O projeto CINEPET realiza sua 23ª edição, neste domingo (23), proporcionando a inclusão social das famílias multiespécies em um momento de descontração e lazer. O projeto tem realização do Encãotro RN, Praia Shopping e Moviecom Cinemas em parceria com as adestradoras de abordagem positiva de Natal. Esta edição será especial e temática com o lançamento do filme “Barbie.
O CINEPET oferece a possibilidade de os tutores desfrutarem de uma sessão de cinema acompanhados de seus animais de estimação. A sessão é adaptada para a presença dos pets e acompanhada por profissionais especializados em comportamento e linguagem animal, garantindo o bem-estar dos peludos.
O projeto é diferenciado, tendo em vista que é o primeiro no país a reunir numa sala de cinema cães, gatos e humanos, e mesmo que a pessoa não tenha um pet, pode participar da sessão, sendo que todos tem que fazer inscrição antecipada.
A organização do projeto ressalta a importância da conscientização dos tutores, para o foco no bem-estar de seus pets e também no cuidado e atenção com o próximo.
Sobre os Protocolos de Saúde e Avaliação
Visando o bem-estar e o conforto de todos os animais de estimação e tutores que participam da sessão, cada participante passa por uma entrevista prévia onde comprova que seu pet tem as vacinas e antiparasitários em dia. É necessário também responder com sinceridade sobre as questões comportamentais do seu animalzinho para a avaliação de algumas características que a equipe organizadora considera essenciais para que ele fique bem durante a sessão.
SERVIÇO
CINEPET RN
23 de julho, domingo , às 10h,
Moviecom – Praia Shopping
*Para a sessão deste domingo as vagas pets já estão preenchidas, mas o público interessado pode entrar em contato com a produção do projeto para inscrição e avaliação comportamental para as próximas sessões.
O Território KATU Digital, projeto de formação audiovisual teórica e prática, com instalação de um núcleo de equipamentos (câmera fotográfica, lentes, gravador, som, drone e acessórios), realização de um filme e seu lançamento, começou em maio deste ano e segue com suas atividades direcionadas aos potiguaras da comunidade indígena do Katu em Canguaretama, Rio Grande do Norte.
Depois das primeiras atividades e oficinas, realizadas entre maio e junho, os alunos do Projeto Território KATU Digital desenvolveram um filme, em formato de curta-metragem, na primeira semana do mês de julho. Neste processo de aprendizagem, entre pré-produção e filmagem, vivenciaram experiências práticas de concepção, produção e gravação. Com isso, construíram um entendimento mais sólido de como funcionam os mecanismos cinematográficos.
Kailany Cordeiro, uma das alunas do projeto, falou sobre o processo de filmagem: “O filme conta com três núcleos. Os personagens são indígenas e mostramos o cotidiano deles. Foi muito legal participar desse filme porque mostramos pessoas da comunidade, que conhecemos e convivemos.Foi divertido e uma experiência maravilhosa”.
Sobre as oficinas já realizadas, o projeto contou, até agora, com: Introdução ao Cinema e Roteiro: Cinemando, ministrada por Kennel Rogis, que propôs um despertar ao mundo do cinema, impulsionando o olhar crítico para a leitura do audiovisual, além de incentivar o surgimento dos alunos como novos realizadores; Oficina de Fotografia, com Rodrigo Sena e Damião Paz Pixoré, na qual os alunos receberam a câmera profissional do projeto e praticaram exercícios com o equipamento; Oficina de Operação de Drone, com Thamise Cerqueira; e Oficina de Som, com Gustavo Guedes.
A aluna Kailany também falou sobre a importância do projeto: “Para mim, é muito inovador participar dessas atividades, pois eu sempre quis aprender sobre audiovisual. E, além disso, o projeto traz mais visibilidade para a comunidade, que por muito tempo foi esquecida e deixada de lado; nossas tradições e o próprio tupi. Estou muito feliz e aprendendo muito”.
Depois da realização do curta-metragem, o calendário segue com novas atividades, como a Oficina de Edição e Finalização, com Wallace Santos, que oferecerá aos alunos uma formação básica nos programas de edição, utilizando o próprio computador e ilha de edição adquiridos exclusivamente para o projeto.
Outra atividade confirmada na programação é a Oficina de Produção e Desenvolvimento de Projetos, ministrada por Arlindo Bezerra, que apresentará um panorama sobre os aspectos da produção em cinema e as diferentes funções; e, também, como desenvolver e elaborar um projeto, visto que os alunos construíram, ao longo do processo, roteiros muito potentes e possíveis de concorrerem em editais públicos e leis de incentivo. O objetivo maior desta oficina é desenvolver uma inteligência coletiva com a turma para que o Projeto Território KATU Digital possa construir autonomias e desenvolver outras narrativas na continuidade do trabalho em cinema para a Comunidade Potiguara do Katu, agora protagonizado pelos alunos.
Por fim, o cronograma encerra com um planejamento, entre equipe do projeto e alunos, sobre o lançamento do filme na comunidade com uma exibição especial. Na sequência, a ideia é que o curta-metragem participe de outros eventos, como festivais de cinema, exibições em escolas, internet, entre outras possibilidades, para que o conteúdo desse material atravesse fronteiras, ganhe espaço, abrangência, reconhecimento e que reverbere em públicos variados proporcionando um amplo diálogo entre espectadores diversos e seus realizadores.
