Cultura

Roda de Samba do Vagabundo com homenagens e atrações especiais

A tradicional Roda de Samba do Vagabundo, que agita o bairro das Rocas a cada segunda-feira, terá programação especial nesta edição com apoio da Prefeitura do Natal, através das secretarias de Cultura e de Igualdade Racial e Direitos Humanos, em comemoração ao Dia da Consciência Negra. 

Antes do tradicional samba, haverá homenagem a 10 pessoas negras que são referências na luta antirracista da cidade do Natal. A ação integra a programação especial da Prefeitura do Natal que acontece desde a sexta-feira, reunindo shows, debates e homenagens. 

Depois das homenagens começa a parte musical da Roda de Samba Segunda de Vagabundo reunindo Asé Delas e a Bateria da Balanço do Morro, na Rua Pereira Simões, bairro das Rocas, a partir das 18h.

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Com voto e defesa de Zenaide, Senado prorroga repasses da Lei Paulo Gustavo ao setor cultural

Com voto e defesa da senadora Zenaide Maia (PSD-RN), vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional, o Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (14), o projeto de lei complementar (PLP 205/2023) que estende até dezembro de 2024 o prazo de execução dos recursos na Lei de incentivo à cultura Paulo Gustavo no Rio Grande do Norte e em todo o país. Trata-se de verbas federais para ações emergenciais no setor da cultura, prejudicado e em grande parte paralisado durante a pandemia de covid-19.

Zenaide destacou que a aprovação foi fruto de acordo político entre os parlamentares, fato expressado pelos 74 votos favoráveis no Plenário, sem votos contrários e sem abstenções. Sancionada em 2022, a lei foi regulamentada em maio deste ano, ficando com prazo curto para implantação. Se não fossem aplicados até dezembro deste ano para o desenvolvimento de espaço ou atividades culturais, os recursos destinados a Estados e municípios teriam de ser devolvidos ao governo federal.

“A cultura foi um dos setores mais prejudicados com a Covid, e a produção artística não só preserva a nossa História, como também tem alta relevância ao gerar emprego e renda. O tempo de execução desse recurso da Lei Paulo Gustavo ficou muito exíguo, por isso a prorrogação até 2024 foi necessária. Há critérios a serem seguidos, às vezes com complexidades a serem enfrentadas para usar a verba em prazo curto. Muitas vezes, para os pequenos municípios, não é tão simples quanto para os estados apresentar em tempo hábil seus projetos destinados a receber esses recursos”, afirmou a senadora.

Segundo o projeto, que segue para votação na Câmara dos Deputados, o dinheiro transferido pode ser aplicado em áreas como serviços recorrentes, transporte, manutenção, tributos e encargos trabalhistas e sociais. A Lei Paulo Gustavo destinou R$ 3,86 bilhões aos entes federativos para o fomento e reaquecimento do setor cultural, objetivando garantir a retomada da produção de artistas, produtores e organizadores culturais.

Conforme Zenaide, a cultura e os trabalhadores das artes “desse Brasil diverso e plural” precisam de políticas públicas permanentes e de apoio orçamentário do Estado. “É nossa obrigação, como agentes públicos, impulsionar e valorizar o setor cultural – mais do que atividade criativa que faz a economia girar, cultura é a identidade maior de um povo, é um direito e um patrimônio”, frisou a parlamentar.

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Lia de Itamaracá faz show de Turnê de 80 anos no Espaço Cultural Ruy Pereira

Uma das artistas mais importantes e representativas do nordeste e do Brasil, a cirandeira pernambucana Lia de Itamaracá, se apresenta em Natal nesta quinta-feira (28). O show que conta com apoio da Prefeitura via Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte) vai acontecer no Espaço Cultural Ruy Pereira, no Centro Histórico de Natal, a partir das 18:30. A apresentação faz parte da turnê de 80 anos da cantora. Na oportunidade, Lia também irá receber o título de cidadã natalense, honraria outorgada pela Câmara Municipal.

Maria Madalena Correia do Nascimento, a Lia de Itamaracá, é a maior voz da ciranda brasileira, Patrimônio Vivo de Pernambuco e Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Lia de Itamaracá negritou a história da cultura popular brasileira, sendo hoje uma de suas maiores representantes. 

Filha de uma empregada doméstica e de um agricultor, Lia conta que desde muito nova sabia que queria ser uma cantora. Hoje, com seu canto potente e inconfundível, entoa cirandas clássicas que embalam as danças brasileiras desde os anos 70, quando estreou profissionalmente no palco, para nunca mais sair dele. 

