Política

Lula reúne-se com chefes de Poderes em busca de apoio para mudar Orçamento

Recém-chegado a Brasília, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma longa agenda a cumprir, nesta quarta-feira (9/11), em encontros com chefes dos Poderes. Esta é a primeira visita do petista à capital federal desde as eleições. Ele retorna a São Paulo na quinta (10/11).

O primeiro encontro de Lula será com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), logo pela manhã. Em seguida, o futuro chefe do Executivo irá almoçar com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). As duas reuniões serão realizadas nas respectivas residências oficiais das Casas, no Lago Sul.

Mais do que uma visita institucional, Lula deve tratar das agendas prioritárias de seu governo para o próximo ano. Estarão na pauta do encontro, as tratativas da equipe de transição de governo para a construção de um texto capaz de assegurar, nos cálculos do Orçamento 2023, as promessas feitas durante a campanha.

O petista quer ouvir da dupla qual o melhor caminho para garantir pautas, como a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e o aumento real do salário mínimo. O teto orçamentário é o maior obstáculo e, hoje, há duas alternativas: editar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e Medida Provisória (MP).

expectativa é que Lula escolha a PEC da Transição, como o texto está sendo chamado pelos membros do novo governo. O formato é o preferido por Lira, pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), Celso Sabino (União-PA), e pelo relator-geral do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI).

Após as reuniões com os presidentes de Câmara e do Senado, o presidente eleito seguirá para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde se encontrará com a presidente da Corte, Rosa Weber. Interlocutores do partido afirmam que a visita de Lula servirá para reatar laços entre Executivo e Judiciário, cuja relação foi repetidamente tensionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Equipe de transição

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) assinou, nessa terça-feira (8/11), uma portaria que instala o Gabinete de Transição. Alckmin comanda a equipe que fará a mudança entre o governo Jair Bolsonaro (PL) e a futura gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No total, serão 31 grupos técnicos.

A portaria assinada por Alckmin cria cinco assessorias: Assessoria de Orçamento; Assessoria de Comunicação Social; Assessoria de Segurança Institucional; e Assessoria de Cerimonial. Essa última ficará sob o comando da futura primeira-dama do país, Janja da Silva.

Além disso, haverá 31 grupos técnicos. Veja a lista das áreas:

  1. Agricultura, pecuária e abastecimento
  2. Assistência social
  3. Centro de governo
  4. Cidades
  5. Ciência, tecnologia e inovação
  6. Comunicações
  7. Cultura
  8. Defesa
  9. Desenvolvimento agrário
  10. Desenvolvimento regional
  11. Direitos humanos
  12. Economia
  13. Educação
  14. Esporte
  15. Igualdade racial
  16. Indústria, comércio e serviços
  17. Infraestrutura
  18. Inteligência estratégica
  19. Justiça e segurança pública
  20. Meio ambiente
  21. Minas e energia
  22. Mulheres
  23. Pesca
  24. Planejamento, orçamento e gestão
  25. Povos originários
  26. Previdência social
  27. Relações exteriores
  28. Saúde
  29. Trabalho
  30. Transparência, integridade e controle
  31. Turismo

Fonte: Metrópoles

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Gabinete de transição: Alckmin anuncia os primeiros 16 nomes

O gabinete de transição do novo governo foi instalado nesta terça-feira. O vice-presidente da república eleito, Geraldo Alckmin, assinou a portaria com os primeiros 16 nomes. São 12 representantes dos partidos que apoiaram a eleição da chapa liderada por Lula e quatro coordenadores.

A coordenação-geral ficou com o próprio Alckmin. A deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, é a coordenadora política. A futura primeira-dama, Janja da Silva, fará a coordenação da cerimônia da posse, que será no dia primeiro de janeiro. E o ex-ministro Aloísio Mercadante vai coordenar as áreas técnicas.

Geraldo Alckmin anunciou que o gabinete terá 31 grupos técnicos, cada um com quatro integrantes. Ele confirmou os nomes dos participantes dos dois primeiros grupos.

Geraldo Alckmin enfatizou que essas nomeações não significam necessariamente que a equipe de transição será a mesma do futuro ministério de Lula. O vice-presidente eleito acrescentou que outros nomes serão divulgados nos próximos dias.

