Cultura

Bardallo’s celebra 18 anos de boemia neste final de semana

O Bardallo’s Comida & Arte dá prosseguimento à  programação comemorativa em celebração aos 18 anos de boemia. As comemorações seguem até o dia 29, sempre a partir das 18h com uma programação que inclui exposição, muita música e sorteio.

Localizado na rua Gonçalves Lêdo, na Cidade Alta, o espaço integra o perímetro cultural do Beco da Lama, e foi criado pelo empreendedor e carnavalesco Lula Belmont com o objetivo de ser um reduto das artes.

“A necessidade de criar o bar veio através do meu envolvimento com a arte e com a cultura. A ideia era ter um espaço que abraçasse a música, as artes plásticas, a literatura e outras expressões artísticas. Chegar aos 18 anos de história é uma alegria muito grande, principalmente pela pluralidade da programação e do público que frequenta”, declara Lula Belmont. 

A festividade começou na noite de quinta-feira (27) com a tradicional Quinta Discow e a discotecagem de Dj Samir Lemos. Na noite, o público foi apresentado à nova estrutura do espaço.

“Para festejar essa maioridade, nada melhor do que entregar ao nosso público um Bardallo’s ainda melhor, por isso, fizemos uma reforma onde construímos um novo lounge para atender as pessoas que transitam pela rua. Fizemos também uma nova rampa de acesso para dar mais comodidade e um novo palco para valorizar ainda mais os artistas que se apresentam aqui”, completa Lula.

Nesta sexta-feira, a animação fica por conta da cantora Jaina Elne que vai fazer um show repleto de MPB e muito samba. O encerramento da festividade no sábado, 29, terá muito samba com Rosas na Cartola e discotecagem de Dj Sogos. Com contribuição de R$10, o público poderá participar do sorteio de um Balaio Cultural com 18 itens, dentre eles obras de arte de vários artistas e bebidas. Sorteio será realizado no sábado.

A festa de 18 anos do Bardallo’s  inclui ainda a Exposição Coletiva ” Santa Ceia” onde 11 artistas apresentam releituras/ versões da obra “A última Ceia” de Leonardo Da Vinci. Mais informações através do perfil no Instagram: @bardallosnatal.


SERVIÇO

BARDALLO’S  18 ANOS

De 27 a 29 a partir das 18h

Bardallo’s Comida & Arte – R. Gonçalves Lêdo, 678 – Cidade Alta

SERVIÇO

BARDALLO’S  18 ANOS

De 27 a 29 a partir das 18h

Bardallo’s Comida & Arte – R. Gonçalves Lêdo, 678 – Cidade Alta

Programação: 

Dia 28: Show de Jaina Elne

Dia 29: Encerramento da festividade terá muito samba com Rosas na Cartola e discotecagem de Dj Sogos.

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Coletivo CIDA celebra  Dia Internacional da Dança com apresentações no TAM

Em comemoração ao Dia Internacional da Dança, celebrado dia 29 de abril, o Coletivo CIDA (RN) volta a apresentar seu novo espetáculo Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão no Teatro Alberto Maranhão, em Natal, nesta sexta-feira (28) de forma gratuita com tradução para Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição. 

Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão faz parte de uma criação cênica sequenciada assinada pelo coreógrafo René Loui, que conta com interlocução dramatúrgica de Jussara Belchior (SC), pesquisadora da dança. O projeto traz no elenco nomes que são referências para as artes cênicas norte-rio-grandense: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araújo, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira.

“As questões abordadas em ‘Insanos e Beija-Flores’ colocam em debate o pensamento eugênico, o preconceito, os limites entre a insanidade e arte na sociedade. Falamos também sobre o silêncio instaurado sem qualquer humanidade que inviabiliza, violenta e extermina a vida de diferentes indivíduos”, declaram Arthur Moura (produtor do CIDA) e René Loui (coreógrafo e intérprete). 

Trilogia

Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão faz parte de uma trilogia que vem sendo pensada desde 2019. A primeira obra intitulada Corpos Turvos é um grito de socorro para que corpos pretos, pobres, periféricos, soropositivos, corpos pertencentes da ampla comunidade LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência deixem de ser números.

