17 de outubro de 2025

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Equipe da Sadef disputa Brasileiro de Taekwondo no fim de semana, em São Paulo

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, vai ser palco, de sexta a domingo, do Campeonato Brasileiro de Taekwondo. E sete potiguares estarão na disputa. São atletas da Sadef, que esta semana, encerraram a preparação para a disputa e seguem confiantes para a capital paulista. “A Sadef já tem tradição nos Brasileiros, e nós treinamos muito para essa disputa. Acredito que vamos com chances de medalhas, especialmente para dois atletas”, diz Rogério Romário, técnico da equipe.

Os atletas em questão são Ricardo Rodrigues, que integra a seleção brasileira e acabou de participar do 2º Camping de Treinamento da Seleção. O encontro reuniu lutadores brasileiros e chilenos, em um trabalho conjunto com uma equipe multidisciplinar. Em maio, Ricardo se destacou no torneio internacional Rio Open, vencendo em sua categoria e sendo eleito melhor atleta masculino do evento.

As mulheres também estão bem representadas na Sadef. Amputada de um braço, em decorrência de uma trombose venosa, Maria Francisca vai em busca do bicampeonato na sua categoria (até 65kg). Além dos títulos em jogo, o Brasileiro é importante para a qualificação de atletas em outras disputas, conta pontos no ranking nacional, e é um dos critérios para a formação da Seleção Brasileira de Parataekwondo de 2026.

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Com apoio do Governo do Estado, Festa do Boi oferece oportunidade de negócios, serviços e lazer

A Festa do Boi 2025 chega com números e novidades que confirmam o evento como a maior exposição agropecuária do Nordeste

Com o investimento estadual em torno de R$ 700 mil em parceria com a Anorc (Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores) para a realização da 63ª Festa do Boi 2025, o Governo do Estado também marca participação na exposição agropecuária, a maior do Nordeste, com a presença dos órgãos governamentais como a Sape, o Idiarn, a Emparn, a Ceasa, a Emater, o Idema, a Sethas, e a Caern. A governadora Fátima Bezerra visitou a feira na tarde desta quinta-feira (16) para conferir as novidades desta edição.

O evento já consolidado no estado potiguar tem a expectativa neste ano de mobilizar em torno de R$ 150 milhões em negócios durante o período da festa. E a participação do Governo do Estado como um dos apoiadores e realizadores do evento visa a valorização do setor como o objetivo de atrair investimentos para o RN.

Foto: Sandro Menezes – Assecom/RN

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Estudantes potiguares criam solução sustentável para enfrentar a seca no semiárido do RN

Projeto desenvolvido no Colégio Monte propõe cápsulas biodegradáveis que ajudam na germinação e irrigação de plantas em solos áridos

Natal (RN) — A criatividade e a consciência ambiental de um grupo de estudantes potiguares estão florescendo mesmo em meio à seca. Alunos do 2º ano do Colégio Monte, em Natal, apresentaram um projeto inovador que propõe soluções sustentáveis para a agricultura no semiárido do Rio Grande do Norte.

O trabalho, intitulado “Germinando a Resiliência no Semiárido Potiguar: Inovação Sustentável para a Reconstrução Agrícola”, foi desenvolvido dentro do Programa Colabore 2025, uma iniciativa pedagógica que estimula os alunos a buscarem respostas criativas para desafios reais da sociedade.

Ciência e empatia contra os efeitos da seca

A proposta nasceu da observação de um problema crônico que há décadas atinge o interior do estado: a seca e seus impactos devastadores na agricultura familiar. A partir de pesquisas e experimentos, os alunos criaram duas tecnologias sustentáveis — as Pílulas-Semente e as Pílulas-Água — que auxiliam na germinação e irrigação de plantas em solos ressecados.

As Pílulas-Semente encapsulam grãos adaptados à região, como o feijão-de-corda e o milho sertanejo, em um gel nutritivo e hidratante que favorece a germinação mesmo em condições de escassez hídrica. Já as Pílulas-Água liberam umidade gradualmente por até 15 dias, garantindo o desenvolvimento inicial das plantas com uso mínimo de recursos hídricos.