Detentora do saber de um bem cultural, a ciranda, titulada Patrimônio Imaterial do Brasil, Lia sempre ousou ao quebrar as regras que comumente se aplicam aos chamados artistas da cultura popular.
Lia começa sua trajetória revolucionando o próprio fazer da ciranda. Num tempo em que eram os mestres cirandeiros que ditavam o tom da brincadeira, tendo o improviso como característica imprescindível.

CARREIRA NO AUGE AOS 80 ANOS – Mais de dez anos passaram para a cirandeira gravar um novo trabalho. O álbum Ciranda sem Fim, de 2019, é o quarto e mais recente registro fonográfico da cirandeira mais famosa do Brasil. Com produção musical de DJ Dolores, seu repertório ofereceu um desafio a Lia: cantar novas sonoridades, indo além da cirandas e cocos, sem se desvirtuar de suas referências fundamentais. O trabalho, lançado em CD, vinil e disponível em todas as plataformas de streaming,  apresenta um hibridismo sonoro com execuções orgânicas da banda tradicional de Lia em harmonia com beats eletrônicos, guitarra, bateria e canções contemporâneas.

TURNÊ, ANIVERSÁRIO E CARNAVAL – Às vésperas de completar 80 anos de idade, grandes projetos tomaram a artista em 2023. De abril a junho deste ano, sua vida e obra foram retratadas na Ocupação Lia de Itamaracá, no Paço do Frevo. Em julho, a artista seguiu para mais uma turnê internacional com a sua banda, realizando uma série de shows por festivais europeus.

Os espetáculos passaram pela Alemanha (Festival Horizonte, em Koblenz), Suíça (Festival Paleo, em Nyon), Irlanda (casa de shows Sugar Club, em Dublin), Reino Unido (Festival Summercamp, em Cornwall), Reino Unido (Festival Womad, em Malmesbury), Hungria (Festival Ozora, em Dadpuzta) e República Tcheca (Festival Brasil Fest, em Brno). 

Em outubro de 2023 Lia de Itamaracá receberá mais uma homenagem, desta vez, da Bienal do Livro de Pernambuco. Para 2024 pelo menos três grandes projetos estão na sua agenda, já no início do ano. São eles, o festival Canto da Sereia, que deve marcar a celebração dos seus 80 anos. Depois, a reabertura do Centro Cultural Estrela de Lia, também em Itamaracá. No carnaval, Lia se prepara para desfilar em duas escolas de samba que, em 2024, contarão em seus enredos, a história da cirandeira: no Rio de Janeiro, a Império da Tijuca e em São Paulo, a Nenê de Vila Matilde.

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Conexão Felipe Camarão comemora 20 anos com lançamento de livro sobre Mestres de Tradição

O projeto Conexão Felipe Camarão, que completa 20 anos de atuação na Zona Oeste de Natal, lança, em comemoração às duas décadas de existência, o livro “Rabecas e Bailados – O som encantado de Felipe Camarão”. A obra, inspirada pela cultura ancestral dos Mestres de Tradição que compõe os Patrimônios imateriais do Território, será lançada dia 15 de setembro, às 14h, em evento especial que será realizado na Casa de Saberes Conexão Felipe Camarão, sede do projeto. Na programação, uma série de apresentações e participação especial de convidados e da Escola de Música da UFRN.
A integração de manifestações culturais locais para festejar a diversidade e riqueza de nossa cultura estará presente na programação, abrindo espaços para falas, escutas e afetos, juntando pessoas, pensamentos e fazeres, assim será o encontro.
Durante o evento, apresentações musicais do Orquestrim, do Conexão Felipe Camarão, do Auto do Boi de Reis, da Escola Estadual Clara Camarão, e também a participação da Escola de Música da UFRN, parceira do projeto, com o Quinteto Tabilo.
As ações do Conexão Felipe Camarão têm o patrocínio da NeoenergiaCosern e Instituto Neoenergia, por meio da Lei Câmara Cascudo do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e Fundação José Augusto. A realização é da Associação Companhia Terramar, com o apoio da Rede de Educadores de Felipe Camarão, da Escola de Música da UFRN e Escola2030.

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Autorizações para festejos juninos em Natal cresce 36,67% em 2023

Cabe a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) emitir autorizações para a realização de eventos em Natal. A medida tem como objetivo apoiar a cultura e a tradição da região, proporcionando locais adequados e seguros para a realização das festas, sobretudo, que fazem parte do calendário cultural do Município. Este ano, das 643 autorizações expedidas até o final de julho, 410 foram para festejos juninos, um aumento de 36,67% no comparativo com o ano passado.