Na segunda parte, nomeada Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é Meu Nome, o CIDA continua abordando coreograficamente sobre as individualidades, vivências e identidades de cada um dos intérpretes, mas agora com a presença de Stella do Patrocínio, mulher preta que viveu por quase 30 anos em ambiente manicomial. 

O ato final é livremente inspirado na vida e obra de Arthur Bispo do Rosário, mais conhecido como Bispo do Rosário, o espetáculo conta as perspectivas desses seis diferentes indivíduos que convivem num porão e há anos reinventam todas as coisas da Terra. Cada um deles, uma história.

Nascido em Japaratuba, no estado de Sergipe, em 1909, Bispo do Rosário carregava todos os estigmas de marginalização social, ainda vigentes em nossa sociedade. Homem negro, pobre, louco para uns, viveu asilado em um manicômio por 50 anos. Sua obra propunha a ressignificação do universo para ser apresentado no dia do juízo final, e não era visto por ele como arte, era missão. 

Os três espetáculos complementam-se, mas podem ser vistos, ouvidos e sentidos de modo independente ou em qualquer ordem.

Uma temporada para não esquecer

Ao longo da temporada, mais de 1.600 pessoas assistiram ao novo trabalho do grupo artístico radicado em Natal. A obra tem recebido muitos feedbacks positivos e impactado também os intérpretes. 

Para a intérprete e co-fundadora Rozeane Oliveira, a temporada tem sido marcante. “Estamos iniciando as comemorações dos sete anos de existência do Coletivo CIDA da melhor forma! Essa temporada tem sido incrível! Estar ao lado de artistas tão grandiosos e poder partilhar o palco com eles é de uma imensidão inexplicável. Dançar no TAM para tantas pessoas foi outra experiência ainda mais maravilhosa, e poder retornar aos palcos de Mossoró, levando essa obra que é muito significativa, sem dúvida, foi outro presente para nós”, declara Rozeane Oliveira.

A intérprete Jânia Santos avalia a temporada como provocadora de reflexões. ”Essa temporada fez surgir uma série de pensamentos sobre o estar e sobre o ser. ‘Insanos e Beija-flores’ foi mais uma nova experiência de me perceber de forma diferente como bailarina, intérprete e pessoa. Isso foi muito grandioso, e ter o teatro cheio onde você mora é maravilhoso. Estamos criando em movimento uma história que lida com o sentir a angústia, a dor e o desprezo do outro. Esta é a nossa vivência, e também, a história de tantas outras pessoas, e precisa ser sentida”, comenta Jânia.

O público natalense pode assistir o espetáculo meditante retirada do ingresso no local 1 hora antes das apresentações. Nesta sexta-feira (28), haverá duas apresentações: uma às 15h para escolas e instituições cadastradas em: linktr.ee/coletivocida, e às 20h para o público geral. Em junho, o grupo realiza temporada no Rio de Janeiro, no Sesc Copacabana. 

Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro

Esta obra é uma iniciativa do Coletivo CIDA contemplada pelo Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro – 2022 que conta com recursos do Ministério da Cultura e Governo do Brasil.

Criado com o objetivo de fomentar a criação artística de montagens inéditas no campo do teatro, o prêmio tem investimento de um milhão quatrocentos e trinta mil reais. Foram selecionados 10 projetos, entre eles o novo trabalho do Coletivo CIDA com nota máxima na Região Nordeste.

Sobre o CIDA
 

O Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA ) é um núcleo artístico de dança contemporânea e performance, fundado no ano de 2016 por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.

Todas as informações sobre o CIDA podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do coletivo. Acesse: www.coletivocida.com.br ou acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida.

SERVIÇO

Coletivo CIDA apresenta Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão no TAM
Local: Teatro Alberto Maranhão (Praça Augusto Severo, s/n – Ribeira)
Dia 28 apresentações às 15h e 20h
Acessibilidade: Tradução para Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição
Duração aproximada: 60 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Quantidade de ingressos: 582 (por sessão)

Fotos: Brunno Martins

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Começou nesta quarta o recebimento de projetos culturais da Lei de Incentivos Fiscais 

A Prefeitura do Natal, através da Secretaria de Cultura (Secult/Funcarte), abriu nesta quarta-feira (26) o período para recebimento de projetos da Lei de Incentivos Fiscais, do Programa Djalma Maranhão. Para o ano de 2023, o investimento da Prefeitura por meio de Renúncia Fiscal para projetos culturais será da ordem de R$ 14.491.260,00. As inscrições vão até o dia 26 de outubro.

