Orçamento

Parnamirim realiza Abertura Oficial dos Trabalhos de Elaboração do Plano Plurianual 2026-2029

A Prefeitura de Parnamirim, através da Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças (Seplaf) realizou na manhã desta terça-feira (3) a Abertura Oficial dos Trabalhos de Elaboração do Plano Plurianual Participativo (PPA) 2026-2029 do Município.

O PPA é um dos principais instrumentos do planejamento governamental, é o documento oficial que vai nortear as ações e investimentos da prefeitura para os próximos quatro anos, auxiliando no planejamento estratégico dos objetivos, programas e ações, no sentido de garantir a efetividade das políticas públicas.

O Secretário Adjunto da Seplaf, Rummenigge Marinheiro, falou sobre a importância de fazer um Plano que tenha a participação do povo. “Vamos buscar produzir uma peça transparente, com a participação de todos, não somente da gestão executiva e sim, do legislativo juntamente com o povo”, disse o Secretário.

“Nós acreditamos que com o planejamento e a participação de cada um de nós, iremos construir o nosso PPA, que é tão importante para as políticas públicas da nossa cidade. O Plano Plurianual vai fazer com que a nossa cidade volte ao desenvolvimento sustentável, pois nós conhecemos os problemas de Parnamirim, mas com a participação ativa do povo é que conseguiremos resolver essas dificuldades”, complementou a prefeita Nilda Cruz.

O Plano seguirá um cronograma de construção, que consistirá em realização de reuniões com conselhos e sindicatos, plenárias nos bairros e PPA Virtual, que colherá as demandas do cidadão sem que ele precise sair de casa, garantindo uma maior participação da comunidade. Após esse cronograma, está previsto que no mês de Agosto de 2025 seja feita toda a revisão e elaboração do Plano com base nos dados levantados e, posteriormente, enviado para a Câmara Municipal de Parnamirim para aprovação.

Presentes no evento estiveram a vice-prefeita Kátia Pires, a vereadora Rárika Bastos representando a Câmara Municipal de Vereadores de Parnamirim e demais autoridades municipais.

Parnamirim realiza Abertura Oficial dos Trabalhos de Elaboração do Plano Plurianual 2026-2029 Read More »

Prefeito sanciona orçamento de Natal com R$ 5,29 bilhões

O prefeito de Natal, Paulinho Freire (União), sancionou a Lei 7.819/25, que estima em R$ 5,298 bilhões o Orçamento Geral do Município (OGM) para o exercício financeiro de 2025, sendo que R$ 2,93 bilhões são recursos de transferências correntes, como royalties do petróleo, ICMS e FPM. Orçamento Fiscal corresponde R$ 3.657.326.682,63 (69%), enquanto restante, ou seja, 31% e da Seguridade Social, no valor de R$ 1.641.360.900,00.

A estimativa orçamentária de receita e despesa supera em 9,37% o orçamento municipal do ano passado sendo que a Prefeitura de Natal poderá abrir créditos suplementares até o limite de 40% total da despesa, o equivalente a R$ 2,12 bilhões. Em relação aos encargos, cerca de R$ 2,21 bilhões destinam´-se à despesa com pessoal e quanto aos recursos para investimentos estão previstos R$ 655,9 milhões e R$ 44,5 milhões para amortização de dividas.

A LOA também autoriza o Poder Executivo, através da Secretaria Municipal de Administração, a implantar e executar um sistema de informação, controle e avaliação, destinado a monitorar o desempenho das metas físicas e financeiras da Lei Orçamentária Anual, com sazonalidade quadrimestral, preconizando o controle social.

Segundo a LOA, que publicada no “Diário Oficial do Município” da terça-feira (21), os vereadores poderão destinar, no máximo, 50% do valor total de suas emendas individuais, no âmbito do orçamento impositivo, para uma única Secretaria Municipal. As emendas Parlamentares do Orçamento Impositivo do ano de 2025, poderão ser remanejadas, até o dia 30 de junho, por meio de ofício a ser encaminhado ao Gabinete Civil do Município.

Já nos casos de emendas parlamentares individuais de parlamentares que não se reelegeram para a legislatura 2025/2028, o remanejamento deve ser informado diretamente à Presidência da Mesa Diretora da Câmara, que providenciará o envio para o Gabinete Civil.

