente Lula (PT) sancionou a lei que amplia o direito da mulher de ter acompanhante em atendimentos feitos em serviços de saúde públicos e privados. A medida foi publicada em edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (28).

O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no início de novembro e sancionado na íntegra pelo presidente da República. Durante o debate no Congresso Nacional, os parlamentares ressaltaram a importância da lei para evitar casos de violência, como estupros.

Antes, a legislação previa que a mulher poderia ter um acompanhante durante todo o processo de parto. Agora, o direito foi ampliado para qualquer procedimento de saúde, como consultas e exames.

Pela nova lei, o acompanhante deve ser maior de idade. No caso de procedimentos que envolvam sedação, as mulheres que não tiverem acompanhante terão direito a uma pessoa que deve ser indicada pela própria unidade de saúde.

Neste caso, a lei estabelece que a preferência é que as mulheres desacompanhadas em procedimentos com sedação recebam o apoio de uma profissional de saúde do sexo feminino, sem qualquer custo adicional.

As mulheres que não desejarem ser acompanhadas em procedimentos com sedação deverão informar a decisão com 24 horas de antecedência, por meio de um documento assinado.

Já no caso de cirurgias e internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), só será permitido acompanhante que seja profissional de saúde.

A lei estabelece ainda que, em casos de urgência e emergência, “os profissionais de saúde ficam autorizados a agir na proteção e defesa da saúde e da vida da paciente, ainda que na ausência do acompanhante”.

Fonte: G1
Foto: Internet

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Presidente sanciona lei relatada por Zenaide indenizando pessoas com hanseníase isoladas compulsoriamente e seus filhos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, na sexta-feira (24), uma lei relatada pela senadora Zenaide Maia (PSD-RN) que representa uma reparação histórica, por meio de indenização, do Estado brasileiro a pessoas com hanseníase e às suas famílias.

A nova legislação institui pagamento de valor não inferior a um salário mínimo vigente (R$ 1.320) a título de pensão especial concedida às pessoas com hanseníase submetidas compulsoriamente a isolamento ou internação até 1986.

A proposta, relatada por Zenaide Maia na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), também concede o benefício – que é mensal, vitalício e intransferível – aos filhos desses pacientes, ou seja, filhos que foram crianças separadas dos pais ao longo de décadas de políticas governamentais que segregaram os portadores da doença em todo o país e os afastaram de suas famílias.

“Como relatora da nova lei que tanto indeniza pessoas com hanseníase colocadas em isolamento, domiciliar ou em seringais, ou internadas em hospitais-colônia compulsoriamente, quanto garante pensão a seus filhos separados dos pais, celebro a sanção do presidente Lula a este marco. Estamos fazendo uma reparação histórica porque o Estado brasileiro agora se retrata simbolicamente, apesar de dinheiro algum apagar a dor dessas famílias, às quais envio meu abraço cheio de afeto, como parlamentar, mãe e médica”, afirmou Zenaide.

A nova legislação altera a Lei 11.520/2007, que concedeu pensão vitalícia às pessoas com hanseníase isoladas ou internadas compulsoriamente até 31 de dezembro de 1986. A mesma lei 11.520, anterior à sancionada por Lula no último dia 24, estabelecia que o benefício não poderia ser transferido aos filhos após a morte do paciente. Já a nova lei garante que a pensão seja repassada aos filhos, em valor não inferior a um salário mínimo e sem efeito retroativo.

O projeto também altera para esse mesmo valor a pensão das pessoas que foram internadas. Até hoje, elas recebiam R$ 750.
Ao sancionar a lei, Lula também destacou a indenização financeira como um gesto de reparação. “O Estado errou ao manter segregados pais e filhos, mesmo depois de a cura para a hanseníase ter sido descoberta na década de 1940. Mesmo depois da recomendação mundial para o fim do isolamento nos anos 1950. Errou por manter, na prática, a política de segregação até o ano de 1986. É preciso pedir desculpas. E é preciso, principalmente, construir políticas públicas para reparar os danos sociais que a segregação causou”, observou o presidente.

Danos irreparáveis
Conforme a senadora, persistiram registros de isolamento e de internação compulsórios no Brasil até 1986, sendo o reflexo dessa política profunda na sociedade brasileira. “As instituições de internação compulsória deixaram danos irreparáveis na vida dos pacientes, os quais muito dificilmente conseguiam regressar para suas famílias, suas rotinas e suas comunidades de origem, uma vez que o estigma da doença e o preconceito por ela suscitado já haviam rompido definitivamente seus laços afetivos e suas relações sociais”, frisou Zenaide.

