Economia

Apoio do Governo do RN permite participação de 183 artesãos na Multifeira Brasil

Evento voltou a ser realizado após dois anos e contou com 65 mil visitantes

Considerado o maior evento do gênero na região Nordeste, a Multifeira Brasil Mostra Brasil voltou a ser realizada em Natal após dois anos suspenso devido a pandemia da Covid 19. No período de 02 a 09 de outubro, 65 mil pessoas visitaram o Centro de Convenções, na Via Costeira, onde aconteceu a feira com o apoio do Governo do Rio Grande do Norte.

“Este é um evento importante porque traz a diversidade da produção do nosso Estado, do artesanato à gastronomia, roupas, móveis, utensílios domésticos e a promoção cultural”, afirmou a governadora Fátima Bezerra em visita à feira neste domingo.

O apoio do Governo do RN se traduziu na duplicação do espaço ocupado. Segundo o organizador do evento, Wilson Martinez a previsão era ocupar 3 mil metros quadrados, mas foram 6 mil. Produtores e pequenos empreendedores do Rio Grande do Norte ocuparam 60% da área.

“A sensibilidade e apoio do Governo do Rio Grande do Norte foi decisivo para o nosso evento. Duplicamos a área ocupada e dispomos de instalações climatizadas, oferecendo conforto aos visitantes”, afirmou Martinez.

Durante oito dias foram expostos e comercializados móveis, roupas, moda íntima e infantil, joias, bijuterias e acessórios, utilidades domésticas, artesanato do RN, Brasil e de países como República Theca, Japão e Senegal.

Em relação ao Rio Grande do Norte, o Governo do Estado, através da Sethas, viabilizou a participação de 183 artesãos e representantes de cooperativas para comercialização dos produtos da economia criativa que envolve, além do artesanato em tecido, madeira, metal, pedra e couro, a produção de mel, biscoitos, licores, doces, bolos e queijos por pequenos empreendedores.

“Reconhecemos a importância do evento para a economia e para a população. Com o apoio do Governo, a Multifeira volta em grande estilo após a pandemia do Covid 19 e realiza sua 27ª edição neste espaço muito agradável. Estão de parabéns os organizadores e produtores. Reitero nossa intenção de fortalecer a parceria em apoio ao evento e aos produtores do RN”, ressaltou Fátima Bezerra.

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Endividamento alcança 53,1% das famílias brasileiras, diz Banco Central

Em meio a alta do endividamento, o comprometimento de renda chegou a 28,6%

Roberto de Lira, Infomoney– O endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou 53,1% em julho, o que representou elevação de 0,3% no mês e de 5,1% em 12 meses. Já o comprometimento de renda situou-se em 28,6%, com variações respectivas de 0,5% e de 3,8%. Os dados fazem parte das estatísticas monetárias e de crédito divulgadas nesta quarta-feira (28) pelo Banco Central do Brasil

Segundo o BC, o volume das operações de crédito alcançou R$ 5,1 trilhões em agosto, o que representa uma expansão de 1,6% no mês. Houve incrementos de 0,9% na carteira de pessoas jurídicas (saldo de R$ 2,1 trilhões) e de 2,1% na de pessoas físicas (R$ 3,0 trilhões).

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento do estoque total de crédito passou de 16,9%, em julho, para 16,8%, em agosto. Esse movimento resultou da desaceleração de 20,9% para 20,7% no crescimento interanual do crédito para pessoas físicas e da estabilidade em 11,5% da expansão das operações realizadas com empresas, considerando os mesmos períodos de comparação.

Na tentativa de controlar a inflação no país, o Banco Central colocou em prática um agressivo ciclo de alta da taxa básica de juros, que só foi interrompido neste mês, com a Selic a 13,75% ao ano.

No recorte por tipo de tomador dos empréstimos, o saldo de crédito a pessoas físicas subiu 2,1% no mês passado e 20,7% em 12 meses. Para as pessoas jurídicas, o crescimento foi de 0,9% em junho e 11,5% em 12 meses.

Juros e spread

No período, houve uma alta para 40,6% ao ano nos juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, uma elevação de 0,2 ponto percentual no mês –o crescimento foi de 10,9 pontos em 12 meses.

Nos recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve recuo de 1,7 ponto no mês, a 10,2%, com elevação de 2,2 pontos em 12 meses.

O spread bancário, diferença entre o custo de captação das instituições e o valor cobrado nos empréstimos ao público, subiu a 28,3 pontos percentuais no crédito livre, sobre 27,5 pontos no mês anterior e 21,5 pontos em agosto de 2021.

No mês passado, a inadimplência no segmento de recursos livres ficou em 3,9%, ante 3,8% em julho.

Na ata da reunião do Comitê de Política Monetária da semana passada, o BC avaliou que não houve mudança substancial nos canais de transmissão de política monetária e que o repasse da alta da Selic para taxas finais de crédito tem ocorrido conforme o esperado, ainda que as concessões para empresas sigam mais robustas que o previsto.

Fonte: Brasil 247

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