Durante a votação do orçamento na Câmara Municipal de Natal (CMN), no ano passado, o então relator, o ex-vereador Raniere Barbosa, informava que cada um dos 29 vereadores de Natal teria direito a cerca de R$ 900 mil em emendas ao Orçamento Geral do Município em 2025. Em 2024 esse valor era de R$ 731 mil.

A Lei Orgânica do Município (LOM) determina o percentual de 2% em cima das receitas tributárias, estimadas em R$ 1,3 bilhão, o que dá cerca de R$ 26,13 milhões em emendas parlamentares. O “Diário Ofical” também traz a a listagem das emendas com o valor e ações beneficiadas com destinação de recursos pelos vereadores.

Despesas do município por funções:

-Legislativa R$ 100,109.987,56

-Justiça R$ 131.860.000,00

-Administração R$ 133.300.000,00

-Segurança R$ 51.202.000,00

-Assist. Social R$ 115.144.000,00

-Previdência R$ 635.310.900,00

-Saúde R$ 1.520.310.200,00

-Educação R$ 948.077.600,00

-Cultura R$ 72.140.960,00

-Urbanismo R$ 980.498.175,07

-Habitação R$ 76.075.000,00

-Gestão Ambiental R$ 11.318.000,00

-Comércio/Serviços R$11.019.000,00

-Desporto/Lazer R$ 19.339.600,00

-Encargos R$ 492.982.160,00

Despesa – R$ 5.298.687.582,63

Fonte: Tribuna do Norte

Prefeito sanciona orçamento de Natal com R$ 5,29 bilhões Read More »

Bancada federal do RN define destinação de R$ 528 milhões em emendas coletivas no orçamento de 2025

Reunião entre os oito deputados federais e três senadores do estado aconteceu nesta terça-feira (3) em Brasília.

A bancada federal do Rio Grande do Norte definiu nesta terça-feira (3) as áreas que vão receber as emendas coletivas em 2025. A reunião entre deputados federais e senadores do estado aconteceu em Brasília.Para o Orçamento Geral da União do próximo ano, serão R$ 528 milhões distribuídos entre saúde, educação, infraestrutura, agricultura, recursos hídricos, rodovias e assistência social.

Além disso, cada um dos oito deputados federais terá direito a R$ 37 milhões em emendas individuais, enquanto os três senadores poderão destinar R$ 72 milhões, cada um.“Acredito que pudemos, com união e pensando no interesse coletivo, definir as prioridades para o Rio Grande do Norte. Diferentes áreas serão contempladas de forma a beneficiar todo estado e a nossa população”, comentou o deputado Robinson Faria (sem partido), coordenador da bancada.Foram definidas três obras que estão em andamento: a conclusão da Estrada da Produção, entre São Tomé e Cerro Corá; o Hospital Municipal de Natal; e a manutenção dos trechos em processo de federalização da BR-104.

Outras oito emendas serão destinadas a diferentes setores:

  • MAC (Financiamento da Média e Alta Complexidades),
  • PAP (Piso de Atenção Primária à Saúde)
  • equipamentos para a saúde;
  • MEC (Ministério da Educação) e Ensino Superior com a Ufersa e a UFRN;
  • MDS (Ministério de Desenvolvimento Social) para custeio na área de assistência social;
  • infraestrutura da Região Metropolitana de Natal;
  • infraestrutura no Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca), para abastecimento e recursos hídricos;e a área rural, por meio da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – empresa pública).

Os valores distribuídos para cada área, no entanto, ainda serão definidos até esta quinta-feira (5), segundo informou o deputado Fernando Mineiro (PT).

Os deputados e senadores tinham ouvido propostas de emendas feitas por prefeitos, pela governadora e representantes de universidades e outras entidades na última segunda-feira (2), em Natal.

Entre as demandas destacadas na reunião estavam investimentos em saúde, infraestrutura e turismo.

A governadora Fátima Bezerra (PT) pediu recursos para a continuidade do programa de recuperação de rodovias estaduais e para a construção do Parque da Costeira, na Via Costeira, em Natal. O fortalecimento da agricultura familiar foi outra prioridade apresentadas pela gestora.