Ao articular apoios políticos para a aprovação de seu relatório no Senado, Zenaide reiterou que o sofrimento causado por essa política governamental “trágica” também recaiu sobre os familiares dos pacientes, especialmente os filhos. “Essas crianças, já ao nascerem, eram imediatamente separadas de seus pais e criados em creches e preventórios de forma coletiva e sem os cuidados básicos necessários”, assinalou a parlamentar em seu parecer.

A parlamentar destacou, ainda, que a reparação financeira para as pessoas remanescentes dessa política governamental, e que hoje não totalizam um número elevado, representa respeito e atenção do Estado brasileiro: “Embora tenhamos ciência de que são irreparáveis os danos que sofreram ao longo de suas vidas, julgamos bastante pertinentes quaisquer iniciativas que busquem atenuar esse sofrimento, como é o caso da nova lei que relatei com orgulho”.

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Ministério da Saúde investe mais de R$ 2 bilhões no novo Plano Viver Sem Limite

Repasse é parte do plano do governo federal lançado nesta quinta-feira (23), que inclui cerca de cem ações e mais de R$ 6 bilhões para garantir os direitos das pessoas com deficiência

O governo federal retoma e amplia o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o novo Plano Viver Sem Limite, em ação nesta quinta-feira (23). O planejamento é coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) e compreende mais de 100 ações com aporte total de R$ 6 bilhões para garantir dignidade, promover direitos e ampliar acessos. Como parte dessa estratégia interministerial, o Ministério da Saúde deve investir mais de R$ 2 bilhões em 20 iniciativas específicas para o tema.

O novo Viver Sem Limite busca enfrentar a ausência de uma política nacional universal para as pessoas com deficiência. É um planejamento estruturado de maneira sistêmica, transversal, intersetorial, que envolve todas as esferas da administração pública, com financiamento adequado e elevado grau de participação social. O objetivo é promover os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais das pessoas com deficiência e de suas famílias, combatendo as barreiras que os impedem de exercer a plena cidadania. Para isso, as propostas foram organizadas em quatro eixos:

  • gestão inclusiva e participativa;
  • enfrentamento à violência e ao capacitismo;
  • acessibilidade e tecnologia assistiva;
  • promoção de direitos à educação, assistência social, saúde, econômicos, sociais, culturais e ambientais.

Até 2026, será investido R$ 1 bilhão para a habilitação de 75 novos centros especializados em reabilitação

Entre as ações a serem implementadas pelo Ministério da Saúde, está previsto o investimento de R$ 1,1 bilhão até 2026 para a ampliação da rede de atenção à pessoa com deficiência. Com esse recurso, serão 75 novos Centros Especializados de Reabilitação (CER) em todas as regiões do país, chegando a 374 unidades para atendimento.  É um aumento de 25% na oferta desses serviços.

Também foi garantido um reajuste no custeio mensal dos Centros Especializados em Reabilitação e das Oficina Ortopédicas, além da inclusão do custeio mensal para os veículos de transporte adaptado vinculados aos serviços da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), com investimento de mais de R$ 42 milhões até 2026. O plano ainda conta com a previsão de 90 novas policlínicas equipadas com mesas ginecológicas e mamógrafos acessíveis, expandindo a capacidade de atendimento em saúde sexual e reprodutiva das mulheres com deficiência. Nesse caso, o investimento previsto é de R$ 108,2 milhões até 2026.

Uma série de ações para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) estão em destaque, como a atualização da linha de cuidado do TEA e a habilitação de novos CER que contemplem a modalidade de deficiência intelectual. Além disso, está prevista a inclusão de adicional de 20% mensal para no custeio dos CER, no valor de R$ 1,1 bilhão, para o atendimento das pessoas no espectro.

Foto: Foto: Júlia Prado/MS

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Presidente Lula sanciona lei que regulamenta a profissão de sanitarista

Projeto faz parte da reconstrução da saúde coletiva no Brasil, com valorização de profissionais que integram o Sistema Público de Saúde (SUS)

Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira, 16 de novembro, o Projeto de Lei nº 1.821 de 2021, que regulamenta a profissão de sanitarista e estabelece os requisitos para o exercício, uma demanda antiga do setor. A cerimônia de assinatura ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília.