A equipe de transição pode ter até 50 integrantes que vão ocupar cargos comissionados no governo federal. Além deles, podem participar especialistas e voluntários, que não serão remunerados pela administração pública. O gabinete tem acesso a todas as informações sobre o governo federal, inclusive aquelas consideradas sigilosas.

O vice-presidente eleito afirmou também que, até esta terça-feira, o novo governo ainda não tinha decidido a proposta que vai apresentar ao Congresso Nacional para manter o Auxílio Brasil em 600 reais no ano que vem. Ele disse que a ideia é buscar o equilíbrio.

Ainda segundo Alckmin, o presidente eleito, Lula, tem reuniões marcadas com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, além de integrantes da Comissão Mista de Orçamento. Eles querem construir um consenso o mais rápido possível.

O gabinete de transição pediu ao Tribunal de Contas da União acesso a cópias de todos os documentos sobre a prestação de contas do governo federal.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo

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Líderes apostam em diálogo entre Congresso e governo eleito

Líderes da base aliada do presidente Jair Bolsonaro e também de oposição avaliam que o diálogo com um leque amplo de partidos é a melhor alternativa para que o governo do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva consiga o apoio dos congressistas que tomam posse em fevereiro de 2023, para a aprovação de projetos importantes.

O líder do PT, deputado Reginaldo Lopes (MG), apontou que, com o resultado das eleições, a população espera a pacificação do País. Ele também ressaltou a necessidade de reconstruir o papel do Estado e a qualidade das políticas públicas em áreas como educação, assistência social e industrialização.

Sobre a relação entre o Congresso e o Poder Executivo a partir do ano que vem, Reginaldo Lopes acredita em uma aproximação do presidente eleito mesmo com partidos que não estiveram do lado dele na campanha.

“Parte dos que foram eleitos nos partidos que apoiaram Bolsonaro são partidos que, historicamente, têm vocação para governar, ajudar a governabilidade”, disse Lopes. Ainda segundo ele, o PT pretende apresentar “um conjunto programático de ações para reconstruir o Brasil e estabelecer uma aliança com setores e partidos que apoiaram Bolsonaro, no desafio de chamar para ajudar nesse processo de travessia de reconstrução do País”.

Surpresa
Na avaliação do deputado Claudio Cajado (PP-BA), vice-líder do governo no Congresso, a derrota do presidente Bolsonaro foi vista com surpresa, diante de uma campanha que enfatizou a liberdade econômica, o aumento do salário mínimo e a responsabilidade fiscal. Mas ele salientou a importância da negociação do próximo governo com os partidos no Congresso.

“Eu penso que o governo eleito – e as notícias dos jornais e das mídias já estão expressando isso – vai tentar compor com outras siglas partidárias e não apenas aquelas que estiveram na campanha eleitoral, para poder ter uma maioria na Câmara e no Senado, no intuito de ver implementadas as suas ideias e o seu programa de governo para os próximos quatro anos”, disse.

Na opinião de Cajado, se não houver uma atração de outros partidos que não foram aqueles que integraram a coligação do presidente Lula, ele terá grande dificuldade de aprovar as matérias.

Reformas
Um dos temas que devem constar da pauta do Congresso em 2023 são as reformas. O líder do PT na Câmara falou sobre a reforma tributária e sobre o diálogo com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).

“O Brasil precisa, sim, de algumas reformas. Por exemplo: eu acho hoje que a reforma no sistema tributário, ela é fundamental. O presidente Lula assumiu o compromisso de não cobrar Imposto de Renda até R$ 5 mil. Esse nosso sistema tributário, ele é regressivo, ele é indireto, ele não é direto, ele não é progressivo. Ele não cobra imposto dos super ricos, ele não cobra imposto sobre lucros e dividendos, então nós vamos conversar”, disse Reginaldo Lopes.

“É evidente que mudou a agenda do País com a eleição do presidente Lula e as reformas que nós compreendemos que são importantes, nós vamos dialogar com o atual presidente Arthur Lira ou com o próximo presidente”, disse Lopes.

