24 de agosto de 2023

Relatório sobre Crime e Violência em Natal 2023 será lançado dia 30

O Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), órgão deliberativo, consultivo e executivo que compõe a estrutura da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), lançará em solenidade no dia 30 de agosto, a partir das 10h30, no Auditório do Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, a 7ª edição (2023) do relatório produzido pelo Observatório de Segurança Pública de Natal sobre Crime e Violência na capital. 

O documento é o resultado de uma análise minuciosa dos crimes cometidos com emprego da violência entre os anos de 2021 e 2022 na capital potiguar. O documento traz ainda os dados relativos aos atendimentos prestados pela GMN durante esse período, nas quatros regiões administrativas da cidade. 

De acordo com o GGIM, o relatório é produzido anualmente desde 2016 e vem apresentando diagnósticos precisos, sendo uma fonte de referência para a elaboração de estratégias mais assertivas na segurança pública do município, possibilitando o combate eficiente da violência e da criminalidade em Natal.

A cerimônia de lançamento contará com a presença de autoridades municipais, membros das forças de segurança e representantes da sociedade civil.

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Emendas de Zenaide propõem taxação de grandes fortunas e de lucros e dividendos na reforma tributária

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) apresentou emendas propondo a taxação de grandes fortunas e a taxação de lucros e dividendos no texto da reforma tributária que começou a tramitar este mês no Senado Federal. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019 já foi aprovada na Câmara dos Deputados, mas, na avaliação da parlamentar, não faz justiça fiscal e continua pesando sobre os brasileiros e brasileiras mais pobres.

“Uma reforma tributária que se pretenda justa não pode esquecer de reparar a injustiça fiscal que proporcionou a concentração de renda em uma ínfima parcela populacional. Já estou em campo em busca de convencimento dos senadores e senadoras para aprovarmos minhas emendas”, reitera Zenaide.

De acordo com a senadora, não se justifica reformar o Sistema Tributário Nacional sem que ocorra a instituição do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), previsto para ser criado por lei complementar, desde 1988, no inciso VII do artigo 153 da Constituição Federal, e até hoje nunca aprovado. Nesse sentido, a emenda (nº 63) de Zenaide determina que o Congresso Nacional deverá, até 31 de dezembro de 2026, instituir finalmente o imposto.

“Estamos propondo que o Congresso seja obrigado a aprovar, no máximo até 2026, o imposto sobre grandes fortunas. A reforma em tramitação no Congresso Nacional pode ser muito mais amena para os cidadãos brasileiros e para os diversos setores da economia se a importante fonte de recursos federais, o IGF, for instituída no prazo máximo de três anos”, defende Zenaide.

A emenda justifica que o IGF atuará de modo complementar ao Imposto sobre a Renda, a fim de que possa ser alcançada a capacidade contributiva daqueles que detêm patrimônio, mas não têm renda oficialmente declarada à Receita Federal. “Além disso, minha emenda propiciará a redução das desigualdades sociais, a partir da tributação sobre os mais afortunados e da utilização dos recursos em benefício dos mais pobres. Estou convicta da relevância e da necessidade desta iniciativa, e vou lutar para termos a sensibilidade do Congresso contra essa desigualdade brutal. Quem ganha mais e lucra mais tem que pagar mais. Quem lucra menos e ganha menos tem que pagar menos”.

Lucros e dividendos

Segundo outra emenda da senadora (emenda nº 62), os lucros e os dividendos pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas em favor das pessoas naturais ou jurídicas serão tributados pelo Imposto sobre a Renda (IR) exclusivamente na fonte, em separado dos demais rendimentos auferidos no ano calendário, com base na seguinte tabela progressiva anual: base de cálculo de até R$ 250 mil terá alíquota zerada; base de cálculo de R$ 250.000,01 a R$ 500.000,00 terá alíquota de 5%, além de parcela de R$ 12.500,00 a deduzir do IR; base de cálculo de R$ 500.000,01 a R$ 1.000.000,00 terá alíquota de 7,5%, com R$ 25.000,00 de parcela a ser deduzida do IR; e alíquota de 15% para base de cálculo acima de 1.000.000,01, com 100.000,00 de parcela de dedução do IR.

O disposto nesta emenda não se aplica aos lucros e dividendos pagos ou distribuídos pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional.

“O Brasil é um dos poucos países no mundo que não tributa a renda oriunda de lucro e dividendos. Essa aberração, que nasceu do suposto argumento de incrementar o investimento empresarial, mostrou-se instrumento iníquo de concentração de renda e diminuição da carga tributária dos mais ricos”, frisa Zenaide.