PROFISSÃO – A nova lei define que as atribuições do profissional sanitarista incluem: analisar, monitorar e avaliar situações de saúde; planejar, pesquisar, administrar, gerenciar, coordenar, auditar e supervisionar as atividades de saúde coletiva nas esferas pública, não governamental, filantrópica ou privada; além de identificar, pesquisar, monitorar, registrar e proceder às notificações de risco sanitário, de forma a assegurar o controle de riscos e agravos à saúde da população.

Também incluem atuar em ações de vigilância em saúde, inclusive no gerenciamento, supervisão e administração, nas instituições governamentais de administração pública direta e indireta, assim como em instituições privadas, não governamentais e filantrópicas.

Segundo o projeto, estarão habilitados a exercer a profissão de sanitarista:

– Diplomados em curso de graduação reconhecido pelo MEC nas áreas de Saúde Coletiva ou Saúde Pública
– Diplomados em curso de mestrado ou doutorado reconhecido pelo MEC e a Capes nas áreas de Saúde Coletiva ou Saúde Pública
– Diplomados em curso de Saúde Coletiva ou Saúde Pública em instituições estrangeiras com diploma revalidado por uma instituição de ensino superior brasileira
– Portadores de certificado de conclusão de pós-graduação em Residência Médica ou Residência Multiprofissional em Saúde na área de Saúde Coletiva ou de Saúde Pública, reconhecido pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS)
– Portadores de certificado de conclusão de curso de especialização devidamente cadastrado no MEC na área de Saúde Coletiva ou de Saúde Pública, com formato, duração ou ênfase reconhecidos por autoridade competente do Sistema Único de Saúde (SUS)
– Pessoas que tenham formação de nível superior e exercício de atividade profissional comprovada nas áreas citadas por no mínimo 5 anos até a data de publicação da lei.

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Sesap conquista prêmio em evento nacional

Trabalho da Vigilância Ambiental foi o primeiro lugar na ExpoEpi

Um trabalho apresentado por servidores da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) conquistou a primeira colocação na 17ª edição da Mostra Nacional de Experiência Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (ExpoEpi). Este é o principal evento do setor no Brasil, reunindo projetos realizados pelos serviços de saúde pública que contribuíram para o aprimoramento das ações de Vigilância em Saúde.

O trabalho intitulado “Relato de experiência da organização da vigilância ambiental para atuação frente à estação de queimadas no Rio Grande do Norte” ficou em primeiro lugar na mostra de Vigilância em Saúde Ambiental e Vigilância em Saúde de Trabalhador. Ele foi feito por um grupo de sete servidores, tendo à frente Beatriz Cavalcante da Silva, e contando com a coautoria de Alice Bezerra do Nascimento, Aline Paiva Costa, Ana Cristina Advíncula, Jany Kelly de Araújo, Gustavo Soares de Araújo e Islany Dynara Oliveira.

O grupo integra a Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam) da Sesap, que é chefiada por Aline Rocha. “É muito bom ser reconhecido nacionalmente, à frente de experiências do Sul do país, mostrando que nós do Nordeste temos muito para ensinar também. Parabéns para a equipe da Suvam pelo empenho, dedicação e compromisso com o fortalecimento da Vigilância Ambiental do RN”, disse ela. Os parabéns foram reforçados pela gestão da secretaria. “A luta diária de todos vale a pena em um dia como esse. O SUS do RN está vivo e mostrando sua qualidade e poder de inovação”, completou a secretária Lyane Ramalho.

A apresentação pontou a análise da saúde ambiental no contexto de queimadas no estado, passando pela elaboração do plano de ação da saúde, contando com os documentos técnicos orientadores e de comunicação de risco para a população do RN, assim como a ampliação de ações, que nortearam a construção do modelo de atuação do setor. O prêmio destinado à Sesap reforça o papel fundamental da saúde pública e da vigilância ambiental no enfrentamento da exposição da população a queimadas.

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Lula sanciona lei relatada por Zenaide para garantir apoio psicológico à mulher antes e após o parto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta quinta-feira (09), a lei relatada pela senadora Zenaide Maia (PSD-RN) que garante assistência psicológica gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS) à gestante e à mãe no período da gravidez, do pré-natal e do puerpério (período pós-parto).