Claudio Cajado, além de destacar a reforma tributária, citou também a reforma administrativa.

“Eu falaria também, em grande medida, de uma reforma político-eleitoral e também, num segundo momento, da reforma do Estado”, disse. Para o vice-líder do governo no Congresso, está demonstrado que o governo “está muito lento na sua forma de atuar, e, ao mesmo tempo, muito sobrecarregado em relação às suas despesas dos servidores da ativa e dos inativos. ”

Claudio Cajado afirmou apostar numa transição pacífica, abrangente e transparente entre o atual e o próximo governo. Reginaldo Lopes indicou que o governo Lula vai incentivar o diálogo com a sociedade, em uma linha de gestão participativa.

Fonte: Agência Câmara de Notícias
Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados

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Senador Jean reúne assinaturas suficientes para instalar CPI do Assédio Eleitoral

O Senador Jean Paul Prates (PT-RN) conseguiu as 27 assinaturas suficientes para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar assédios ocorridos durante as eleições de 2022. Parlamentares do PT, PSD, Podemos, PSB, MDB, PDT, PSDB, PROS e Cidadania assinaram favoráveis pela instauração da CPI.

A intenção é apurar as denúncias de assédio eleitoral por parte de empresários, gerentes de empresas, consultórios médicos ou até mesmo prefeitos que ameaçam trabalhadores e trabalhadoras, exigindo ou induzindo a votarem em candidatos.

A iniciativa e assinatura inicial é do senador mineiro Alexandre Silveira (PSD-MG). Minas Gerais é o recordista de casos de assédio eleitoral, tendo o Ministério Público do Trabalho contabilizando já 295 registros em terras mineiras. O segundo estado com mais denúncias é o Paraná (123), seguido por Santa Catarina (113).

De acordo com o líder da Minoria no Senado Federal, o Senador Jean, a prática é subnotificada. “Isso porque se baseia justamente no temor reverencial que o empregado nutre junto ao empregador: o medo de perder o emprego, o medo de desrespeitar ou de ir contra a sua vontade ou crença”, disse.

Além disso, o envolvimento de autoridades municipais e nacionais revela outro tipo de coação, ainda segundo o parlamentar do RN. “Se um prefeito ou secretário municipal convoca empresários e comerciantes locais para combinar esse tipo de coisa, ele também pratica coação, pois é quem tem poder de emitir os alvarás e demais licenças. Isso caracteriza um sistema integrado de assédio eleitoral, prática repugnante e inaceitável. Crime a ser investigado e punido exemplarmente”, defendeu Jean.

Para o Senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), líder da Oposição no Senado, a CPI propiciará a oportunidade de se convocar alguns autores “emblemáticos” dessa prática. “Uma prática execrável, e até de se chegar aos mentores e líderes deste procedimento que joga contra a democracia e a liberdade do voto”, afirmou.

“Em alguns casos graves, a organização dos métodos para praticar o assédio eleitoral parte do conluio entre políticos, gestores municipais e empresários médios e pequenos”, declarou o Senador Jean. Na quinta-feira passada, dia 20 de outubro, em Natal, o prefeito da capital potiguar, Álvaro Dias (PSDB), convocou empresários da cidade para tratar de como convencer os funcionários a votarem em Jair Bolsonaro para a presidência.

A reunião foi denunciada pelo portal Saiba Mais, que obteve gravações e fotos do encontro. A reunião aconteceu no horário de expediente e contou com a presença de integrantes do primeiro escalão da prefeitura. O caso já foi denunciado ao Ministério Público do Trabalho local.

“É muito importante essa iniciativa da CPI e certamente ela será instalada, mesmo após as eleições, para apurar vários tipos de assédio eleitoral. Esse tipo de coisa não pode acontecer”, reforçou o Senador Jean.