Os prefeitos de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), e de Mossoró, Alysson Bezerra (União), solicitaram recursos para hospitais municipais. O de Natal foi contemplado.

O turismo foi outra área destacada, com o presidente do Sistema Fecomércio, Marcelo Queiroz, pedindo investimentos em divulgação turística para impulsionar o setor.

Foto: Divulgação

Fonte: G1

Bancada federal do RN define destinação de R$ 528 milhões em emendas coletivas no orçamento de 2025 Read More »

Governadora apresenta emendas com projetos prioritários do Governo ao OGU

Os pleitos visam o desenvolvimento de áreas estratégicas: infraestrutura rodoviária, agricultura familiar, recursos hídricos e turismo

A governadora Fátima Bezerra apresentou à bancada federal do Rio Grande do Norte, em reunião que ocorre na manhã desta segunda-feira (2), no Hotel Barreira Roxa (Via Costeira), os pleitos para indicação de emendas de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) de 2025, destinadas às obras e projetos prioritários para o Estado.

Fátima Bezerra explicou ao coordenador da bancada, deputado federal Robinson Faria (PL), que os pleitos “visam o desenvolvimento de áreas estratégicas que consideramos fundamentais para o progresso econômico e social do Estado”, nas áreas de infraestrutura rodoviária, agricultura familiar, recursos hídricos e turismo.

Fotos: Raiane Miranda

Governadora apresenta emendas com projetos prioritários do Governo ao OGU Read More »

Plano Plurianual chega ao Congresso com foco no social

Chegou ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (30) o projeto do Plano Plurianual (PPA) 2024–2027, que propõe gastos de R$ 13,3 trilhões para atender 88 programas nos próximos quatro anos. A proposta foi entregue pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, em cerimônia no Palácio do Planalto. 

O projeto (PLN 28/2023) será enviado agora para análise da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que neste ano tem como presidente a senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB).

O plano define seis prioridades: 

  • combate à fome e redução das desigualdades; 
  • educação básica;
  • atenção primária e especializada em saúde; 
  • industrialização, trabalho, emprego e renda; 
  • novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); 
  • combate ao desmatamento e enfrentamento da emergência climática. 

Também há cinco agendas transversais, que envolvem mais de um ministério em torno de um mesmo tema: criança e adolescente; mulheres; igualdade racial; povos indígenas; e meio ambiente.

Do total de recursos em quatro anos, R$ 8,885 trilhões sairão do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, de onde vem o dinheiro dos tributos e das receitas com a dívida pública. Um total de R$ 566,2 bilhões virá do investimento das estatais, e R$ 3,883 trilhões de recursos não orçamentários, como operações de crédito, subsídios e incentivos tributários, de acordo com o Executivo.

Ao entregar o projeto a Pacheco, Lula destacou a qualidade da participação social na construção do PPA e afirmou que a classe política deveria dar mais espaço à sabedoria popular. Em seu discurso, Lula lembrou que o Brasil não está imune às mudanças mundiais e disse que o seu governo cuida de todos, mas prioriza os que mais precisam.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou que o documento tem dois marcos fundamentais: o resgate da participação social na definição dos rumos do país e a reconstrução da capacidade de planejamento do Estado brasileiro. 

No Senado, durante a sessão deliberativa desta quarta, Rodrigo Pacheco comunicou aos senadores o recebimento do novo PPA e elogiou a “participação efetiva e direta da sociedade” na concepção das prioridades orçamentárias para os próximos quatro anos.

— Daremos a atenção que o texto exige no Legislativo, levando-se em conta e em consideração as necessidades da população brasileira e os objetivos que temos para assegurar os avanços do nosso país — disse.

Líder do governo Lula no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou que o relator do PPA 2024-2027 na CMO será o deputado federal Bohn Gass (PT-RS).

Participação social

O PPA é a lei que define prioridades para as políticas públicas e estipula o cumprimento de objetivos de quatro em quatro anos. Ele serve para orientar a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) durante o período de abrangência. O governo promete monitorar a execução das políticas públicas que constam no plano e facilitar a fiscalização popular.

O PPA 2024-2027 está orientado pela seguinte visão: “Um país democrático, justo, desenvolvido e ambientalmente sustentável, onde todas as pessoas vivam com qualidade, dignidade e respeito às diversidades”. 

