Rio Grande do Norte abre mais de 2 mil novos postos formais de trabalho em maio
Nos cinco primeiros meses de 2025, país supera um milhão de vagas com carteira assinada
ORio Grande do Norte fechou o mês de maio com 2.220 novos empregos com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira, 30 de junho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado do ano, entre janeiro e maio de 2025, o Rio Grande do Norte acumula 5.356 novos empregos formais. Como comparação, em 2024, o estado potiguar fechou o ano tendo gerado 34.152 novos postos de trabalho com carteira assinada.
Em maio, o estado apresentou desempenho positivo em quatro grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi a Indústria, que terminou o mês com saldo de 2.974 vagas. Na sequência aparecem os setores de Agropecuária (356), Comércio (349) e Construção (65). Apenas a área de Serviços teve desempenho negativo: -1.524.
As novas vagas no estado potiguar foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino, responsáveis pelo ingresso em 1.040 postos. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 1.513 vagas no Rio Grande do Norte. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado: 1.430.
MUNICÍPIOS – A capital, Natal, foi o município potiguar com melhor saldo em maio, com 510 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 237,6 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado aparecem Mossoró (322), Macaíba (321), Parnamirim (260) e Apodi (171).
NACIONAL – O Brasil superou a marca de um milhão de vagas de emprego com carteira assinada em cinco meses de 2025. São 1.051.244 de vagas geradas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 1,62 milhão de vagas. Só no mês de maio, foram quase 149 mil (148.992) postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,2 milhões. É o maior da série histórica.
DESTAQUES DO ANO – O setor de Serviços foi o maior gerador de postos no ano, acumulando 562.984 vagas de emprego geradas, um crescimento de 2,44%, seguido da Indústria (+2,35%), que vem se destacando no ano, criando 209.685 postos de trabalho principalmente na fabricação de produtos alimentícios (+22.757); máquinas e equipamentos (+14.675); produtos de metal, exceto máquinas (+13.236); e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (12.919). A Construção gerou 149.233 (+5,22%), a Agropecuária 72.650 (+4,04%) e o Comércio 56.708 (+0,54%).
MAIO – O saldo do emprego em maio foi positivo em todos os setores da economia nacional, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 70.139 vagas, crescimento de 0,30%; o Comércio com saldo de 23.258 (+0,22%); Indústria, com geração de 21.569 postos (+0,24%); Agropecuária, que gerou 17.348 (+0,94%) empregos; e Construção com 16.678 (+0,56%) vagas criadas no mês.
ESTADOS – Entre os estados, os maiores geradores de emprego foram São Paulo (+33.313), Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. O saldo negativo foi verificado apenas no Rio Grande do Sul, com -115 vagas de emprego em maio.
GRUPOS POPULACIONAIS – No mês, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287). O emprego também foi maior para pessoas com nível médio (113.213) e para pardos (116.476). Ao grupo PCD, o saldo ficou positivo em 902 postos de trabalho.
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