Os números demonstram o interesse dos cidadãos para realização de eventos legalizados, pois têm procurado cada vez mais licenciar as festividades. Um levantamento feito pelo Setor de Licenciamento Empresarial (SLE) da pasta apontou que no mesmo período entre maio a agosto do ano passado, foram cerca de 300 autorizações emitidas para festejos juninos na cidade.

O número ainda é menor comparado aos anos anteriores, mas com o retorno dos eventos presenciais após o controle da pandemia da COVID-19 já mostra esse avanço.

“A fiscalização esteve na rua vistoriando, sobretudo, os eventos não autorizados, que geralmente eram repassados pela Polícia Militar. Essas comemorações clandestinas colocam em risco a segurança do público participante das festas”, explica o supervisor de Fiscalização de Poluição Sonora e Atmosférica da Semurb (SPATS), Felipe Oliveira.

Mas segundo Oliveira, a fiscalização ainda assim, vistoriou os autorizados e alguns deles dispunham de práticas desconformes, as principais eram estrutura de palco e de som e o porte do evento diferentes dos informados no licenciamento realizado na secretaria”, acrescenta. Nesses casos os responsáveis foram notificados.

O período junino é uma época de muita demanda na Semurb, por isso, a recomendação é que as solicitações sejam feitas com no mínimo oito dias úteis de antecedência à realização. Com isso, é possível garantir uma análise efetiva para o evento bem como estabelecer as condicionantes para sua realização.

Denúncias e dúvidas sobre autorização para eventos podem ser feitas na Ouvidoria da Semurb pelo telefone (84) 3616-9829, de segunda a sexta, das 8h às 14h, ou ainda por e-mail, pelo [email protected].

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TAM exibe companhias nacionais e destaca arte potiguar em agosto

Cia. Debora Colker, Tributo a Manassés Campos e concerto da Orquestra Sinfônica marcam programação do Teatro Alberto Maranhão

Um palco histórico de portas abertas para a população potiguar apreciar e consumir a arte produzida por artistas locais e nacionais. O Teatro Alberto Maranhão (TAM), mantido pelo Governo do Estado, por meio da Fundação José Augusto, apresenta sua programação de espetáculos para o mês de agosto.

Destaque para a presença de grandes companhias brasileiras de dança como a Cia. Debora Colker, os espetáculos musicais de artistas potiguares como o cantor Dudu Galvão, o tributo ao cantor e compositor Manassés Campos, o Festival Internacional de Corais e o concerto mensal da Orquestra Sinfônica do RN.

Companhias nacionais

A programação de agosto é celebrada pela direção do teatro como um grande momento após a reabertura do equipamento em dezembro de 2021. “O mês de agosto é muito importante para o Teatro Alberto Maranhão, pois consolida o retorno ao nosso palco de grandes companhias nacionais como a Cia. Debora Colker, que apresentará no dia 2 agosto o espetáculo “Cão sem Plumas”, baseado na obra de João Cabral de Melo Neto. Teremos também pautas com artistas musicais do RN como Dudu Galvão, com ‘Aqui é Meu Lugar” e Tanda Macedo, que promove um resgate do forró de raiz”, destaca o diretor do TAM, Ronaldo Costa.

Além das pautas abertas às produções nacionais e locais, o TAM está realizando mensalmente sessões do Projeto Escola que exibe espetáculos infantis para alunos do ensino fundamental e médio. Em agosto será encenada a peça “Cinderela”, em sessões agendadas antecipadamente com as escolas.

Consciência patrimonial

Ronaldo Costa acrescenta que a sociedade potiguar vem despertando a sua consciência patrimonial e compreendendo o que o Teatro Alberto Maranhão significa para a história do RN. “Recebemos diariamente inúmeros visitantes que ficam encantados em conhecer a beleza e a grandeza deste monumento. São pessoas aqui do estado e muitos turistas que elogiam esse nosso patrimônio artístico e histórico”, destacou.

Com um sistema de iluminação e sonorização modernos, capacidade para 600 espectadores em poltronas, camarotes, frisas, o TAM recebe o público para apresentações de teatro, dança e música em agenda permanente em quase todos os meses do ano.

Investimento

O teatro reabriu suas portas em 17 de dezembro de 2021, após seis anos de paralisação das atividades. As obras de restauração do prédio, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), foram executadas pelo Governo do Estado, com investimento de R$ 13 milhões, sendo R$ 10,5 milhões em obras e equipamentos e R$ 2,5 milhões da implementação da caixa cênica.

As obras incluíram a renovação das estruturas elétricas, hidráulicas e de acessibilidade do espaço, climatização, paisagismo, reestruturação do palco e camarins, ações de combate a incêndio e implementação de sistema de esgoto.

