24 de setembro de 2025

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Governo lança segunda etapa do programa de restauração de rodovias estaduais no RN

Com ordens de serviço para recuperar 664,8 RN chegará ao final da atual gestão com mais da metade das estradas recuperadas

Após entregar 1.400 quilômetros de estradas recuperadas na primeira etapa do Programa de Restauração de Rodovias Estaduais, desde 2019, o Governo do RN assinou nesta terça-feira (23) as ordens de serviço para recuperação de mais 664,8 quilômetros, o que, no total, vai representar mais da metade de toda a malha viária do Estado que é de 3,6 mil quilômetros. O valor do investimento nesta segunda fase é de R$ 621,5 milhões e contempla seis contratos com empresas especializadas para a elaboração de projetos e execução das obras de recuperação funcional e recapeamento de 38 trechos da malha viária.

As obras incluem reconstrução, restauração e recapeamento dos trechos nas diversas regiões, abrangendo os distritos rodoviários de Mossoró, Santana do Matos, Caicó, João Câmara, Nova Cruz, Natal e Pau dos Ferros.

“O trabalho de recuperação da malha rodoviária do RN segue melhorando as estradas e dando maior conforto e segurança para os potiguares e visitantes do estado”, afirmou a governadora Fátima Bezerra. “Estamos renovando mais da metade de todas as estradas do RN, o que somará mais de 2 mil quilômetros. Estradas que estavam em condições precárias há muitos anos. Trabalhamos com determinação e já concluímos mais de 1.400 quilômetros. E vamos entregar, até 2026, mais 664 quilômetros. Isso é infraestrutura, é respeito às pessoas, é a realização de sonhos de décadas do nosso povo, trazendo mais infraestrutura para o turismo, agropecuária, indústria e comércio, do Oeste à capital, da Costa Branca ao Seridó. É desenvolvimento econômico e social para o RN”, conclui a governadora.

Fotos: Heros Lucena/ASSECOM

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Senado barra “PEC da Blindagem” e dá recado contra privilégios

O Senado decidiu dar um basta à chamada “PEC da Blindagem” nesta quarta-feira (24). A proposta, que já havia passado na Câmara, queria dificultar a abertura de processos criminais contra deputados e senadores, exigindo autorização da própria Casa em votação secreta. Na prática, seria um retrocesso que blindaria políticos acusados de corrupção e outros crimes.

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o texto foi rejeitado por unanimidade: 26 votos contra, nenhum a favor. O relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), chamou a PEC de “golpe fatal” contra a credibilidade do Congresso, lembrando que o mandato já tem garantias suficientes para proteger a atividade parlamentar. Para ele, o real objetivo da proposta era livrar políticos de investigações e processos sérios.

Senadores de diferentes partidos se uniram nas críticas. Alguns apelidaram a PEC de “da Bandidagem”, “do Escudo da Corrupção” e até “PEC dos Intocáveis”. O presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), disse que o texto era um desrespeito ao eleitor. Agora, a proposta segue para o Plenário do Senado, onde a expectativa é de rejeição definitiva. Para a população, fica claro: se tivesse passado, a medida aumentaria ainda mais a distância entre a classe política e os brasileiros comuns.

Foto: Geraldo Magela

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SUS amplia acesso à mamografia a mulheres de 40 a 49 anos

Exame poderá ser feito sob demanda mesmo sem sintomas, em decisão com o profissional de saúde. Medida pretende ampliar a detecção precoce do câncer de mama

Governo do Brasil vai garantir o acesso à mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS) a mulheres de 40 a 49 anos, mesmo que elas não apresentem sinais ou sintomas de câncer. Essa faixa etária concentra 23% dos casos da doença e a detecção precoce aumenta as chances de cura. A medida integra um conjunto de ações anunciadas nesta terça-feira, 23 de setembro, pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde).

Os anúncios são voltados à melhoria do diagnóstico e assistência, com início do atendimento móvel em 22 estados pelo programa Agora Tem Especialistas e a oferta de medicamentos mais modernos. A recomendação para as mulheres a partir dos 40 anos é que o exame seja feito sob demanda, em decisão com o profissional de saúde.