A Lei nº 14.721 entra em vigor em seis meses em todo o país.
Em outubro, o Senado Federal aprovou o parecer favorável de Zenaide ao projeto de lei (PL 130/2019) que amplia esse direito para as mulheres. Pelo texto, gestantes, parturientes e puérperas devem ser encaminhadas para atendimento psicológico de acordo com a avaliação médica.

Além disso, determina-se aos estabelecimentos de saúde públicos e privados ações de conscientização sobre a saúde mental da mulher durante a gravidez e o puerpério.
“O Ministério da Saúde reconhece que a depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mulher com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo. Além disso, a literatura menciona efeitos no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança, além de sequelas prolongadas na infância e adolescência”, frisa Zenaide.

A parlamentar, que também é médica, lembrou que já há previsão legal de o poder público dar assistência psicológica à gestante e à mãe, mas seu relatório detalha e amplia expressamente essa obrigação exatamente para evitar interpretações que excluam a assistência psicológica.

Depressão pós-parto
Conforme Zenaide os transtornos mentais perinatais são variados: durante a gravidez e após o nascimento do bebê, as mulheres podem apresentar ansiedade, depressão, transtorno de estresse pós-traumático, psicose pós-parto, transtorno de pânico e fobias.

No mundo, ainda de acordo com Zenaide, cerca de 10% das mulheres grávidas e 13% das mulheres no pós-parto sofrem de algum desses problemas, especialmente a depressão.
“Nesse sentido, é fundamental a existência de ações de conscientização sobre a saúde mental na gestação e no pós-parto.

É obrigação do poder público garantir assistência psicológica nesses momentos críticos para a saúde das mulheres e de seus bebês, especialmente para aquelas expostas a outros elementos complicadores, como violência doméstica, baixo apoio social, complicações na gravidez e no parto, gravidez na adolescência e dificuldades financeiras”, assinalou a senadora.

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Prefeitura de Natal assume “extra-teto” e cirurgias cardíacas serão retomadas

O Prefeito Álvaro Dias determinou que a Prefeitura de Natal irá assumir, de forma provisória, o pagamento do “extra-teto” de hospitais privados que suspenderam o atendimento em cardiologia no Município. A decisão foi comunicada, nesta terça-feira (7), no Palácio Felipe Camarão, pelo secretário de saúde municipal, George Antunes e as cirurgias já devem retornar ao agendamento nesta quarta-feira (8).

“A Prefeitura está assumindo uma responsabilidade que não é nossa. Até quando Natal vai ficar pagando essa conta sozinho é uma pergunta que eu faço”, questionou o secretário da SMS. Sem contar com os repasses do Governo do Estado do RN, que já possui uma dívida com o Município de R$ 70 milhões e com a ausência dos repasses mensais que superam R$ 1,1 milhão, a capital potiguar tem assumido toda a conta.

“Se não bastassem os repasses em atraso nós temos outros dois problemas graves. Desde o ano passado temos direito ao aumento do teto financeiro para R$ 43 milhões. Tecnicamente isso já foi aprovado pelo Ministério da Saúde, no entanto falta a liberação do valor”, revela George Antunes. “A nossa execução financeira é maior do que as receitas que chegam do Ministério”, complementa.

Um terceiro problema enfrentado pelo sistema de saúde em Natal tem origem no sistema de pactuação entre os municípios. “Esse é crônico. O Estado, que deveria reunir todos para uma revisão, não o faz. Temos um prejuízo anual de R$ 68 milhões. Natal vai pagar essa conta para o Estado inteiro até quando? Temos que colocar todos em volta de uma mesa para encontrarmos uma solução e não colocar coisas na mídia como vem sendo feito”, explica o titular da SMS. 

Segundo George Antunes, após a autorização do prefeito Álvaro Dias, hoje ainda ele terá reunião com os hospitais INCOR e Hospital do Coração para que a situação das cirurgias cardíacas seja normalizada de imediato. “Vamos garantir o aporte em torno de R$ 1,3 milhão, sacrificando outras áreas sociais e também de nossa própria secretaria e queremos que as cirurgias vasculares e cateterismos sejam feitas normalmente, começando primeiramente com os pacientes que estão nas UPAS ou em outras internações e depois passando para os que estão em casa”, antecipou.