Para este ano continua o limite de quatro projetos por proponente, desde que a soma não ultrapasse 2% do valor da renúncia, fixado em R$ 289.825,20. A limitação individual não será aplicada aos projetos que exijam a realização de obras em imóveis tombados localizados no bairro histórico Ribeira, em Natal/RN, que tenham por finalidade a promoção das áreas definidas.

Toda a documentação necessária para apresentação de projetos, encontra-se no www.blogdafuncarte.com.br e também pode ser solicitada através do e-mail. 

Para as inscrições dos projetos se faz necessário o número do CMEC (Cadastro Municipal de Entidade Cultural) no currículo cultural do proponente. Caso o produtor ainda  não seja cadastrado, a inscrição pode ser realizada de forma virtual no www.blogdafuncarte.com.br .

Principal motor de impulsionamento da cultura potiguar, o Programa Djalma Maranhão utiliza a Renúncia Fiscal do Município e propicia centenas de projetos nos mais diversos segmentos. Eventos nas áreas da Dança, Música, Espetáculos Infantis, Cinema, Literatura, Festivais, Gastronomia, São João, Blocos e Prévias de Carnaval  e Gravação de DVDs são financiados pelo programa municipal.

Em 2022 foram apresentados 126 projetos, sendo 96 projetos aprovados e 94 projetos captados recursos. Dúvidas através do e-mail: [email protected] e pelo telefone da instituição que também é whatsapp: 98898-4082. O horário de atendimento é das 8h às 14h. de segunda a sexta.

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“FJA 60 Anos – Abril das Artes” celebra mulheres, poesia, teatro e circo no TAM

Com entrada gratuita, evento terá apresentações artísticas e homenagens nesta sexta-feira (14) a partir das 18h30

A Secretaria Extraordinária de Cultura e a Fundação José Augusto realizam nesta sexta-feira (14/04) no Teatro Alberto Maranhão, a partir das 18h30, o evento “FJA 60 Anos- Abril das Artes”, comemorativo à criação do órgão estadual da Cultura e que reúne uma celebração coletiva ao Dia das Mulheres (8/03), ao Dia da Poesia (14/03), ao Dia Internacional do Teatro, ao Dia Nacional do Circo (27/03) e ao Dia Estadual do Teatro Potiguar (11/04).

A celebração será iniciada na frente do TAM com o espetáculo “Ubu: O que é Bom tem Que Continuar!” com encenação dos grupos teatrais Clowns de Shakespeare, do Facetas, Mutretas e Outras Histórias e do Asavessa. Os espectadores serão convidados a se deslocar pelo átrio do teatro por um trio circense da Tropa Trupe, com pernas de pau, monociclos e malabares para assistir ao jogral poético “Poesia é Vida, SPVA é Luta”, da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins (SPVA).

Além da solenidade oficial, com a presença das autoridades, haverá uma homenagem a 16 mulheres potiguares escolhidas que se destacaram em seus setoriais artísticos e a exibição de sete vídeos de sete poetas homenageadas pela Secult/FJA no Dia Internacional da Mulher.

O “FJA 60 Anos- Abril das Artes” será encerrado com uma apresentação especial da cantora e compositora Cida Lobo e da intérprete Mariângela Figueiredo, irmã do teatrólogo Jesiel Figueiredo, homenageado no Dia Estadual do Teatro.

Dia do Teatro Potiguar

O Dia Estadual do Teatro Potiguar, uma das datas celebradas no evento, é uma Iniciativa do deputado estadual Francisco do PT, cuja Lei Nº 11.158, de 20 de junho de 2022, instituiu o dia 11 de abril como o “Dia Estadual do Teatro”, em homenagem ao ator e produtor cultural Jesiel Figueiredo.