CPI do Assédio Eleitoral

Assinaturas já confirmadas:

1 – Sen Alexandre Silveira (Autor)
2- Sen Jean-Paul Prates (Líd/Min)
3 – Sen Randolfe Rodrigues (Líd/Opo)
4 – Sen Renan Calheiros (Líd/Mai)
5 – Sen Oriovisto Guimarães (Líd/POD)
6 – Sen Paulo Rocha (Líd/PT)
7 – Sen Leila Barros (Líd/PDT)
8 – Sen Dário Berger (Líd/PSB)
9 – Sen Carlos Fávaro (PSD/MT)
10 – Sen Omar Aziz (PSD/AM)
11 – Sen Humberto Costa (PT/PE)
12 – Sen Kajuru (POD/GO)
13 – Sen Rogério Carvalho (PT/SE)
14 – Sen Jaques Wagner (PT/BA)
15 – Sen Zenaide Maia (PROS/RN)
16 – Sen Simone Tebet (MDB/MS)
17 – Sen Fabiano Contarato (PT/ES)
18 – Sen Alessandro Vieira (PSDB/SE)
19 – Sen Álvaro Dias (POD/PR)
20 – Sen Nilda Gondim (MDB/PB)
21 – Sen Mara Gabrilli (PSDB/SP)
22 – Sen Eliziane Gama (CID/MA)
23 – Sen Tasso Jereissati (PSDB/CE)
24 – Sen Júlio Ventura (PDT/CE)
25 – Sen Marcelo Castro (MDB/PI)
26 – Sen Otto Alencar (PSD/BA)
27 – Sen Veneziano Vital do Rego (MDB/PB)
28 – Sen Jader Barbalho (MDB/PA)

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Com mais de 1 milhão, Lula bate recorde de audiência de Bolsonaro no Flow

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bateu nesta terça-feira (18) o recorde de audiência registrado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), ao participar de entrevista no canal Flow Podcast, no YouTube. Às 20h08, superou a marca de 1 milhão de visualizações simultâneas —quase o dobro da alcançada pelo candidato à reeleição.

Em 8 de agosto, uma segunda-feira —antes da campanha eleitoral—, Bolsonaro foi entrevistado pelo programa e alcançou uma média de 550 mil espectadores simultâneos. Nesta terça-feira (18), Lula alcançou em apenas 20 minutos de programa a audiência registrada no pico por Bolsonaro. Às 19h24, o petista somava 645 mil internautas simultâneos.

A entrevista começou pouco depois das 19h, durou cerca de 1h40 e foi conduzida pelo apresentador Igor Coelho. Lula sugeriu nova participação no programa após a eleição — Outros canais —como o do próprio candidato— retransmitiram a entrevista.

Ao longo do dia, aliados e lideranças do PT fizeram uma mobilização para que a militância acompanhasse a transmissão. Na véspera, o deputado federal André Janones (Avante-MG), que reforça a campanha de Lula desde o primeiro turno, publicou uma espécie de desafio.

Conforme anunciei ontem, está confirmada a ida de Lula no ‘Flow’ amanhã, às 19h. Bora quebrar o recorde de audiência? Quem topa o desafio?

desafio?André Janones, deputado mineiro, no Twitter.

Janones ironizou bolsonaristas —incluindo filhos do presidente— após Lula bater o recorde de audiência.

“Eu planejei fazer um vídeo todo emocionado comemorando, mas foi tão fácil que nem teve graça! Chupa, @CarlosBolsonaro”, ironizou o deputado.

Jair Bolsonaro esteve no Flow em agosto, durante o período de pré-campanha e a entrevista durou cinco horas. Na ocasião, conseguiu mobilizar mais de 550 mil pessoas simultaneamente nas redes sociais e quebrou o recorde que até então pertencia a Lula, quando, em outubro de 2021, o petista mobilizou cerca de 290 mil espectadores em sua ida ao podcast PodPah.

Lula e Bolsonaro disputam o segundo turno das eleições para a Presidência da República. No primeiro turno, o petista teve 48,43% dos votos e o atual presidente, 43,20%.

Fonte: UOL
Foto: Reprodução Twitter de Lula

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Ipec: Lula tem 54% dos votos válidos no segundo turno; Bolsonaro tem 46%

Pesquisa Ipec realizada com entrevistas pessoais, contratada pela TV Globo e divulgada hoje, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente no segundo turno eleitoral, com 54% dos votos válidos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 46%. Votos válidos são calculados com exclusão de brancos, nulos e indecisos.