A paciente deve ser orientada sobre os benefícios e desvantagens de fazer o rastreamento. Mulheres nesta idade tinham dificuldade com o exame na rede pública de saúde em função da avaliação de histórico familiar ou necessidade de já apresentar sintomas. Apesar disso, as mamografias no SUS em pacientes com menos de 50 anos representam 30% do total, equivalente a mais de 1 milhão em 2024.

Garantir a mamografia a partir dos 40 anos no SUS é uma decisão histórica. Estamos ampliando o acesso ao diagnóstico precoce em uma faixa etária que concentra quase um quarto dos casos de câncer de mama. Enquanto alguns países erguem barreiras e restringem direitos, o Brasil dá o exemplo ao priorizar a saúde das mulheres e fortalecer o sistema público”, afirmou o ministro Alexandre Padilha.

Outra medida é a ampliação da faixa etária para rastreamento ativo, quando a mamografia deve ser solicitada de forma preventiva a cada dois anos. A idade limite, que até então era de 69 anos, passará a ser de até 74 anos. Quase 60% dos casos da doença estão concentrados dos 50 aos 74 anos e o envelhecimento é um fator de risco.

PRÁTICAS INTERNACIONAIS — A ampliação do acesso à mamografia aproxima o Brasil de práticas internacionais, como as adotadas na Austrália, e reforça o compromisso em garantir diagnóstico precoce e cuidado integral às mulheres brasileiras. O câncer de mama é o mais comum e o que mais mata mulheres, com 37 mil casos por ano.

AMPLA COBERTURA — Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou aproximadamente 4 milhões de mamografias para rastreamento e 376,7 mil exames diagnósticos. Esses números refletem a manutenção de uma ampla cobertura no país, reforçando a importância do rastreamento e do diagnóstico precoce para salvar vidas e garantir mais qualidade na atenção à saúde das mulheres.

AGORA TEM ESPECIALISTAS — No mês de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, em outubro, o Ministério da Saúde fará uma grande mobilização, com a oferta de 27 carretas de saúde da mulher em 22 estados. A ação integra o programa Agora Tem Especialistas, voltado à expansão do acesso a consultas, exames e cirurgias para redução do tempo de espera no SUS.

UNIDADES MÓVEIS — As unidades móveis vão oferecer uma ampla gama de serviços para diagnóstico precoce de câncer de mama e de colo do útero, incluindo mamografia, ultrassonografia, punção e biópsia de mama, colposcopia e consultas médicas presenciais e por telemedicina. A expectativa é alcançar até 120 mil atendimentos ao longo do mês, com investimento de R$ 18 milhões.

AGORA TEM ESPECIALISTAS — No mês de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, em outubro, o Ministério da Saúde fará uma grande mobilização, com a oferta de 27 carretas de saúde da mulher em 22 estados. A ação integra o programa Agora Tem Especialistas, voltado à expansão do acesso a consultas, exames e cirurgias para redução do tempo de espera no SUS.

UNIDADES MÓVEIS — As unidades móveis vão oferecer uma ampla gama de serviços para diagnóstico precoce de câncer de mama e de colo do útero, incluindo mamografia, ultrassonografia, punção e biópsia de mama, colposcopia e consultas médicas presenciais e por telemedicina. A expectativa é alcançar até 120 mil atendimentos ao longo do mês, com investimento de R$ 18 milhões.

MEDICAMENTOS DE PONTA — A partir de outubro, o SUS vai oferecer novos medicamentos para o tratamento do câncer de mama. Um deles é o trastuzumabe entansina, indicado para mulheres com câncer de mama que ainda apresentam sinais da doença mesmo após a primeira fase do tratamento com quimioterapia antes da cirurgia. O outro grupo são os inibidores de ciclinas (abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe), recomendados para pacientes com câncer de mama avançado ou metastático, quando a doença já se espalhou para outras partes do corpo, e que têm receptor hormonal positivo e negativo. “Estamos incorporando medicamentos de última geração ao SUS, com negociações que garantiram até 50% de desconto. Isso significa que milhares de mulheres terão acesso a terapias modernas, que em outros países só chegam a quem pode pagar. Essa é a diferença de um sistema universal: aqui, saúde é direito e não privilégio”, disse Padilha.

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