Mulheres homenageadas

A Secult/FJA entregará o certificado que presta tributo a 16 mulheres potiguares escolhidas pelos seus setoriais artísticos por ocasião do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. São elas: Catarina Calugueira (Teatro de Bonecos), Liana Duarte (Movimento Junino), Rizolete Fernandes (Livro, Literatura, Leitura e Biblioteca), Fátima Cruz (Rádios Comunitárias), Sânzia Pinheiro (Artes Visuais), Dona Maria Preta (Culturas Populares), Dodora Cardoso (Música), Lenilda Santos (Teatro), Mãe Marlene de Oxum Opará (Igualdade Racial), Dênia Cruz (Audiovisual), Catarina Campello (Circo), Rosa Régis (Literatura de Cordel), Cristina Medeiros (Movimento Carnavalesco), Mestra Sorvetinho (Capoeira), Wanie Rose (Dança) e Suzete Sales (Forró de Raiz).

Na oportunidade também serão apresentados os vídeos produzidos pela Secult/FJA que homenageiam as poetas Eva Potiguara, Anchella Monte, Rosy Nascimento, Gaby Varela, Renata Marques, Fabiane Marques e Suindara exibidos nos canais da FJA em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

Celebração e protagonismo

A Secretária Extraordinária de Cultura Mary Land Brito destacou o protagonismo feminismo da comemoração: “Será uma noite para celebrar a nossa fruição artística, apreciando as diversas linguagens. Uma grande homenagem a 16 mulheres cuja escolha foi realizada democraticamente pelas 16 câmaras setoriais que representam diversas linguagens artísticas e que reconhecem o trabalho e a contribuição que essas mulheres têm feito para a nossa cultura.”

“Estamos celebrando os 60 Anos da nossa Fundação José Augusto com muito orgulho e alegria junto à sociedade civil que constrói conosco as nossas políticas públicas. Comemorar, ao lado das mulheres, poetas, do setorial do teatro e do circo, com uma programação rica que simboliza resistência, é realçar a grandiosa dimensão da cultura do Rio Grande do Norte. Celebramos também o primeiro 11 de abril , Dia do Teatro Potiguar, a partir da Lei 11.158, idealizada pelo Deputado Francisco do PT”. Convidamos todos e todas para esta grande noite no TAM”, enfatiza o Diretor-Geral da FJA, Gilson Matias.

“Ubu: O que é bom tem que Continuar”

“Ubu: O que é bom tem que Continuar”!, que será encenado na Praça Augusto Severo, em frente ao TAM, é uma obra teatral de rua popular, criada pelos grupos potiguares Clowns de Shakespeare, Facetas e Asavessa. Concebida para ser apresentada em todos os lugares, a obra é apresentada em espaços abertos ou fechados. Tem como ponto de partida as personagens Pai e Mãe Ubu, da clássica obra Ubu Rei, de Alfred Jarry. Situando-se como uma possível continuação do trabalho de Jarry, a obra desloca esses personagens para um país/lugar-nenhum com ares latino-americanos.

“FJA 60 Anos – Abril das Artes”

Data: Sexta-Feira (14/04)

Horário:18h30

Local: Teatro Alberto Maranhão

Entrada gratuita. Ingressos devem ser retirados até 17h30 na bilheteria do TAM

Programação

Espetáculo teatral “Ubu: O que é bom tem que Continuar!”

18h30/Praça Augusto Severo

Intervenção circense da Tropa Trupe

19h40/ Átrio do TAM

Jogral “Poesia é Vida, SPVA é Luta”

19h40/ Átrio do TAM

Vídeos das Poetisas Potiguares

20h/ Palco do TAM

Pocket Show com Mariângela Figueiredo

20h15/ Palco do TAM

Solenidade Oficial

20h45/ Palco do TAM

Pocket Show com Cida Lobo

21h15/Palco do TAM

Foto: Joana Lima

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Natal tem cardápio cultural variado neste final de semana

A agenda cultural da Prefeitura do Natal reúne uma programação variada e produzida 100% por artistas potiguares. Através da Lei Djalma Maranhão de Incentivo, de Editais e Seleções Publicas, a Prefeitura fomenta a Economia Criativa com programação de qualidade e para toda a família. 