Outros detalhes chamam a atenção do visitante como o serviço manual de restauro das janelas e esquadrias centenárias e das poltronas e cadeiras dos camarotes e frisas, agora revestidas com tecido que não espalha chamas em caso de incêndio.

Características originais

O jardim central manteve as características originais, e a estrutura do telhado foi reconstituída e reforçada para a instalação de telhas termoacústicas, garantindo isolamento térmico e acústico. Elevadores e plataformas elevatórias estão instalados para o acesso de pessoas com deficiência e de idosos.

O TAM apresenta um sistema moderno de combate e prevenção a incêndios, com detectores de fumaça, spliterse hidrantes, além de carpete, tecidos anti-incêndio, monitoramento de segurança e drenagem para evitar alagamentos.

Um dos grandes destaques do TAM é a caixa cênica, construção cúbica composta por toda a parte cenotécnica, com plataforma elevatória e escadas, estruturas de iluminação e de áudio, dotada de um moderno sistema de iluminação e sonorização, além de apresentar vestimenta com ciclorama, bambolinas, pernas de coxias, rotunda e cortina antichamas.

História

O prédio começou a ser construído em 1898, quando o bairro da Ribeira abrigava o desenvolvimento da capital. Foi inaugurado em 1904, em estilo chalé com dois pavimentos, em arquitetura eclética e elementos da art nouveau, movimento artístico iniciado na Europa, muito usado na época. Foi originalmente batizado de Teatro Carlos Gomes, homenageando o mais importante compositor de ópera brasileiro, autor de “O Guarani”. Em 1957, seu nome passou a homenagear o ex-governador Alberto Maranhão. Desde então é palco de centenas de espetáculos potiguares, brasileiros e internacionais.

Destaques da programação do TAM em Agosto:

“Cão sem Plumas”
Data: 2 de agosto
Horário: 20h
Deborah Colker faz em “Cão sem Plumas”, baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), seu primeiro espetáculo de temática explicitamente brasileira. A estreia internacional aconteceu em 3 de junho, no Teatro Guararapes, em Recife.

Publicado em 1950, o poema acompanha o percurso do rio Capibaribe, que corta boa parte do estado de Pernambuco. Mostra a pobreza da população ribeirinha, o descaso das elites, a vida no mangue, de “força invencível e anônima”. A imagem do “cão sem plumas” serve para o rio e para as pessoas que vivem no seu entorno.

“Aqui é o meu lugar” – Dudu Galvão
Datas: 3 e 4 de agosto
Horário: 19h
Musical potiguar com trilha sonora assinada a quatro mãos por Khrystal e Sérgio Groove, mostra um trabalho calcado no musical “Romã”, que traz um sentimento de cura e esperança para um mundo massacrado por uma pandemia e que precisa se reerguer, através da fé em si mesmo.

Idealizado pelo Coletivo artístico Komboio Potiguar, existente em Natal desde 2016, a obra faz parte do Festival Viva Cidade proposto pelo coletivo e conta a história de seis personagens, onde quatro deles formam a “irmandade” que evocam as quatro zonas da capital potiguar, abraçados pelo “Sol e sua Noiva, responsáveis pelo plano de unir em nó as distâncias entre esses irmãos-territórios.

Open Dance Brasil
Datas: 5 e 6 de agosto
Horário: 9h
Apresentação de encerramento no RN da 2ª edição nacional do projeto de dança contemporânea que insere grupos, academias e bailarinos independentes de todo o país no cenário mundial. O intuito é promover o intercâmbio de profissionais, a descoberta de talentos e a visibilidade de trabalhos produzidos no país.
Composto por mostras coreográficas competitivas e não competitivas, o festival oferece aos participantes prêmios em dinheiro e troféus, assim como indicações de solistas e grupos para diversos locais do Brasil e outros países como Itália, Estados Unidos, Portugal, Argentina, Espanha, dentre outros.

Tributo a Manasses Campos
Data: 11 de agosto
Horário:20h
Homenagem especial da família, dos amigos e artistas em memória do cantor e compositor potiguar, Manassés Campos, falecido no início deste ano, que construiu sua carreira artística defendendo a canção autoral potiguar, através da participação em diversos festivais de música, além de lançar os discos “Nós” e “Varal do Tempo”.
O show apresentará suas principais canções através das interpretações de cantores e instrumentistas potiguares como Clara Menezes, Ricardo Menezes, Wallid Abbas, Cláudia Amorim,Tarcísio Flor, Sueldo Soaress, Cida Lobo, Didi Avelino, Leão Netto, Babal, Alzeny Nelo e Sérgio Farias.