A senadora pontua dados ao pedir a correção de distorções: atualmente, mais de 62 milhões de pessoas sobrevivem com uma renda domiciliar per capita de R$ 497,00 mensais no Brasil. Conforme Zenaide, esses cidadãos e cidadãs representam 29,6% da população e precisam de políticas públicas de saúde, educação, moradia, transporte, transferência de renda e tantas outras, que demandam gasto público financiado pela arrecadação tributária.

“No entanto, a privilegiada parcela equivalente a 1% dos mais ricos de nosso país concentra quase a metade das riquezas e não é tributada devidamente, já que, no Brasil, a distribuição de lucros e dividendos é isenta de impostos”, alerta Zenaide, lembrando que a alíquota máxima do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF) praticada nos países da OCDE é de 43,5%, em média. A parlamentar elenca exemplos comparativos: em nações como Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca e Japão, a alíquota máxima do IRPF é superior a 50%; e entre 40% e 50% na Alemanha, França, Itália, Noruega, Portugal e Reino Unido, por exemplo. No Brasil, é 27,5%.

“Nosso intuito é corrigir essa distorção. Para tanto, apresentamos esta emenda para garantir que seja cobrado o Imposto sobre a Renda relativamente aos lucros e dividendos pagos pelas pessoas jurídicas, nos termos da tabela apresentada. Ressalvamos tão somente da tributação, neste momento, os pagamentos realizados pelas optantes pelo Simples Nacional”, assinala a senadora.

Simplificação de impostos

Zenaide considera a reforma tributária a mais importante desta legislatura, devendo ser ancorada em duas premissas básicas: 1ª) simplificação do sistema tributário e 2ª) justiça fiscal e social. Nesse sentido, ela ressalta já ver consenso de que a simplificação do sistema tributário é uma necessidade inadiável do país, “que perde muita energia na burocracia tributária”.

“Eu apoio a iniciativa de diminuir o número de impostos, simplificar o sistema, melhorar o ambiente de negócios. Por outro lado, não podemos perder a oportunidade de promover a justiça fiscal e de instituir o imposto sobre grandes fortunas, há 35 anos sem sair do papel”, observa a senadora.

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Delegação potiguar da classe pesqueira se mobiliza para 7ª edição do Grito da Pesca, em Manaus

Encontro vai acontecer nesta sexta (25), com a presença de mais de 10 mil pescadores artesanais. Em debate, as conquistas e lutas da categoria

Representantes de diversas categorias da classe pesqueira do Rio Grande do Norte estão em mobilização para participar da 7ª edição do Grito da Pesca Nacional, que acontecerá na próxima sexta-feira, dia 25 de agosto, em Manaus/AM. Ao todo, cerca de 100 lideranças de diferentes entidades estão confirmadas na delegação potiguar. A expectativa, de acordo com a organização do evento, é de que mais de 10 mil pescadores artesanais estejam no encontro brasileiro, além do setor privado, educacional e ministros de Estado, como o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula.

O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura, o potiguar Abraão Lincoln, ressalta que a pesca artesanal brasileira vem obtendo conquistas importantes, sobretudo para as famílias que vivem desse tipo de renda.

“A CBPA está presente nos projetos apresentados pelo Governo Federal, que pretendem garantir um futuro promissor para a pesca artesanal do nosso país. Um deles, o projeto ‘Povos da Pesca Artesanal’, que vai incluir pescadores indígenas, mulheres negras, comunidades caiçaras, marisqueiras, jangadeiros, vazanteiros, ribeirinhos, extrativistas, pescadores quilombolas, criando políticas públicas para acesso às linhas de créditos, serviços de assistência social, iniciação educacional com bolsas de estudo e abertura de editais para a área cultural”, explicou.

Para Rodrigo Araújo, presidente da nova da Federação dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura do RN, a classe pesqueira artesanal do estado precisa ser mais valorizada e vista como uma das principais áreas da economia potiguar.

“Vamos iniciar um novo momento pesca artesanal do nosso estado, com a fundação da Fetape-RN. Nossa classe é uma das mais importantes para a economia potiguar, baseada na atividade artesanal e de origem familiar. Por isso, a presença desse grupo no Grito da Pesca Nacional reforça a nossa luta pelos direitos dessa categoria”, conta.

Foto: Divulgação

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