Em comparação ao levantamento anterior, houve oscilação —Lula perdeu um ponto, e Bolsonaro ganhou um ponto—, mas dentro da margem de erro que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em votos totais, Lula tem 50% e Bolsonaro, 43%, no cenário estimulado —quando os eleitores recebem uma lista dos candidatos. Na semana passada, o petista tinha 51% e o presidente, 42%.

Na apuração das urnas na primeira rodada eleitoral, Lula terminou com 48,43% (57.259.504) dos votos e Bolsonaro teve 43,20% (51.072.345) dos votos válidos. O segundo turno eleitoral acontecerá no dia 30 deste mês.

A pesquisa realizou 3.008 entrevistas face a face em 184 municípios entre os dias 15 e 17 de outubro. O nível de confiança, segundo o instituto, é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-02707/2022 e custou R$ 356.901,84.

Votos válidos

Lula (PT): 54%
Jair Bolsonaro (PL): 46%

Votos totais (estimulado)

Lula (PT): 50%
Jair Bolsonaro (PL): 43%
Branco/nulo: 5%
Não sabe: 2%

Espontânea
Na versão espontânea, quando os entrevistados não recebem a lista de candidatos, Lula tem 48% das intenções de voto e Bolsonaro, 42%. Lula oscilaram para baixo (mas dentro da margem de erro), enquanto Bolsonaro se manteve estável. Na semana passada o petista tinha 49% e o presidente aparecia com 42%.

Lula (PT): 48%
Jair Bolsonaro (PL): 42%
Branco/nulo: 6%
Não sabe: 4%
Rejeição
A pesquisa também testou a rejeição dos candidatos ao Planalto. Na última semana, ambos oscilaram dentro da margem de erro: Bolsonaro foi de rejeitado por 48% para 46%, enquanto Lula foi de 42% para 41% nesse intervalo.

Jair Bolsonaro (PL): 46%
Lula (PT): 41%

Sobre o instituto
O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, que encerrou suas atividades em janeiro por conta do fim de um acordo de licenciamento da marca após 79 anos. O Ipec aborda entrevistados em suas casas, localizadas em áreas estabelecidas conforme distribuição do eleitorado brasileiro.

Fonte: UOL
Foto: Marcelo Chello

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Genial/Quaest: Lula tem 54% e Bolsonaro, 46% dos votos válidos

Foram divulgados, na tarde desta quinta-feira (13/10), os resultados da segunda pesquisa de intenção de votos Genial/Quaest para o segundo turno da disputa presidencial. Nos votos válidos, em cenário estimulado (quando os nomes são apresentados aos entrevistados), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 54% das intenções de voto, e Jair Bolsonaro (PL) tem 46%. A empresa não fez cenários com pesquisa espontânea (sem apresentar os nomes).

Em intenções de votos totais, Lula tem 49% (um ponto a mais que na anterior), e Bolsonaro tem 41% (mesma porcentagem da anterior). Votos nulos ou em branco subiram de 4% para 6%, e eleitores indecisos caíram de 7% para 4%.

A Quaest também apresentou resultados da pesquisa com uma metodologia nova, chamada pela empresa de “likely voter”, que significa algo como “mais intenção de votar”. Ela serve para tentar medir o cenário descontando as possíveis abstenções. Neste cenário, Lula tem 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-07106/2022.

Fonte: Metrópoles

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CNBB lamenta intensificação da exploração da fé e da religião para angariar votos no segundo turno

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota, nesta terça-feira, 11 de outubro, na qual lamenta “a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno” das eleições deste ano. Os bispos recordam que a manipulação religiosa desvirtua valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que precisam ser debatidos e enfrentados no país.

Leia o pronunciamento na íntegra:

NOTA DA PRESIDÊNCIA

“Existe um tempo para cada coisa” (Ecl. 3,1)

Lamentamos, neste momento de campanha eleitoral, a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno. Momentos especificamente religiosos não podem ser usados por candidatos para apresentarem suas propostas de campanha e demais assuntos relacionados às eleições. Desse modo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamenta e reprova tais ações e comportamentos.