Festival Internacional de Corais de Natal
Datas: 18 e 19 de agosto
Horário: 19h
Segunda edição do evento que al tem por finalidade proporcionar ao público o incentivo à cultura, a troca de experiências entre sete coros regionais, nacionais e internacionais e o público através de uma mostra de música coral de diversos estilos de trabalhos desenvolvidos por grupos das categorias infantil, jovens e adultos que apresentação quatro peças musicais.

Participarão grupos corais do Rio Grande do Norte, Maranhão, Ceará e Bahia que mostrarão um repertório diversificado e representativo de suas regiões. Os ingressos poderão ser retirados gratuitamente mediante a doação de um livro que será destinado às Casas de Cultura do RN, mantidas pela Fundação José Augusto.

Orquestra Sinfônica do RN
Data: 30 de agosto
Horário: 19h30
Mantida pelo Governo do Estado, por meio da FJA, a Orquestra Sinfônica do RN, sob a regência do maestro Linus Lerner, prossegue em agosto com o Projeto Movimento Sinfônico, destacando o Programa Concertos- Prata da Casa.
No repertório estarão peças de compositores como Mozart, Shostakovich, Maestro Duda, Vivaldi, Franz Danzi e Doppler. A entrada é gratuita com ingressos obtidos em lotes disponibilizados antecipadamente, através da plataforma Sympla.

SERVIÇO
Teatro Alberto Maranhão
Endereço: Praça Augusto Severo, Ribeira, Natal – RN
Informações sobre espetáculos: [email protected]

Fotos: Raiane Miranda

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Alunos do Núcleo de Cinema na comunidade indígena do Katu realizam o primeiro filme do Projeto Território KATU Digital

Território KATU Digital, projeto de formação audiovisual teórica e prática, com instalação de um núcleo de equipamentos (câmera fotográfica, lentes, gravador, som, drone e acessórios), realização de um filme e seu lançamento, começou em maio deste ano e segue com suas atividades direcionadas aos potiguaras da comunidade indígena do Katu em Canguaretama, Rio Grande do Norte.

Depois das primeiras atividades e oficinas, realizadas entre maio e junho, os alunos do Projeto Território KATU Digital desenvolveram um filme, em formato de curta-metragem, na primeira semana do mês de julho. Neste processo de aprendizagem, entre pré-produção e filmagem, vivenciaram experiências práticas de concepção, produção e gravação. Com isso, construíram um entendimento mais sólido de como funcionam os mecanismos cinematográficos.

Kailany Cordeiro, uma das alunas do projeto, falou sobre o processo de filmagem: “O filme conta com três núcleos. Os personagens são indígenas e mostramos o cotidiano deles. Foi muito legal participar desse filme porque mostramos pessoas da comunidade, que conhecemos e convivemos. Foi divertido e uma experiência maravilhosa”.

Sobre as oficinas já realizadas, o projeto contou, até agora, com: Introdução ao Cinema e Roteiro: Cinemando, ministrada por Kennel Rogis, que propôs um despertar ao mundo do cinema, impulsionando o olhar crítico para a leitura do audiovisual, além de incentivar o surgimento dos alunos como novos realizadores; Oficina de Fotografia, com Rodrigo Sena e Damião Paz Pixoré, na qual os alunos receberam a câmera profissional do projeto e praticaram exercícios com o equipamento; Oficina de Operação de Drone, com Thamise Cerqueira; e Oficina de Som, com Gustavo Guedes.

A aluna Kailany também falou sobre a importância do projeto: “Para mim, é muito inovador participar dessas atividades, pois eu sempre quis aprender sobre audiovisual. E, além disso, o projeto traz mais visibilidade para a comunidade, que por muito tempo foi esquecida e deixada de lado; nossas tradições e o próprio tupi. Estou muito feliz e aprendendo muito”.

Depois da realização do curta-metragem, o calendário segue com novas atividades, como a Oficina de Edição e Finalização, com Wallace Santos, que oferecerá aos alunos uma formação básica nos programas de edição, utilizando o próprio computador e ilha de edição adquiridos exclusivamente para o projeto.

Outra atividade confirmada na programação é a Oficina de Produção e Desenvolvimento de Projetos, ministrada por Arlindo Bezerra, que apresentará um panorama sobre os aspectos da produção em cinema e as diferentes funções; e, também, como desenvolver e elaborar um projeto, visto que os alunos construíram, ao longo do processo, roteiros muito potentes e possíveis de concorrerem em editais públicos e leis de incentivo. O objetivo maior desta oficina é desenvolver uma inteligência coletiva com a turma para que o Projeto Território KATU Digital possa construir autonomias e desenvolver outras narrativas na continuidade do trabalho em cinema para a Comunidade Potiguara do Katu, agora protagonizado pelos alunos.