A abertura teve início ontem (13) no Belch Bar @belchbar, com exposição “Lugar de Quadro é na Exposição” e artistas convidados como Letícia Paregas, Rosa MC, Carlos Sérgio Borges e Cadu Araújo. A entrada é gratuita. Início: 20h

PROGRAMAÇÃO NO CENTRO HISTÓRICO
O Centro Histórico de Natal reúne caldeirão de ritmos neste fim de semana. Da percussão passando pelo Hip Hip e o Rock, tem programação para todos os gostos e estilos.

“JUNTES E MISTURADAS” NO RUY PEREIRA
Na sexta-feira (14) tem o projeto “Juntes e Misturadas”, a partir das 17h30, no Espaço Cultural Ruy Pereira. Apresentação de Don Cardoso & Seus Metais, Afoxé Estrela do Amanhã e Ale du Black movimentam a noitada no território criativo do Centro. O evento tem apoio da Prefeitura do Natal, através da Secretaria de Cultura (Secult-Funcarte) e a entrada é franca. 

ROCK NO BARLACOBACO
No sábado, também no Centro Histórico, tem show de Luan Bates e Dj Ilton, dentro do projeto “Rock in Rocket”, que tem apoio da Prefeitura do Natal e acontece no Barlacobaco, com entrada gratuita. Início: 20h.

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Fundação José Augusto: 60 anos de história para a cultura potiguar

Criada em 8 de abril de 1963, a FJA é responsável por desenvolver, incentivar, apoiar, difundir, estimular e documentar as atividades culturais do RN

A Fundação José Augusto (FJA) completou 60 anos neste sábado (8/04). Juntamente com a recém criada Secretaria Extraordinária da Cultura, com a gestão da Secretária Mary Land Brito, a Fundação José Augusto, sob a Direção-geral de Gilson Matias, é responsável por desenvolver, incentivar, apoiar, difundir, estimular e documentar as atividades culturais. Compete a instituição também o processo de tombamento do patrimônio histórico e arquitetônico e também do patrimônio cultural imaterial.

Criada no governo Aluísio Alves, pelo Decreto-lei nº 2.885, de 8 de abril de 1963, a Fundação José Augusto nasceu como instituição cultural e de ensino superior. Abrigou incialmente três cursos: Jornalismo, Filosofia e Sociologia. Com o crescimento das universidades públicas, notadamente da UFRN, desvinculou-se da educação formal e concentrou suas atividades na gestão da cultura e na administração de vários equipamentos culturais.

Equipamentos culturais

Sediada na Rua Jundiaí, 641, Natal-RN, a FJA gerencia a Pinacoteca do Estado, o Memorial Câmara Cascudo, o Museu Café Filho, o Forte dos Reis Magos; quatro teatros (Teatro Alberto Maranhão e Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, em Natal, Teatro Lauro Monte Filho, em Mossoró, e o Teatro Adjuto Dias, em Caicó), duas escolas de arte (Instituto de Música Waldemar de Almeida e a Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão), a Biblioteca Estadual Câmara Cascudo, a Orquestra Sinfônica do RN, três corais (Coral Canto do Povo, Camerata de Vozes e Coral Harmus), um parque (Cidade da Criança), uma gráfica (Manibu) e vinte sete Casas de Cultura Popular. No total, são 50 equipamentos culturais e quatro grupos artísticos sob sua administração direta.

O órgão também gerencia dois programas permanentes, um de financiamento da produção cultural e um de apoio às manifestações da cultura popular. O Programa Cultural Câmara Cascudo destina anualmente em torno de R$ 10 milhões para a produção de espetáculos de música, teatro e dança, e para a organização de feiras de livros e de artesanato. O Registro do Patrimônio Vivo (RPV) destina bolsas vitalícias a mestres e grupos artísticos ligados à cultura popular.

Editais históricos e retomadas

Foi responsável pela aplicação de editais importantes para o fomento artístico-cultural do RN o como o Edital de Fomento à Cultura e Pauta Livre (2019), e os emergenciais “Tô em Casa, Tô na Rede”, “Glorinha Oliveira” e a Lei Aldir Blanc (2020), que destinou cerca de R$ 32 milhões para artistas potiguares, cuja produção foi afetada pela pandemia da Covid 19.