A elaboração da proposta do Poder Executivo, capitaneada pela ministra e ex-senadora Simone Tebet, contou com três fóruns nacionais e reuniões plenárias abertas a toda a sociedade e realizadas nos 26 estados e no Distrito Federal em 2023. No total, segundo o governo, 34 mil pessoas (60% são mulheres) e mais de 300 movimentos sociais participaram dessas plenárias feitas entre março e julho.

Desenvolvimento

Ao todo, a proposta prevê 69 indicadores das mais diversas áreas. Cada indicador terá um intervalo de meta, com o limite inferior chamado de cenário-base, com alguma melhoria, e o limite superior, chamado de cenário desejável, mais otimista. Do total de indicadores, 62 estão distribuídos em três eixos: desenvolvimento social e garantia de direitos; desenvolvimento econômico e sustentabilidade; e defesa da democracia e reconstrução do Estado e da soberania.

Chamados indicadores-chave, os sete restantes englobam objetivos prioritários a serem alcançados até o final de 2027. 

Os seis primeiros parâmetros a serem medidos são: 

  • taxa de extrema pobreza (redução de 20,3% a 54,7%); 
  • razão entre as rendas dos 10% mais ricos e dos 40% mais pobres (redução de 0,83% a 12,2%); 
  • produto interno bruto (PIB) per capita (aumento de 4,3% a 15,6%); 
  • média anual da taxa de desemprego (queda de 28,3% com bom desempenho econômico a alta de 16% em caso de recessão); 
  • emissão de gases de efeito estufa no Brasil (queda de 16,3% a 22,1%); 
  • desmatamento anual no bioma Amazônia (queda de 75% a 80%).

O sétimo indicador-chave é rendimento domiciliar per capita nas grandes regiões, com meta de aumento em todas elas. O PPA prevê fixar uma meta de alta entre 4,3% e 29,7% na Região Norte; de 12,8% a 34,4% no Nordeste; entre 1,7% e 17,2% no Sudeste; de 3,4% a 16,8% no Sul; e expansão entre 3,6% e 19,3% no Centro-Oeste.

Alfabetização e igualdade racial

Segundo o governo, alguns indicadores serão usados pela primeira vez no PPA, como a alfabetização na idade certa, indicador municipal que passará a ser calculado em âmbito nacional. O PPA também medirá a evolução da igualdade racial, por meio do monitoramento de taxa de homicídios de negros, da razão entre o rendimento médio do trabalho de brancos e de negros e da razão entre a frequência de brancos e de negros, de 18 a 24 anos, no ensino superior.

Transparência

O governo promete criar um observatório de monitoramento e de avaliação do PPA, com a participação de representantes de organizações sociais, do setor produtivo e das universidades. Além disso, o Ministério do Planejamento pretende promover seminários a cada quatro meses com especialistas.

Orçamento 2024

O projeto do Orçamento de 2024 (PLOA), que chega ao Congresso nesta quinta-feira (31), terá as ações prioritárias marcadas, mas não estarão blindadas contra contingenciamentos (bloqueios temporários), segundo o Executivo.

Clima

De acordo com o Executivo, o enfrentamento à mudança climática recebeu 20.534 votos na Plataforma Brasil Participativo, criada para receber contribuições pela internet, e foi incluído na lista de prioridades. De 11 de maio a 16 de julho, a página recebeu 8.254 propostas de 1.419.729 participantes.

Leis orçamentárias

O PPA é uma das três leis orçamentárias do Brasil, ao lado da LDO e da LOA. Ele é elaborado a cada quatro anos, sempre no primeiro ano do mandato presidencial, e tem vigência a partir do segundo ano. O PPA define os eixos, as diretrizes e os objetivos estratégicos do governo para o período e aponta os programas e metas que permitirão atingir esses objetivos.

Ele é um guia para os Orçamentos anuais, pois nenhum programa pode constar do Orçamento federal se não estiver previsto no PPA. O plano deve ser entregue ao Congresso Nacional até 31 de agosto, acompanhando a LOA, para debate e votação dos parlamentares. Ele deve ser aprovado pelos deputados e senadores até 31 de dezembro.

Fonte: Agência Senado

Foto: Pedro Gontijo

Plano Plurianual chega ao Congresso com foco no social Read More »