Por fim, o cronograma encerra com um planejamento, entre equipe do projeto e alunos, sobre o lançamento do filme na comunidade com uma exibição especial. Na sequência, a ideia é que o curta-metragem participe de outros eventos, como festivais de cinema, exibições em escolas, internet, entre outras possibilidades, para que o conteúdo desse material atravesse fronteiras, ganhe espaço, abrangência, reconhecimento e que reverbere em públicos variados proporcionando um amplo diálogo entre espectadores diversos e seus realizadores.

Sobre o curta-metragem rodado pelos alunos, Kennel Rogis, realizador audiovisual que ministrou uma das oficinas, falou: “Vem um filme muito bonito por aí, que fala sobre o passado e a preservação do meio ambiente. Foi muito especial gravar com eles, pois tudo está diretamente ligado à nossa história. É a história indígena, que, na verdade, é a história de todos nós”, concluiu.

O objetivo principal do Projeto Território KATU Digital é que estas iniciativas impulsionem os alunos na qualificação profissional com um direcionamento ao mercado de trabalho para que, assim, possam contar suas histórias. Um projeto cinematográfico desta natureza reforça, através da linguagem audiovisual, os problemas ambientais que o território atravessa; sendo um espaço de voz coletiva e ampliação de discurso da comunidade do Katu.

Os 15 alunos da comunidade selecionados para a formação do Núcleo de Cinema recebem uma bolsa mensal para contribuir em sua renda ao longo do processo formativo. Ao final do projeto, os equipamentos serão doados para a comunidade e ficarão à disposição dos jovens para que possam produzir e construir novos desdobramentos e narrativas.

Kennel também relatou sua experiência no projeto: “Foi incrível estar nesse lugar, fazendo e pensando um cinema que é deles, com seus próprios filmes e temáticas sobre a ancestralidade indígena”. E completou: “Foi muito enriquecedor perceber a forma em que olham para a própria história, como falam com orgulho do lugar que vivem e como se reconhecem como povos originários”.

A relação da equipe do projeto com a comunidade do Katu teve início em 2007 quando o diretor Rodrigo Sena esteve presente para a produção de fotografias em comemoração ao Dia Nacional dos Povos Indígenas. Dez anos depois, o cineasta retornou à comunidade, já com o produtor Arlindo Bezerra, da BOBOX Produções, para a produção do curta-metragem A Tradicional Família Brasileira KATU, que recebeu o prêmio de Direitos Humanos no Festival de Brasília.

Em 2020, foi realizado o projeto Cinema em Debate – Katu, que circulou por escolas públicas; em 2021, foi realizado Antes do Livro Didático, o Cocar, que venceu o Edital Conexão Juventudes e foi exibido no Curta Kinoforum.

Núcleo de Cinema está instalado na Escola Indígena Municipal João Lino Dias, espaço central e democrático na comunidade, em uma relação de parceria com o município de Canguaretama“Teremos visibilidade com essas oficinas e os jovens estão tendo acesso aos meios audiovisuais. É muito importante usar esse conhecimento para divulgar nossa cultura e a luta do nosso povo”, disse o Cacique Luiz Katu, que assina a coordenação didática e pedagógica do projeto.

Sobre a importância dos estudantes nas oficinas, disse: “Com esses jovens empoderados, que estão produzindo seus próprios materiais audiovisuais, quebraremos a invisibilidade”.

Idealizado pela produtora BOBOX Produções, em parceria com a ORI Audiovisual e o Cacique Luiz Katu (liderança indígena da comunidade), o projeto tem patrocínio da Neoenergia COSERN e Instituto Neoenergia através do Programa Câmara Cascudo e Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Projeto Território KATU Digital

@territorioindigenadigital @boboxproducoes @oriaudiovisual

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RN tem 100% de municípios aprovados para a Lei Paulo Gustavo

Adesão dos 167 municípios potiguares contou com ação da Secretária Extraordinária da Cultura e FJA por meio de reuniões presenciais e virtuais

O Rio Grande do Norte atingiu 100% de municípios cadastrados na plataforma TransfereGov do Ministério da Cultura (Minc) para a aplicação dos recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG). A adesão das 167 gestões municipais de cultura no RN contou com a ação da Secretária Extraordinária da Cultura e Fundação José Augusto, por meio de reuniões presenciais e virtuais, para orientar as prefeituras municipais no processo de execução da LPG.

