Adesão dos 167 municípios potiguares contou com ação da Secretária Extraordinária da Cultura e FJA por meio de reuniões presenciais e virtuais
O Rio Grande do Norte atingiu 100% de municípios cadastrados na plataforma TransfereGov do Ministério da Cultura (Minc) para a aplicação dos recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG). A adesão das 167 gestões municipais de cultura no RN contou com a ação da Secretária Extraordinária da Cultura e Fundação José Augusto, por meio de reuniões presenciais e virtuais, para orientar as prefeituras municipais no processo de execução da LPG.
Até a ultima terça-feira (11), segundo dados do site oficial do Minc, o RN estava entre os três estados que mais apresentam os planos de trabalho já autorizados pelo Minc. O Rio Grande do Norte apresentava 94,01% dos municípios com planos aprovados. Além do RN, Pernambuco (97,8%) e Piauí (96,8%) estão entre estados nordestinos com maior número municípios aprovados para a LPG.
O demais estados do NE apresentam os seguintes percentuais de planos municipais autorizados pelo Minc: Ceará (93,4%), Sergipe (93,3%), Bahia (91,8%), Alagoas (89,9%), Paraíba (86,1%) e Maranhão (85,2%).
O prazo para adesão à plataforma TransfereGov, que irá permitir o recebimento dos recursos para a Lei Paulo Gustavo, foi encerrado na terça (11/07).
Lei Paulo Gustavo
A Lei Paulo Gustavo é uma medida do Governo Federal para amenizar os efeitos da pandemia de COVID-19 na área artística, que foi afetada pelas restrições de isolamento e pela proibição de aglomerações.
A LPG destina um montante de R$3,8 bilhões para impulsionar atividades culturais. Deste total, O Rio Grande do Norte receberá R$ 73,6 milhões – sendo que R$ 39,7 milhões irão para o Governo do RN e R$ 33, 8 milhões serão distribuídos entre os 167 municípios potiguares.
Os municípios poderão desenvolver ações culturais por meio de editais ou outras formas de seleção pública. Do valor total recebido, 70% será direcionado para projetos relacionados ao audiovisual, enquanto os 30% restantes serão investidos em atividades de economia criativa, economia solidária, apoio a agentes culturais, iniciativas, cursos, produções ou manifestações culturais diversas.
O espetáculo é uma colaboração dos grupos potiguares Clowns de Shakespeare, Facetas, Mutretas e Outras Histórias e Asavessa
Os grupos de teatro Clowns de Shakespeare, Facetas, Mutretas e Outras Histórias e Asavessa iniciam, a partir deste mês de julho, a circulação do espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!”. A obra, que estreou nacionalmente em outubro de 2022, como parte da programação do Festival Campão Cultural em Campo Grande/MS, circulará por quatro cidades do Rio Grande do Norte (Ielmo Marinho, Canguaretama, Macaíba e João Câmara), com a realização de 2 apresentações com por município, com acesso gratuito, iniciando pelo município de Macaíba, nos dias 15 e 16 de julho.
A peça tem como ponto de partida as personagens Pai e Mãe Ubu, da clássica obra Ubu Rei, de Alfred Jarry – Em 1888, o francês Alfred Jarry escreveu Ubu Rei, peça que trata de Pai Ubu e sua esposa, a Mãe Ubu, e suas rocambolescas armações em uma insaciável busca pelo poder. Situando-se como uma possível continuação do trabalho de Jarry, “Ubu: o que é bom tem que continuar! ” desloca esses personagens para um país/lugar-nenhum com ares latino-americanos. Nesse novo ambiente, em meio à influencers e cachos de bananas, Pai Ubu e Mãe Ubu continuarão sua saga alucinada e insaciável pelo poder.
Assim como na obra original, a sátira política – centrada nessas personagens, mas presente no trabalho como um todo – pretende dialogar diretamente com o público, trazendo à cena temas como injustiças sociais e manipulação de informação. A pesquisa se deu a partir do trabalho de bufão, da música composta e executada pelo próprio elenco e da potência do teatro popular enquanto espaço coletivo de comunicação, troca e construção de pensamento crítico.