A manipulação religiosa sempre desvirtua os valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que necessitam ser debatidos e enfrentados em nosso Brasil. É fundamental um compromisso autêntico com a verdade e com o Evangelho.

Ratificamos que a CNBB condena, veementemente, o uso da religião por todo e qualquer candidato como ferramenta de sua campanha eleitoral. Convocamos todos os cidadãos e cidadãs, na liberdade de sua consciência e compromisso com o bem comum, a fazerem deste momento oportunidade de reflexão e proposição de ações que foquem na dignidade da pessoa humana e na busca por um país mais justo, fraterno e solidário.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-presidente da CNBB

Dom Mário Antonio da Silva
Arcebispo de Cuiabá (MT)
Segundo Vice-presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

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Militares não acham fraude eleitoral; Bolsonaro veta relatório

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou a divulgação do relatório do Ministério da Defesa sobre a fiscalização feita por militares do primeiro turno das eleições. O motivo, conta Malu Gaspar, foi que o documento aponta que não houve fraudes nas urnas eletrônicas, contrariando uma das obsessões do presidente. O relatório não foi divulgado ao público, mas um resumo foi apresentado informalmente ontem a Bolsonaro pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. O presidente determinou que fosse feito um “relatório completo” englobando o segundo turno, alegando que a ausência de fraudes em um turno não descartava a possibilidade em outro, afirmando que os militares deveriam se esforçar mais. As Forças Armadas analisaram uma amostra de ao menos 385 boletins de urna e um projeto-piloto com uso da biometria para testar 58 aparelhos, sugerido pelos próprios militares.

E o presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, determinou que o Ministério da Defesa encaminhe à Corte uma cópia das conclusões sobre a fiscalização das urnas. A decisão atendeu a um pedido do subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado. Segundo este, “a segurança do Estado sairá fortalecida com a divulgação de tais informações”.

Fonte: G1

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Ipec sobre o 2º turno: continua ampla vantagem de Lula  51%; Bolsonaro, 42%

Nova rodada da pesquisa Ipec (antigo Ibope) para o segundo turno das eleições presidenciais, divulgada nesta segunda-feira (10/10), aponta o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, com 51% das intenções de voto. Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição, tem 42%.

Os dados correspondem ao cenário estimulado, no qual os entrevistados dizem em quem vão votar com base em uma lista dos candidatos. Brancos e nulos somam 5%, e 2% dos eleitores afirmam não saber quem escolher. O levantamento é o segundo divulgado pelo Ipec após o primeiro turno. No anterior, Lula tinha 51%, e Bolsonaro, 43%.

Os institutos de pesquisa têm enfrentado uma série de críticas sobre a diferença entre o resultado das urnas no último 2 de outubro e as projeções feitas na véspera do pleito. O Ministério da Justiça pediu à Polícia Federal a abertura de uma investigação para apurar possíveis “conluios e associações”.

A consulta entrevistou 2 mil pessoas entre 8 e 10 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o número BR-02853/2022.

Votos válidos
Entre os votos válidos — no qual indecisos, brancos e nulos não são considerados —, o petista tem 55%, e Bolsonaro, 45%. Nesse cenário, dois mantiveram o percentual da última pesquisa.

A Justiça Eleitoral calcula a vitória de um candidato a presidente se ele obtiver maioria absoluta dos votos, ou seja, mais da metade dos votos válidos. Nesse contexto, segundo o levantamento, Lula levaria a melhor na disputa.

Na consulta espontânea, modalidade em que os entrevistadores não apresentam os nomes dos candidatos, o petista aparece com 49%, e o atual presidente tem 42%.

Rejeição
O levantamento também apontou que 48% dos eleitores não votariam de jeito nenhum no candidato à reeleição, Jair Bolsonaro. Os que dizem o mesmo de Lula são 42%.

Datafolha
Na semana passada, o instituto Datafolha também divulgou a primeira sondagem pós-primeiro turno. Segundo a pesquisa, Lula tem 49% das intenções de voto contra 44% de Bolsonaro. Outros 6% afirmaram votar em branco ou nulo, e indecisos são 2%.

Entre os votos válidos, o petista marcou 53%, e Bolsonaro, 47%.

Fonte: Metrópoles

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