Sobre o curta-metragem rodado pelos alunos, Kennel Rogis, realizador audiovisual que ministrou uma das oficinas, falou: “Vem um filme muito bonito por aí, que fala sobre o passado e a preservação do meio ambiente. Foi muito especial gravar com eles, pois tudo está diretamente ligado à nossa história. É a história indígena, que, na verdade, é a história de todos nós”, concluiu.
O objetivo principal do Projeto Território KATU Digital é que estas iniciativas impulsionem os alunos na qualificação profissional com um direcionamento ao mercado de trabalho para que, assim, possam contar suas histórias. Um projeto cinematográfico desta natureza reforça, através da linguagem audiovisual, os problemas ambientais que o território atravessa; sendo um espaço de voz coletiva e ampliação de discurso da comunidade do Katu.
Os 15 alunos da comunidade selecionados para a formação do Núcleo de Cinema recebem uma bolsa mensal para contribuir em sua renda ao longo do processo formativo. Ao final do projeto, os equipamentos serão doados para a comunidade e ficarão à disposição dos jovens para que possam produzir e construir novos desdobramentos e narrativas.
Kennel também relatou sua experiência no projeto: “Foi incrível estar nesse lugar, fazendo e pensando um cinema que é deles, com seus próprios filmes e temáticas sobre a ancestralidade indígena”. E completou: “Foi muito enriquecedor perceber a forma em que olham para a própria história, como falam com orgulho do lugar que vivem e como se reconhecem como povos originários”.
A relação da equipe do projeto com a comunidade do Katu teve início em 2007 quando o diretor Rodrigo Sena esteve presente para a produção de fotografias em comemoração ao Dia Nacional dos Povos Indígenas. Dez anos depois, o cineasta retornou à comunidade, já com o produtor Arlindo Bezerra, da BOBOX Produções, para a produção do curta-metragem A Tradicional Família Brasileira KATU, que recebeu o prêmio de Direitos Humanos no Festival de Brasília.
Em 2020, foi realizado o projeto Cinema em Debate – Katu, que circulou por escolas públicas; em 2021, foi realizado Antes do Livro Didático, o Cocar, que venceu o Edital Conexão Juventudes e foi exibido no Curta Kinoforum.
O Núcleo de Cinema está instalado na Escola Indígena Municipal João Lino Dias, espaço central e democrático na comunidade, em uma relação de parceria com o município de Canguaretama: “Teremos visibilidade com essas oficinas e os jovens estão tendo acesso aos meios audiovisuais. É muito importante usar esse conhecimento para divulgar nossa cultura e a luta do nosso povo”, disse o Cacique Luiz Katu, que assina a coordenação didática e pedagógica do projeto.
Sobre a importância dos estudantes nas oficinas, disse: “Com esses jovens empoderados, que estão produzindo seus próprios materiais audiovisuais, quebraremos a invisibilidade”.
Idealizado pela produtora BOBOX Produções, em parceria com a ORI Audiovisual e o Cacique Luiz Katu (liderança indígena da comunidade), o projeto tem patrocínio da NeoenergiaCOSERN e Instituto Neoenergia através do Programa Câmara Cascudo e Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
A ação tem por objetivo possibilitar o acesso à água potável para uso humano e utilização na pecuária e agricultura em áreas rurais do estado, por meio de poços e sistemas simplificados de água
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), repassou mais de R$ 3 milhões para o estado do Rio Grande do Norte promover a perfuração e instalação de 103 poços e sistemas simplificados de abastecimento de água.
A ação tem por objetivo possibilitar o acesso à água potável para uso humano e para a utilização tanto na agricultura como na pecuária em áreas rurais do estado.
“A instalação de poços proporciona segurança hídrica a famílias que vivem em comunidades rurais difusas. São soluções sustentáveis e econômicas para as comunidades. A água atende às necessidades das famílias e o excedente permite a dessedentação animal e a produção agrícola. As famílias passam a ter mais qualidade de vida, mais saúde e mais possibilidades de desenvolvimento de atividades econômicas”, afirma o secretário nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.
Há a estimativa de que a ação alcance 56 municípios potiguares, atendendo a 10.425 famílias em situação de escassez hídrica. Foram prioritariamente beneficiadas comunidades inscritas na Operação Carro Pipa (OCP), listadas pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do MIDR, as quais apresentavam pontos de atendimento na OCP com elevado número de habitantes atendidos, dentro de um raio de 500 metros, além da alta recorrência no atendimento ao longo dos últimos 36 meses.
Atualmente, encontram-se perfurados 236 poços tubulares, estando 74 destes devidamente instalados, com sistema de bombeamento e alimentação por módulos fotovoltaicos, beneficiando 2.844 famílias. No total, com a ação, serão 177 poços instalados.
Os sistemas são constituídos por um reservatório de 5 mil litros para o abastecimento da comunidade, um bebedouro para animais e sistema de módulos fotovoltaicos para alimentação do sistema de bombeamento. O conjunto mostra-se adequado para áreas rurais onde não há o alcance do fornecimento de energia via concessionária local.