Sobre as cirurgias ortopédicas, George Antunes garantiu que os procedimentos estão normalizados. “Esse caso que já foi judicializado está resolvido e nós também já estamos pagando essa conta de extra-teto. É algo que, somado com a área cardiológica, chega próximo de R$ 2 milhões ou até mais. Precisamos que algo seja feito para que isso não fique apenas com Natal”, finalizou.

Foto: Alex Regis

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Capital potiguar é sede do IV Encontro de Angiologia e Cirurgia Vascular RN & PB

Evento acontece nesta sexta (27) e sábado (28) com médicos de renome nacional e internacional

Se atualizar e trocar experiências estão entre os principais objetivos do IV Encontro de Angiologia e Cirurgia Vascular RN & PB que acontece nesta sexta (27) e sábado (28), no Serhs Natal Grand Hotel, reunindo médicos angiologistas e cirurgiões vasculares nacionais e internacionais.

Com grade científica que abrange diversas situações e inovações, e de maior relevância para a especialidade, o Encontro disponibiliza um programa científico de ponta envolvendo vários temas da área, dentre eles estão: Medicina Regenerativa, Flebologia Moderna; Doença Carotídea e Vertebral; Doença da Aorta Torácica/Toracoabdominal/Aorta-Ilíaca; Tromboembolismo Venoso/Congestão Pélvica; Acesso para Hemodiálise; Doença da Aorta Abdominal; DAOP; Pé Diabético; Terapia Regenerativa, além de Marketing/Gestão de Negócios.

O evento, presidido por Dr. Gutenberg Gurgel, é também uma oportunidade de networking e tem realização da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, regionais SBACV-RN, e SBACV-PB. “Os dois primeiros anos de edição foram online devido ao período de pandemia, e, este, é o segundo ano presencial, que trouxe inovação, com a vinda do Dr. Rafael Malgor, direto dos Estados Unidos, para acrescentar nesses dias de trocas e estudos, trazendo três temas de suma importância para a especialidade. E também temos palestrantes e participantes de todo o Brasil, o que, sem dúvida agrega e muito, com uma grade científica bem planejada. E já podemos esperar a próxima edição, dessa vez, no mês de junho, em Campina Grande”, revela o Dr. Gutenberg.

Para o Dr. Márcio Villar, presidente da SBACV-RN, esse Encontro é importantíssimo para os médicos da categoria, o que, também, reflete para a população que pode contar com especialistas cada vez mais capacitados no diagnóstico e nos tratamentos das doenças vasculares. “No evento, temos grandes cirurgiões vasculares e angiologistas experts em cada área de sua atuação, e a união das duas regionais fortalece e agrega também os demais estados do Nordeste, facilitando a participação de outros colegas médicos da localidade”, comenta Dr. Márcio. E para o Dr. Getúlio Câmara, presidente da SBACV-PB, não é diferente. “Estou muito grato e realizado com essa parceria Rio Grande do Norte e Paraíba que está com um nível técnico bastante elevado, e uma variedade de temas e palestrantes riquíssimos. Só tende a crescer e gerar mais frutos”, completa.

O evento conta com o patrocínio da Ache; Art Cirúrgica; CardioMedh; Conecta Hospitalar; Ecope; GoldMedic; Inside Medical; Lifetronik Medical; Medicicor; Nano – Sistema Endovascular Apolo; PhoenixMed; Promepe; Servier; SC Medical; SigVaris Group; Venosan; Vinno Brasil e Vitale Hospitalar. Realização SBACV-RN e SBACV-PB, com apoio da SBACV Nacional e comercialização da TecnoMKT.

Informações e programação completa: www.encontrorn-pb.com.br

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Prefeitura lança edital de licitação para segunda etapa da obra do Hospital Municipal

A Prefeitura de Natal lançou nesta quarta-feira(25) o edital de licitação para a construção da segunda e principal etapa do novo hospital municipal. O aviso de licitação está publicado no Diário Oficial do Município de hoje. 

Essa etapa da obra tem custo orçado em R$ 111.183.472,55 e o edital da referida licitação encontra-se fixado no Quadro de Aviso da Secretaria Municipal de Infraestrutura – Seinfra, assim como à disposição dos interessados no citado local, além de poder ser solicitado no email: [email protected].

A sessão de abertura da licitação acontecerá nesta sexta-feira (27), na sala de licitações da Seinfra. 

A primeira etapa da obra já está em execução e tem um custo de R$ 33 milhões. Somadas, as duas etapas custarão em média R$ 144 milhões. 

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