A FJA editou três revistas ao longo de sua trajetória: O Galo, de caráter ensaístico, dedicada à reflexão e à divulgação literária; a Preá, dedicada à cultura popular, e a Carcará, dirigida à divulgação do audiovisual potiguar.

Com a reativação da Gráfica Manibu, será retomado o histórico concurso literário Luís Carlos Guimarães destinado a obras poéticas. Nas artes cênicas, a atual gestão do órgão deverá reativar o Centro Experimental de Teatro.

Presidentes e diretores

Nestes 60 anos, a FJA foi administrada pelos presidentes e diretores gerais Diogenes da Cunha Lima, Sanderson Negreiros, Franco Maria Jasiello, Evilasio Leão de Moura, Claudio Emerenciano, Valério Mesquita, Paulo Macedo, Woden Madruga, Iaperi Araújo, François Silvestre, Isaura Rosado, Ana Neuma de lima, Ivanira Ribeiro, Sérgio Cunha de Aragão Mendes, Rodrigo Bico, Crispiniano Neto e Amaury Júnior.

A Fundação José Augusto apresenta nestas seis décadas uma rica história repleta de ações fundamentais para o desenvolvimento da cultura e a preservação da memória cultural do povo do Rio Grande do Norte.

Viva a Fundação José Augusto!

Fotos: Assecom FJA

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Vida em ambiente manicomial é pautada em novo espetáculo do Coletivo CIDA 

Seis diferentes indivíduos vivem há sete anos encarcerados em um porão conhecido como Hospício da Praia Vermelha. É neste cenário que o Coletivo CIDA (RN) ambienta o novo espetáculo Insanos e Beija-flores a Dois Metros do Chão, trazendo para cena o debate sobre a vida em ambiente manicomial. O trabalho será apresentado no Teatro Alberto Maranhão de 6 a 9 de abril de forma gratuita  com tradução para Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição. 

Insanos e Beija-flores a Dois Metros do Chão faz parte de uma criação cênica sequenciada assinada pelo coreógrafo René Loui, que conta com interlocução dramatúrgica de Jussara Belchior (SC), pesquisadora da dança. O projeto foi contemplado no Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro – 2022 e traz no elenco nomes que são referências para as artes cênicas norte-rio-grandense: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araújo, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira.

“As questões abordadas em ‘Insanos e Beija-Flores’ colocam em debate o pensamento eugênico, o preconceito, os limites entre a insanidade e arte na sociedade. Falamos também sobre o silêncio instaurado sem qualquer humanidade que inviabiliza, violenta e extermina a vida de diferentes indivíduos”, declaram Arthur Moura (produtor do CIDA) e  René Loui (coreógrafo e intérprete).

Inspiração em Bispo do Rosário

Livremente inspirada na vida e obra de Arthur Bispo do Rosário, mais conhecido como Bispo do Rosário, o espetáculo conta as perspectivas desses seis diferentes indivíduos que há anos convivem e no porão reinventam todas as coisas da Terra. Cada um deles, uma história.

Nascido em Japaratuba, no estado de Sergipe, em 1909, Bispo do Rosário carregava todos os estigmas de marginalização social, ainda vigentes em nossa sociedade. Homem negro, pobre, louco para uns, viveu asilado em um manicômio por 50 anos.

Sua obra propunha a ressignificação do universo para ser apresentado no dia do juízo final, e não era visto por ele como arte, era missão. Ao longo de 80 anos ele produziu peças com diferentes técnicas, com destaque para a costura e bordado em formas de fardões e estandartes.

Teve seu trabalho apresentado no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro e recebeu vários convites para mostras, o que infelizmente nunca chegou a ser concretizado. Sua missão chegou ao fim no dia 5 de julho de 1989, mas segue sendo preservada no Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro.

“Trazer para dançar conosco em ‘Insanos e beija-flores’ a figura de Bispo do Rosário é expor mais um pedaço podre da nossa história que a arte (sempre ela) tentou salvar. É urgente e importante evocar as existências daqueles que se foram porque elas precisam reverberar até esgarçar e nos mostrar o erro para assim apontar novos caminhos. Me parece que a trilogia não encerra aqui. É uma abertura, uma janela aberta… Os beija-flores desejam cada vez mais o céu”, comenta o intérprete Pablo Vieira.

