2 de julho de 2024

Sadef se destaca em competição nacional de Halterofilismo

Dois atletas da equipe ainda sonham com classificação para Paris

Dos 14 atletas inscritos, mais da metade voltou com medalhas, de ouro e prata. Resultados que colocaram a Sadef (Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN) no quarto lugar geral na segunda etapa do Circuito Paralímpico de halterofilismo, que reuniu 161 atletas de 10 estados e Distrito Federal em São Paulo.

As mulheres da Sadef deram show, com seis medalhas. Uma delas conquistada por Terezinha Mulato, provando que continua em forma em 27 anos de carreira. Na categoria 67kg, Terezinha levantou 87kg e faturou o ouro. Ela é cadeirante por causa das sequelas da poliomielite, que teve aos 3 anos de idade. Foi a primeira mulher halterofilista a competir oficialmente pelo Brasil, quando a categoria estreou nos Jogos Paralímpicos de Sidney, em 2000. “É uma grande honra fazer parte da história paralímpica do Brasil e seguir competindo e medalhando 27 anos depois do começo de tudo. Agradeço a Deus e a todos que acreditam e me apoiam ao longo dessa jornada incrível”, diz a atleta da Sadef.

Além dela, conquistaram o ouro: Maria Clementino Silva e Júnior França. Ficaram com a prata: Maria Rizonaide, Naira Gomes, Alane Dantas, Edianna Andrade e Pedro Guilherme. A segunda etapa do Circuito Paralímpico de halterofilismo encerrou o ciclo de disputas da modalidade antes dos Jogos de Paris. No próximo dia 11, sai a convocação oficial dos brasileiros que vão para os Jogos Paralímpicos de Paris, e a potiguar Maria Rizonaide e Júnior França ainda seguem com esperança de conquistar uma vaga.

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Julho Verde – Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço faz alerta sobre diagnóstico precoce

Câncer de cabeça e pescoço pode alcançar até 90% de cura. SBCCP alerta para a importância do diagnóstico precoce

A Sociedade Brasileira de Cabeça e Pescoço (SBCCP), em parceria com a Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG Brasil), realiza neste ano a décima edição do Julho Verde. Em 2024, a previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o Brasil é de que surjam 39.550 novos casos de câncer de cabeça e pescoço, incluindo nessa soma os cânceres de cavidade oral, tireoide e laringe. Fique atento! Procurando um especialista na fase inicial da doença, as chances de obter sucesso no tratamento são grandes.
O médico Luís Eduardo Barbalho, cirurgião de cabeça e pescoço e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – SBCCP no RN, destaca casos clínicos de pessoas que tiveram o tratamento precoce e também de pacientes que tiveram um diagnóstico tardio, ficando com sequelas significativas. “As chances de cura para pacientes com tratamento precoce chegam a 90%, enquanto nos casos de atendimento tardio as chances caem para 30%. O diagnóstico precoce é fundamental”, explicou o Dr. Luís Eduardo.

Anualmente, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra casos de cânceres de cabeça e pescoço, denominação genérica de tumores que se originam em regiões das vias aéreo-digestivas, como boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais. Os principais fatores de risco para estes tumores são:
● Consumo de tabaco (todos os tipos de cigarros, charutos e cachimbos) e álcool;
● Má higiene bucal;
● Infecção viral pelo vírus do papiloma humano (HPV), transmitido principalmente através de relações sexuais desprotegidas (inclusive sexo oral);
● Consumo de bebidas quentes, principalmente as tradicionalmente servidas em temperaturas muito altas, como o chimarrão/mate;
● Exposição excessiva ao sol (câncer de lábios, couro cabeludo);
● Exposição durante o trabalho à poeira de madeira, poeira de têxteis, pó de níquel, colas, agrotóxicos, amianto, sílica, benzeno, produtos radioativos;
● Infecção pelo vírus de Epstein-Barr (EBV), que pode causar a mononucleose infecciosa, uma manifestação do vírus transmitida por contato com outras salivas.
Neste contexto, destaca-se o diagnóstico tardio: a cada quatro novos casos, três chegam em estágio avançado da doença, resultando no óbito de cerca de 50% desta população. Por isso, procure um médico ou dentista, caso sejam identificados um ou mais dos principais sintomas e sinais que durem por duas semanas ou mais:
Aparecimento de nódulo no pescoço
Manchas brancas ou avermelhadas na boca
Ferida que não cicatriza em duas semanas
Dor de garganta que não melhora em 15 dias
Dificuldade ou dor para engolir
Alterações na voz ou rouquidão por mais de 15 dias
Esses sinais também são causados por outras condições clínicas. Portanto, é importante conversar com seu médico.
Mesmo após o tratamento, que pode ser realizado com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia, o câncer de cabeça e pescoço pode causar sequelas irreversíveis, mexendo com a estética facial, com a deglutição e alimentação, com a fala e a voz.
A SBACV e a ACBG Brasil trabalham para que, em 2024, a Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço alcance todos os estados do Brasil, abordando tanto a questão da prevenção, quanto do diagnóstico, tratamento e reabilitação. O Julho Verde ocorre do dia 1.º ao 31 de julho, sendo 27/07 o Dia Mundial de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço.

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Professora Nilda dialoga sobre tecnologia visando a construção do plano de governo

A pré-candidata a Prefeitura de Parnamirim, professora Nilda, se reuniu com a gestão e com professores da Escola de Ciência e Tecnologia da UFRN, nesta terça-feira (02), para conversar sobre o tema. O encontro faz parte de uma série de iniciativas visando à construção do Plano de Governo a ser apresentado durante a campanha deste ano. Nilda foi recebida pela vice-diretora Amanda Melissa e pelos professores Efrain Pantaleón- Matamoros e Felipe Macedo Zumba.

O objetivo do encontro foi promover a troca de informações, ouvir experiências e colaborar com a construção de propostas para a área de tecnologia. “Temos realizado encontros nas comunidades, para dialogar com a população parnamirinense, e também conversado com especialistas de diversas áreas. Fiquei muito feliz em saber que a Escola de Ciência e Tecnologia da UFRN que a atual gestão é toda composta por mulheres. É muito gratificante e encorajador ver mulheres competentes ocupando espaços importantes e dando a sua contribuição para a nossa sociedade”, afirmou a professora Nilda.

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