Pesquisa do Procon Natal encontra reajuste no preço do pescado em relação ao ano passado

O consumidor natalense vai pagar mais caro pelo peixe da Semana Santa, em relação a 2022. Pesquisa realizada pelo Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal – Procon Natal nos principais comércios como: Hipermercados, Supermercados de bairros e Atacarejos, nas quatro regiões da cidade aponta que houve um aumento de 6,70%. No entanto, existe uma grande variação de preços e produtos no mercado, por isso, a dica do órgão é que o consumidor pesquise os preços antes de comprar.

Na comparação do pescado deste ano com o ano passado, a pesquisa identificou que 65% da variedade de produtos pesquisados estava com variação positiva. Em destaque aparece a Cioba inteira, que era comercializada com o preço médio de R$ 24,74, mas nesse ano subiu para R$ 45,73, ou seja, uma variação positiva de 84%. 

O mesmo comportamento foi observado nos preços da Tilápia inteira. De uma média de R$ 16,90 em 2022 o preço médio passou para R$ 28,02, ou seja, um custo para o consumidor esse ano de R$ 11,12, e uma variação de 65,78%. O Xaréu foi outro pescado que seguiu a mesma tendência de alta, chegando a variação de 77,93%. O custo médio subiu de R$ 20,07 para R$ 35,71, ou seja, um custo para o consumidor de R$ 15,64 de um ano para o outro.

A pesquisa percorreu o comércio dos bairros de Santa Catarina, Capim Macio, Potengi, Candelária, Neópolis, Barro Vermelho, Alecrim, Nova Descoberta, Dix-Spt Rosado, Nazaré e Pirangi. Como também, a Peixaria Caso do Peixe em Lagoa Nova, e os boxs de pescado do Mercado do Peixe no Canto do Mangue no bairro das Rocas. A equipe de pesquisadores coletou os preços de 18 (dezoito) tipos de peixe, comercializados em posta, inteiro e o filé, sendo um total de vinte e seis, também foi pesquisado, o crustáceo médio tipo cinza, como opção para o consumidor.

Preço semanal

Os dados analisados, identificaram aumento nos preços de uma semana para outra, tanto no produto congelado quanto no resfriado. Em destaque nos congelados temos, o Salmão inteiro. Na primeira semana o quilo estava sendo vendido por R$ 78,23, já na segunda semana o preço médio era de R$ 119,45, um aumento de 41,22 e uma variação de 34,51%. 

Outro produto com variação positiva foi o Peixe-serra em posta. O preço médio de R$ 39,42, na primeira semana subiu para R$ 32,91 na segunda semana e, em seguida passou para R$ 45,93, numa variação de 28,36%. Isso representa um aumento entre as semanas pesquisadas de R$ 13,02. 

Preços menores

Também foi identificado pescado congelado com variação negativa. A Cavalinha que na primeira semana estava com preço médio de R$ 17,41 passou para R$ 12,24, na segunda semana.  Isso representou uma  variação negativa entre as duas semanas pesquisadas de (-42,21%), com uma diferença de R$ 5,17, no preço do quilo desse produto. 

A pesquisa também identificou redução no preço da Pescada Branca de R$ 37,59 para R$ 26,55, uma redução de R$ 11,04 (-41,57%). O preço médio nas duas semanas desse produto foi de R$ 32,07.

Para os pescados vendidos na Peixaria e no Mercado do Peixe, os preços pouco se alteraram de uma semana para outra, uma vez que 42% dos pescados pesquisados estavam com os mesmos preços praticados na semana anterior, são eles: a Castanha, a Cavalinha e a Corvina, peixe inteiro sendo vendido em média de R$ 20,00 (kg), a Cioba posta e o Salmão inteiro com o preço médio de R$ 50,00, e a pescada amarela em posta de R$ 48,33, também foram encontrados o mesmo preço na Tilápia posta e o filé de R$ 35,00 e R$ 42,25, respectivamente.

O Procon Natal disponibiliza para os consumidores natalenses a pesquisa na íntegra em sua página virtual no site, www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa, com preço de pescado mais barato, as médias, as variações, variedade encontrada e o desvio padrão, e orienta que se utilizem da pesquisa para economizar na hora da compra desse produto uma vez que encontrará o endereço dos estabelecimentos pesquisados e os preços praticados.

Foto: Alessandro Marques

Pesquisa do Procon Natal encontra reajuste no preço do pescado em relação ao ano passado Read More »