A taxa de desemprego no país caiu para 8,3% no trimestre encerrado em maio, com o número de brasileiros desocupados recuando para 8,9 milhões, informou nesta sexta-feira (30) o IBGE.
O que aconteceu?
A taxa de desocupação ficou em 8,3% no trimestre de março a maio. Resultado representa uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em fevereiro (8,6%) e recuo de 1,5 ponto percentual ante o mesmo período do ano anterior (9,8%).
É a menor taxa para um trimestre encerrado em maio desde 2015. Foi também o melhor resultado desde o 4º trimestre de 2022, quando a taxa foi de 7,9%.
O número de pessoas ocupadas somou 98,4 milhões. Aumento foi de 884 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O rendimento médio do brasileiro foi de R$ 2.901, o que sinaliza estabilidade diante do trimestre anterior. Em um ano, porém, houve crescimento de 6,6%.
A taxa de informalidade ficou estável em 38,9% da população ocupada. Ao todo, são 38,3 milhões de trabalhadores informais.
Esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do número de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação.
Diferença entre Pnad e Caged
Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) são do governo federal. Os números se referem apenas a contratos regidos pela CLT, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio.
Já a Pnad do IBGE é mais ampla, e compreende o mercado de trabalho informal. O levantamento é feito com entrevistadores, que perguntam sobre a situação de trabalho de uma amostra da população.
Metodologia
A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal.
Fonte: UOL
Foto: Ronaldo Silva