Até a ultima terça-feira (11), segundo dados do site oficial do Minc, o RN estava entre os três estados que mais apresentam os planos de trabalho já autorizados pelo Minc. O Rio Grande do Norte apresentava 94,01% dos municípios com planos aprovados. Além do RN, Pernambuco (97,8%) e Piauí (96,8%) estão entre estados nordestinos com maior número municípios aprovados para a LPG.

O demais estados do NE apresentam os seguintes percentuais de planos municipais autorizados pelo Minc: Ceará (93,4%), Sergipe (93,3%), Bahia (91,8%), Alagoas (89,9%), Paraíba (86,1%) e Maranhão (85,2%).

O prazo para adesão à plataforma TransfereGov, que irá permitir o recebimento dos recursos para a Lei Paulo Gustavo, foi encerrado na terça (11/07).

Lei Paulo Gustavo

A Lei Paulo Gustavo é uma medida do Governo Federal para amenizar os efeitos da pandemia de COVID-19 na área artística, que foi afetada pelas restrições de isolamento e pela proibição de aglomerações.

A LPG destina um montante de R$3,8 bilhões para impulsionar atividades culturais. Deste total, O Rio Grande do Norte receberá R$ 73,6 milhões – sendo que R$ 39,7 milhões irão para o Governo do RN e R$ 33, 8 milhões serão distribuídos entre os 167 municípios potiguares.

Os municípios poderão desenvolver ações culturais por meio de editais ou outras formas de seleção pública. Do valor total recebido, 70% será direcionado para projetos relacionados ao audiovisual, enquanto os 30% restantes serão investidos em atividades de economia criativa, economia solidária, apoio a agentes culturais, iniciativas, cursos, produções ou manifestações culturais diversas.

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Grupo Clowns de Shakespeare realiza circulação do espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!” por quatro municípios potiguares

O espetáculo é uma colaboração dos grupos potiguares Clowns de Shakespeare, Facetas, Mutretas e Outras Histórias e Asavessa

Os grupos de teatro Clowns de Shakespeare, Facetas, Mutretas e Outras Histórias e Asavessa iniciam, a partir deste mês de julho, a circulação do espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!”. A obra, que estreou nacionalmente em outubro de 2022, como parte da programação do Festival Campão Cultural em Campo Grande/MS, circulará por quatro cidades do Rio Grande do Norte (Ielmo Marinho, Canguaretama, Macaíba e João Câmara), com a realização de 2 apresentações com por município, com acesso gratuito, iniciando pelo município de Macaíba, nos dias 15 e 16 de julho.

A peça tem como ponto de partida as personagens Pai e Mãe Ubu, da clássica obra Ubu Rei, de Alfred Jarry – Em 1888, o francês Alfred Jarry escreveu Ubu Rei, peça que trata de Pai Ubu e sua esposa, a Mãe Ubu, e suas rocambolescas armações em uma insaciável busca pelo poder. Situando-se como uma possível continuação do trabalho de Jarry, “Ubu: o que é bom tem que continuar! ” desloca esses personagens para um país/lugar-nenhum com ares latino-americanos. Nesse novo ambiente, em meio à influencers e cachos de bananas, Pai Ubu e Mãe Ubu continuarão sua saga alucinada e insaciável pelo poder.

Assim como na obra original, a sátira política – centrada nessas personagens, mas presente no trabalho como um todo – pretende dialogar diretamente com o público, trazendo à cena temas como injustiças sociais e manipulação de informação. A pesquisa se deu a partir do trabalho de bufão, da música composta e executada pelo próprio elenco e da potência do teatro popular enquanto espaço coletivo de comunicação, troca e construção de pensamento crítico.

Fernando Yamamoto, diretor do grupo Clowns de Shakespeare destaca ainda a importância da circulação pelos municípios potiguares: “Esse projeto é recheado de significados especiais pra nós do Clowns, assim como do Facetas, e do Asavessa, acho que em primeiro lugar porque é um projeto que vai viabilizar finalmente a gente realizar o principal intuito que tivemos ao montar o espetáculo. Porque Ubu é uma obra que pode ser apresentada em qualquer lugar; ela é de muito fácil circulação, e a gente pensou com isso não só obviamente circular Brasil afora, como a gente tem conseguido circular, mas principalmente poder circular pelo interior do Rio Grande do Norte e levar teatro para onde nunca teve teatro antes ou para onde raramente o teatro vai. E nesse sentido a gente se sente muito privilegiado, porque tanto a Potigás quanto o Sebrae acreditaram no projeto, então a gente vai conseguir circular em condições mais dignas. A Prefeitura de Macaíba, no caso dessa primeira etapa, também nos acolheu de uma forma muito pronta e muito interessada, então tem sido uma relação muito especial com eles.”