Apresentação para escolas e instituições de ensino

Com duração aproximada de 60 minutos e classificação indicativa de 14 anos, o espetáculo será apresentado de forma exclusiva para escolas, instituições de ensino, grupos e companhias locais de modo gratuito e acessível, com tradução para Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição, nos dias 06, 07, 08 e 09 de abril, sempre às 10h da manhã, no Teatro Alberto Maranhão. 
 

Mais de 20 instituições já realizaram o cadastro e ainda há disponibilidade de lugares para essa modalidade de apresentações . Cadastro pode ser realizado através do formulário eletrônico disponível no perfil do CIDA no Instagram (@coletivocida) ou pelo link: https://forms.gle/nG8WKi1nRkboMwAT9

Ingressos gratuitos 

Os interessados em assistir o espetáculo poderão retirar o ingresso no local 1 hora antes das apresentações, que acontecem às 20h para o público geral.

Esta obra  é uma iniciativa do Coletivo CIDA  contemplada pelo Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro – 2022 que conta com recursos do Ministério da Cultura e Governo do Brasil.

Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro

Criado  com objetivo de fomentar a criação artística de montagens inéditas no campo do teatro, o prêmio tem investimento de um milhão quatrocentos e trinta mil reais. Foram selecionados 10 projetos, entre eles o novo trabalho do Coletivo CIDA com nota máxima na Região Nordeste.

Sobre o CIDA

O Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA ) é um núcleo artístico de dança contemporânea e performance, fundado no ano de 2016 por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, com objetivo da profissionalização e subsistência através da dança.

Todas as informações sobre o CIDA podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do coletivo. Acesse: www.coletivocida.com.br ou acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida.


SERVIÇO

Coletivo CIDA apresenta ‘Insanos e Beija-flores a dois metros do chão’
Local: Teatro Alberto Maranhão (TAM) 
Dias: 6 a 9 de abril
Horário: 10h para escolas e instituições cadastradas/ 20h para o público em geral
Acessibilidade: Tradução para Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição
Duração aproximada: 60 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Quantidade de ingressos: 582

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Neste fim de semana tem desfile das escolas de samba e tribos de índios no Polo Ribeira

O Carnaval de Natal ainda não acabou. A tradição das Escolas de Samba e Tribos de Índios invade a avenida Duque de Caxias, no Polo Ribeira, nesta sexta-feira (24) e sábado (25). Promovido pela Prefeitura do Natal, o desfile tem início previsto para as 18h com o Cortejo das Tribos (não competitivo) e na sequência as Escolas de Acesso e do Grupo B. No sábado (25), também a partir das 18h, a programação inicia com o Cortejo das Tribos e na sequência o desfile das Escolas do Grupo A.

Participam das tribos Gaviões Amarelo, Apache, Mobralino Mapabu, Tabajara e Tupi Guarani. E as Escolas de Samba Em Cima da Hora, Confiança no Samba, Império do Vale, Grande Rio do Norte, Imperatriz Alecrinense, Asa de Ouro, Batuque Ancestral, Acadêmicos do Morro, Malandros do Samba, Balanço do Morro e Águia Dourada.

A Prefeitura do Natal disponibiliza auxílio financeiro através de seleção pública para as Escolas do Grupo A (R$ 30 mil cada), Grupo B (R$ 20 mil cada), Escolas de Acesso (R$ 10 mil cada). E premiação para Grupo A: 1º lugar R$ 50 mil, 2º lugar R$ 40 mil, 3º lugar R$ 30 mil, 4º lugar R$ 15 mil. No Grupo B a premiação vai do 1º ao quarto lugar variando de R$ 35 mil a R$ 10 mil. As Tribos de Índios, patrimônio imaterial do RN, também receberam auxílio financeiro para o desfile. 

O Polo Ribeira dispõe de arquibancadas para o público e a Passarela do Samba, além de espaço reservado para os jurados que irão escolher os vencedores do Carnaval 2023.