Fernando Yamamoto, diretor do grupo Clowns de Shakespeare destaca ainda a importância da circulação pelos municípios potiguares: “Esse projeto é recheado de significados especiais pra nós do Clowns, assim como do Facetas, e do Asavessa, acho que em primeiro lugar porque é um projeto que vai viabilizar finalmente a gente realizar o principal intuito que tivemos ao montar o espetáculo. Porque Ubu é uma obra que pode ser apresentada em qualquer lugar; ela é de muito fácil circulação, e a gente pensou com isso não só obviamente circular Brasil afora, como a gente tem conseguido circular, mas principalmente poder circular pelo interior do Rio Grande do Norte e levar teatro para onde nunca teve teatro antes ou para onde raramente o teatro vai. E nesse sentido a gente se sente muito privilegiado, porque tanto a Potigás quanto o Sebrae acreditaram no projeto, então a gente vai conseguir circular em condições mais dignas. A Prefeitura de Macaíba, no caso dessa primeira etapa, também nos acolheu de uma forma muito pronta e muito interessada, então tem sido uma relação muito especial com eles.”
E ressalta ainda a relevância da passagem por comunidades indígenas e quilombolas: “A oportunidade da gente estar levando esse trabalho para comunidades indígenas e quilombolas nesses quatro municípios é de extrema importância. Eu acho que o mundo tem felizmente mudado muito, menos do que gostaríamos, mas o mundo tem mudado, o país tem mudado, a gente tem começado a olhar de uma outra forma para as nossas questões ancestrais, da forma como essas questões merecem. A gente precisa reparar todos os danos que foram feitos aos nossos povos ancestrais, e a gente tá tendo a oportunidade de levar o nosso trabalho para apresentar e conversar com essas pessoas nesse projeto. Vai ser uma etapa muito especial por poder ter essa oportunidade de estar nessas comunidades mostrando o trabalho e trocando com elas, então a gente está extremamente animado e ansioso para começar o projeto e poder estar junto do público dessas quatro cidades.”
A circulação do espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!” conta com o patrocínio do Governo do estado do Rio Grande do Norte e Potigás, via Lei Câmara Cascudo, e apoio do SEBRAE RN, através do edital de Economia Criativa 2023. Em Macaíba o espetáculo conta também com o apoio da Prefeitura de Macaíba.
FICHA TÉCNICA
Direção e dramaturgia: Fernando Yamamoto
Elenco: Caju Dantas, Deborah Custódio, Diogo Spinelli, Paula Queiroz e Rodrigo Bico
Colaboração Dramatúrgica: Camilla Custódio
Figurino e adereços: Marcos Leonardo
Cenografia: Fernando Yamamoto e Rafael Telles
Música: Marco França, com colaboração de Franklyn Novaes, Maria Clara Gonzaga, Júlio Lima e Caio Padilha
Produção: Talita Yohana
Coordenação do projeto: Renata Kaiser
SERVIÇO:
CIRCULAÇÃO DO ESPETÁCULO “UBU: O QUE É BOM TEM QUE CONTINUAR!”
Macaíba
Dia 15 de julho, sábado, às 15h30 – Praça Paulo Holanda Paz, em frente à prefeitura. Acesso gratuito
Dia 16 de julho, domingo, às 15h30 – comunidade Aldeia Lagoa de Tapará, em frente ao CONCINT – Conselho Comunitário Indígena da Lagoa do Tapará – Acesso Gratuito
Importância da política industrial, das compras governamentais e de investimentos foram destacadas no Conversa com o Presidente
Um país capaz de retomar o fôlego da política industrial, de olhar o mercado de compras governamentais e o Sistema Único de Saúde como indutor do crescimento econômico e pronto para apresentar à sociedade um amplo portfólio de obras de infraestrutura. No Conversa com o Presidente desta terça, Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou que desse cardápio vai sair um Brasil capaz de avançar a “100 por hora”.
O SUS é um grande mercado consumidor. É por isso que defendemos as compras governamentais serem fortalecidas. Se a gente abre as compras governamentais para comprar produtos estrangeiros, a chance da nossa pequena e média empresa crescer acaba. E nós queremos fortalecer o pequeno e médio empreendedor, a pequena e média empresa, porque essa gente gera emprego e riqueza para o país”. (Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República)
“Um país que tem uma política industrial correta, consegue exportar produtos com maior valor agregado, os chamados manufaturados. Isso agrega mais dinheiro para a nação, uma indústria agrega mais salário ao povo trabalhador, uma média salarial melhor, e o país cresce do ponto de vista científico e tecnológico”, disse o presidente.
