PAX é inaugurado com melhorias de infraestrutura
O Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX) foi, oficialmente, inaugurado na manhã desta segunda-feira, 26 de dezembro, no município potiguar de Macaíba, com a entrega de melhorias na estrutura física. Os novos investimentos, realizados pelo Governo do Estado do RN, foram destinados para mobiliário e manutenção do prédio, além da construção de uma adutora para fornecimento de água. O PAX irá funcionar em um terreno de 50 hectares e um prédio de 15 mil metros quadrados, cedidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
As novas aquisições viabilizam o início das operações do PAX, que dispõe de 33 salas aptas para ocupação, sendo 20 destinadas a empresas e incubadoras. O próximo passo será a realização de editais para a seleção dos primeiros usuários. De acordo com o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, o Parque Tecnológico pode ser um divisor de águas no desenvolvimento do conhecimento e no fomento à inovação tecnológica no Estado. “Temos uma grande oportunidade de contribuir ainda mais para o fomento à ciência, à tecnologia e à inovação, em um lugar de sinergia entre academia, setor produtivo, poder público e sociedade”, adicionou.
A governadora do RN, Fátima Bezerra, afirmou que é preciso pensar o futuro olhando para o que é mais necessário, que são a educação, a inovação e a tecnologia. Nesse sentido, a gestora considerou que a cerimônia representa um dia emblemático para o desenvolvimento socioeconômico do RN. “Esse ato de hoje é, oficialmente, a entrega do PAX ao RN, ao Nordeste e ao Brasil. É reafirmar nossa crença no futuro, que já é o presente”.
Para o presidente executivo do PAX, Olavo Bueno Oliveira Filho, o Parque já nasce grande pelo espaço físico e pelo apoio das instituições dos setores governamental, acadêmico, produtivo, bem como da sociedade civil. Na mesma perspectiva, a presidente do Conselho de Administração do PAX e assessora especial do Gabinete do Reitor da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, ressaltou o caráter de integração do Parque, visto que a iniciativa se baseia na união de 14 instituições públicas e privadas, em constante diálogo com a sociedade. “O que nos trouxe até aqui foi unidade de propósito, precisamos manter essa integração”.
A edificação do Parque dispõe, no total, de 69 salas, cuja utilização completa depende de novos investimentos. O ambiente terá como foco as áreas de atuação em energias, saúde e indústria 4.0, para o desenvolvimento de inovações em fontes renováveis e não renováveis de energia; prevenção, reabilitação em saúde e tecnologias assistivas; big data, internet das coisas, inteligência artificial, entre outras tecnologias.
Foto: Cícero Oliveira
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