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Secretária Mary Land Brito participa do Fórum Nacional de Cultura em Brasília

A Secretária Extraordinária da Cultura, Mary Land Brito, iniciou neste mês sua agenda oficial à frente da pasta. Nesta segunda (6) e terça (7), a gestora participa da reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, que se realiza em Brasília-DF.

Durante a realização do Fórum Nacional de Secretários de Cultura, Mary Land integra debates importantes para a gestão pública da área como os desafios da Políticas Públicas para 2023, a Conferência Nacional de Cultura, as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, além de uma audiência com a Ministra da Cultura, Margareth Menezes.

A gestão da Fundação José Augusto (FJA) se encontra neste momento em fase de transição administrativa com o escritor Crispiniano Neto na função de Diretor-Geral e Fábio Henrique Lima como Diretor-adjunto. A secretária realizou reuniões com a equipe de coordenadores do órgão para apresentar suas propostas e dinâmicas de trabalho na condução da política cultural para o Estado do RN.

Perfil

A Secretária Mary Land Brito é Mestre em Multimeios pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. É professora, e ex-coordenadora do Curso de Produção Cultural do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFRN Campus Natal-Cidade Alta, tendo como principais disciplinas as relacionadas ao Audiovisual. Foi Coordenadora de Informação e chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Presidência da República em 2015 e 2016. Em cooperação técnica com o Instituto Federal de Brasília – IFB ajudou no processo de implantação dos Cursos Técnicos em Produção de Áudio e Vídeo. Foi coordenadora da Cinemateca Potiguar, projeto de extensão do IFRN Natal-Cidade Alta que atua na preservação, memória e difusão do audiovisual potiguar.

Foto: Natália Sena

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Associação Comercial e Empresarial do RN lança o livro “Ribeira Nua”

O fotolivro Ribeira Nua, uma iniciativa da Associação Comercial do RN (ACRN), que será lançado no dia 09 de novembro,  tem como objetivo gerar um momento de reflexão sobre o bairro da Ribeira e suas condições atuais, reconhecendo seu abandono e a negligência dos poderes públicos por décadas; como também levar às futuras gerações o conhecimento por onde Natal se iniciou e se desenvolveu – sua economia, política, sociedade, tudo o que se passava na Ribeira.

Museu de céu aberto, suas ruas, becos e vielas abrigam um passado glorioso e imponente de nossa cidade, local estratégico na segunda guerra, palco das grandes decisões do estado e de influência na sociedade. O que era bom, bonito e importante, se encontrava na Ribeira. O livro traz em suas fotos a lembrança de diversos momentos vividos neste bairro emblemático.

“Precisamos criar um sentimento de ‘revivenciamento’ à Ribeira, trazer vida para seus dias e gerar uma gama de possibilidades a um dos principais bairros de Natal. Uma sociedade que abandona seu passado não é digna de ter prosperidade em seu futuro, destaca Schiavo Álvares
Presidente da Associação Comercial e Empresarial do RN.

O fotolivro Ribeira Nua tem o patrocínio da Prefeitura do Natal, através da Lei Djalma Maranhão e conta com o incentivo da Unimed Natal e do Getúlio Salles Diagnósticos.

Sobre a Associação Comercial e Empresarial do Rio Grande do Norte (ACRN)

A Associação Comercial e Empresarial do Rio Grande do Norte (ACRN) está localizada na Av. Duque de Caxias, 191, na Ribeira, que sempre foi um bairro importante para os negócios do RN; por isso foi escolhido como sede da Associação Comercial.

Chamada de “Casa do Empresário”, a Associação Comercial e Empresarial do Rio Grande do Norte (ACRN) foi fundada no dia 2 de outubro de 1982 e é um dos principais prédios da história comercial do Estado. De acordo com registros históricos, o edifício demorou quase 5 anos para ser concluído devido à falta de recursos proveniente ainda da Segunda Guerra Mundial. Inaugurado em 1944, o prédio possui elementos característicos das construções do final do século XIX, como as grandes colunas da fachada. Atualmente, a ACRN é uma organização multissetorial que representa e expressa a opinião independente de empresários do comércio, indústria, agropecuária, serviços, finanças e profissionais liberais, de micro, pequena, médias e grandes empresas potiguares.

Foto: Tiago Luma

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