Ele exaltou a retomada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, que não se reunia desde 2015 e teve a primeira agenda na última semana. Na ocasião, o governo anunciou que a previsão inicial é de que, em quatro anos, sejam feitos investimentos em toda a indústria pelo menos R$ 106 bilhões — com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Do evento já saiu também um arcabouço de proposta de política industrial, que deve ser discutida no “Conselhão” para que o Governo Federal transforme as sugestões em políticas a serem implementadas. O Conselhão é um grupo formado por 246 conselheiros, entre representantes do Governo Federal e da sociedade civil, com representação de todos os estados e de vários segmentos, que assessora o Planalto na formulação de políticas visando o desenvolvimento econômico e social sustentável.
INVESTIMENTOS – Na conversa com o jornalista Marcos Uchôa, o presidente defendeu ainda que o setor de inovação receba investimentos vultosos. “Há uma perspectiva de investimento de até R$ 6 bilhões em inovação. Tem que ser uma política industrial para valer. Além de a gente fazer investimento e inovação, temos que discutir que nicho de indústria a gente vai querer crescer”, disse.
Para Lula, um dos setores com potencial de crescimento é o da saúde, para fornecimento de insumos e máquinas ligadas ao setor para o Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de compras governamentais.
“O SUS é um grande mercado consumidor. É por isso que defendemos as compras governamentais serem fortalecidas. Se a gente abre as compras governamentais para comprar produtos estrangeiros, a chance da nossa pequena e média empresa crescer acaba. E nós queremos fortalecer o pequeno e médio empreendedor, a pequena e média empresa, porque essa gente gera emprego e riqueza para o país”.
PAC – Durante o programa, o presidente também tratou do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ressaltou que julho será um mês marcante. “Vamos lançar nesse julho o novo PAC, em que a gente vai pegar a questão energética, a questão da transição ecológica, de rodovias, ferrovias, saneamento básico. Vamos lançar muitos programas agora no mês de julho para que em agosto a gente comece já com o carro a 100 por hora”, adiantou.
FRONDOSA – Por fim, Lula mandou um recado otimista para o país e, ao comentar o atual momento da nação, comparou o Brasil a uma árvore frutífera. “A economia vai voltar a crescer, a inflação vai continuar caindo, os juros vão ter que baixar para que a gente possa ter crédito disponibilizado a custo baixo para que o povo que queria empreender possa pegar dinheiro emprestado. E aí a gente vai começar a melhorar o salário, a gente vai fazer mais política de inclusão social, a gente vai investir muito na pequena e média empresa, no pequeno e médio empreendedor, e tudo vai voltar à normalidade desse país. Cuidar desse povo é a nossa missão. Nós vamos colher os frutos dessa árvore extraordinária, frondosa, chamada Brasil”, concluiu.
Os interessados em assistir aos shows do projeto musical em Natal e em Mossoró podem adquirir ingressos a partir de R$30,00 com a credencial do Sesc RN
O Serviço Social do Comércio (Sesc RN), instituição do Sistema Fecomércio RN, iniciou o segundo semestre do ano renovando a parceria com o Projeto Seis & Meia, uma das mais importantes e antigas iniciativas voltada para a divulgação da música popular brasileira. Em contrapartida, os credenciados do Sesc RN terão direito a desconto de 50% nas compras dos ingressos dos shows que acontecerão em Natal e Mossoró, até o mês de dezembro.
As edições da cidade de Mossoró, a 280 quilômetros de Natal, são uma novidade para 2023. Serão 4 apresentações realizadas no Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, e os credenciados do Sesc Mossoró contarão com os mesmos benefícios para aquisição dos ingressos. Em Natal, o projeto segue sendo realizado no Teatro Riachuello, com um total de 6 edições até o final de 2023.
O próximo espetáculo em Natal acontece hoje, dia 12 de julho, com atrações musicais de Dalto & Biafra e abertura de Alan Persa, e no dia 16 de agosto será a vez da cantora Joanna com abertura de Nara Costa. Após as apresentações em Natal, as mesmas atrações levarão suas músicas para os mossoroenses no mês de setembro, em datas à serem divulgadas.
A iniciativa deve atender cerca de 1.200 pessoas em Natal e mais 600 pessoas em Mossoró, sendo mais uma das formas que o Sesc RN incentiva o acesso à cultura e a música brasileira.
Serviço:
O que? Ingressos com desconto para o Projeto Seis & Meia para credenciados do Sesc RN.
Onde? Teatro Riachuello (Natal) e Teatro Municipal Dix-Huit Rosado (Mossoró).