E ressalta ainda a relevância da passagem por comunidades indígenas e quilombolas: “A oportunidade da gente estar levando esse trabalho para comunidades indígenas e quilombolas nesses quatro municípios é de extrema importância. Eu acho que o mundo tem felizmente mudado muito, menos do que gostaríamos, mas o mundo tem mudado, o país tem mudado, a gente tem começado a olhar de uma outra forma para as nossas questões ancestrais, da forma como essas questões merecem. A gente precisa reparar todos os danos que foram feitos aos nossos povos ancestrais, e a gente tá tendo a oportunidade de levar o nosso trabalho para apresentar e conversar com essas pessoas nesse projeto. Vai ser uma etapa muito especial por poder ter essa oportunidade de estar nessas comunidades mostrando o trabalho e trocando com elas, então a gente está extremamente animado e ansioso para começar o projeto e poder estar junto do público dessas quatro cidades.”

A circulação do espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!” conta com o patrocínio do Governo do estado do Rio Grande do Norte e Potigás, via Lei Câmara Cascudo, e apoio do SEBRAE RN, através do edital de Economia Criativa 2023. Em Macaíba o espetáculo conta também com o apoio da Prefeitura de Macaíba.

FICHA TÉCNICA

Direção e dramaturgia: Fernando Yamamoto

Elenco: Caju Dantas, Deborah Custódio, Diogo Spinelli, Paula Queiroz e Rodrigo Bico

Colaboração Dramatúrgica: Camilla Custódio

Figurino e adereços: Marcos Leonardo

Cenografia: Fernando Yamamoto e Rafael Telles

Música: Marco França, com colaboração de Franklyn Novaes, Maria Clara Gonzaga, Júlio Lima e Caio Padilha

Produção: Talita Yohana

Coordenação do projeto: Renata Kaiser

SERVIÇO:

CIRCULAÇÃO DO ESPETÁCULO “UBU: O QUE É BOM TEM QUE CONTINUAR!”

Macaíba

Dia 15 de julho, sábado, às 15h30 – Praça Paulo Holanda Paz, em frente à prefeitura. Acesso gratuito

Dia 16 de julho, domingo, às 15h30 – comunidade Aldeia Lagoa de Tapará, em frente ao CONCINT – Conselho Comunitário Indígena da Lagoa do Tapará – Acesso Gratuito

Fotos: Fábio Alcover

Grupo Clowns de Shakespeare realiza circulação do espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!” por quatro municípios potiguares Read More »

Sesc RN renova parceria com Projeto Seis e Meia e oferece descontos para credenciados 

Os interessados em assistir aos shows do projeto musical em Natal e em Mossoró podem adquirir ingressos a partir de R$30,00 com a credencial do Sesc RN 

O Serviço Social do Comércio (Sesc RN), instituição do Sistema Fecomércio RN, iniciou o segundo semestre do ano renovando a parceria com o Projeto Seis & Meia, uma das mais importantes e antigas iniciativas voltada para a divulgação da música popular brasileira. Em contrapartida, os credenciados do Sesc RN terão direito a desconto de 50% nas compras dos ingressos dos shows que acontecerão em Natal e Mossoró, até o mês de dezembro. 

As edições da cidade de Mossoró, a 280 quilômetros de Natal, são uma novidade para 2023. Serão 4 apresentações realizadas no Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, e os credenciados do Sesc Mossoró contarão com os mesmos benefícios para aquisição dos ingressos. Em Natal, o projeto segue sendo realizado no Teatro Riachuello, com um total de 6 edições até o final de 2023. 

O próximo espetáculo em Natal acontece hoje, dia 12 de julho, com atrações musicais de Dalto & Biafra e abertura de Alan Persa, e no dia 16 de agosto será a vez da cantora Joanna com abertura de Nara Costa. Após as apresentações em Natal, as mesmas atrações levarão suas músicas para os mossoroenses no mês de setembro, em datas à serem divulgadas.

A iniciativa deve atender cerca de 1.200 pessoas em Natal e mais 600 pessoas em Mossoró, sendo mais uma das formas que o Sesc RN incentiva o acesso à cultura e a música brasileira. 

Serviço

O que? Ingressos com desconto para o Projeto Seis & Meia para credenciados do Sesc RN. 

Onde? Teatro Riachuello (Natal) e Teatro Municipal Dix-Huit Rosado (Mossoró). 

Quando? Entre junho e dezembro de 2023. 

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