> “Foi gratificante participar e ver que nossas ideias podem contribuir com a agricultura do nosso estado”, contou Isaura Rosa, 17 anos, uma das integrantes do grupo.


Aprendizado que gera impacto

O grupo é formado por 19 alunos, que se dividiram em etapas de trabalho: desde entrevistas com comunidades afetadas e contextualização do problema até a pesquisa científica, criação das soluções e uma apresentação teatral para comunicar os resultados.

De acordo com os professores orientadores, a experiência permitiu que os estudantes desenvolvessem não apenas competências técnicas, mas também empatia e consciência social — valores centrais do Colégio Monte.

> “Mais do que um experimento científico, este projeto é um gesto de esperança e compromisso com o futuro do semiárido. Nossos alunos mostraram que é possível unir conhecimento, empatia e inovação para transformar realidades”, destacou Mônica Guimarães, diretora pedagógica da escola.

Educação que conecta conhecimento e propósito

O Colabore 2025, programa em que o projeto foi desenvolvido, é uma iniciativa do Colégio Monte que estimula o protagonismo estudantil e a aprendizagem baseada em desafios reais. A cada edição, os alunos são convidados a investigar problemas sociais, ambientais e econômicos, aplicando o conhecimento acadêmico na criação de soluções práticas.

Neste ano, o foco foi a sustentabilidade, e os projetos abordaram desde o uso racional da água até formas alternativas de energia. O resultado tem sido uma combinação de pensamento científico e responsabilidade social, que vem transformando a relação dos jovens com o aprendizado.

> “O Colabore desperta no estudante o desejo de agir, de participar das mudanças. Eles aprendem que o conhecimento não é apenas para a sala de aula — é para a vida”, ressaltou Mônica.


Sementes de futuro

O projeto “Germinando a Resiliência no Semiárido Potiguar” tem potencial para ser aplicado em municípios do Seridó potiguar, como Caicó, uma das áreas mais afetadas pela seca nos últimos anos. Além da viabilidade técnica, a proposta reforça a importância de iniciativas escolares que conectam educação, sustentabilidade e inovação social.

Mais do que uma ideia científica, o projeto representa a capacidade dos jovens potiguares de plantar soluções e colher esperança, mostrando que o futuro do semiárido pode brotar das salas de aula.

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A ciência por trás do exercício físico para pessoas autistas

Especialistas apontam que atividades físicas adaptadas são uma ferramenta poderosa para melhorar a comunicação, a interação social e o comportamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O exercício físico adaptado vem se destacando como um aliado importante no desenvolvimento de pessoas autistas. Mais do que promover saúde e bem-estar, ele estimula habilidades sociais, cognitivas e comunicativas, ampliando a autonomia e a qualidade de vida.

Pesquisas indicam que crianças no espectro têm 60% menos probabilidade de praticar atividades físicas regularmente e 72% mais risco de obesidade em relação a crianças neurotípicas.

“Profissionais de Educação Física com formação em atividade adaptada são essenciais, pois sabem ajustar os exercícios às necessidades individuais e compreender o ambiente e a comunicação de cada aluno”, explica o Dr. Sérgio Machado,
neurocientista, analista do comportamento e PhD em Saúde Mental pelo IPUB/UFRJ e também sócio-fundador do Instituto Neurodiversidade.

Ambientes muito estimulantes, como academias, e dificuldades motoras ou sociais são algumas das barreiras que afastam pessoas autistas do exercício. Modalidades como natação, equoterapia, ioga e artes marciais têm mostrado resultados positivos na regulação emocional, no controle da ansiedade e na melhora da comunicação.

“Incluir pessoas autistas em programas de atividade física não é um luxo, é uma necessidade de saúde pública. Exige profissionais capacitados, ambientes acessíveis e uma mudança de olhar da sociedade. É através do movimento que se constroem pontes para a comunicação, a autonomia e o bem-estar”, afirma o professor João Lucas Lima, doutorando em Educação pela PUC RJ, especialista em Transtorno do Espectro Autista e sócio-fundador do Instituto Neurodiversidade.

Mais do que movimento, o exercício é a inclusão. Investir em programas adaptados é garantir acesso à saúde, à convivência e à participação plena na sociedade.

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