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Em discurso, Lula chora ao falar da fome e diz que democracia voltou

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz hoje a primeira visita ao gabinete de transição de governo, no Centro Cultural do Banco do Brasil na capital federal. Em discurso, ele disse que o processo está começando, e prometeu que restabelecerá a paz e o diálogo com as instituições e a população.

“A democracia voltou com os braços abertos, para dar a cada um de nós a sensação, o prazer e a felicidade de que seremos capazes de recuperar a civilidade nesse país”, declarou.

Lula se emocionou ao falar sobre o compromisso que terá com o combate à fome no país. “Se quando eu terminar esse mandato cada brasileiro estiver tomando café, almoçando e jantando outra vez, eu terei cumprido a missão da minha vida”, afirmou, antes de pausar para enxugar as lágrimas.

Ele também disse que a ida a Brasília é para pacificar a relação com as instituições, como o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.

“Vim aqui para visitar as instituições brasileiras e dizer o seguinte: a partir de agora, vocês vão ter paz, porque não vão ter um presidente desaforado querendo intervir na Suprema Corte, na Justiça Eleitoral”, declarou.

O governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Lula na eleição, foi marcado pelos atritos com o Judiciário. O petista criticou o adversário, dizendo que ele tem uma dívida com o povo brasileiro.

“Agora que chegou ao fim, ele ainda não reconheceu a derrota. Seria tão fácil fazer como Alckmin, quando disputou comigo, como eu fiz duas vezes com FHC”, disse. “O presidente Bolsonaro tem uma dívida com o povo brasileiro: peça desculpas pela quantidade de mentiras que foram contadas nessa eleição e por duvidar da urna eletrônica”.

Ele disse ainda que a transição não decidirá nada, mas fará uma “ressonância magnética” da conjuntura. “A partir dessa situação, vamos discutir e tomar algumas decisões para começar o processo de mudança desse país”.’

Fonte UOL

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Frente Parlamentar defende conscientização contra fogos ruidosos

Colegiado em defesa das pessoas com deficiência se reuniu, hoje (10), na Câmara Municipal de Mossoró

Após aprovação na Câmara Municipal, sanção e regulamentação pela Prefeitura, a lei que proíbe fogos ruidosos em Mossoró requer outro desafio: manter a sociedade conscientizada sobre danos da soltura do artefato. Essa é uma das prioridades da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência, que realizou sua segunda reunião pública, na tarde desta quinta-feira (10), no plenário da Câmara de Mossoró.

O presidente da Frente, vereador Tony Fernandes (Solidariedade) afirmou que essa conscientização precisa ser permanente. Informou que o colegiado já realizou ações educativas, como panfletagem no Centro e em escolas públicas.

E anunciou novas ações. É o caso do projeto Copa Consciente. “Será um trabalho em bares e outros estabelecimentos onde haja aglomeração de pessoas, para que não haja soltura de fogos ruidosos”, informa o vereador, autor da lei (3.942/2022).

Entre os danos dos ruídos dos fogos, Tony Fernandes destaca prejuízo à saúde de pessoas com deficiência, autismo, idosos, recém-nascidos e animais. “Também esperamos que, com a regulamentação, a fiscalização surta efeito”, diz.

Vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência, o vereador Pablo Aires (PSB) propôs, entre as ações educativas, afixação de cartazes informativos em estabelecimentos, como locais de transmissão de jogos.

“É preciso que avancemos na conscientização”, reforçou Aires, ao informar que a regulamentação, decretada hoje pela Prefeitura, estabelece órgão fiscalizador e sanções, como multa ao portador de fogos e apreensão do material.

Foto: Edilberto Barros

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Balança comercial do RN tem saldo 58% maior este ano

Volume de exportação e importação, entre janeiro e outubro deste ano, é US$ 289,68 milhões maior que o registrado em 2021

A movimentação da balança comercial do Rio Grande do Norte em 2022 já chegou a US$ 984,54 milhões, superando o desempenho registrado no ano passado, quando o movimento entre exportações e importações de produtos comerciais foi de US$ 848,58 milhões e já havia sido a maior movimentação (volume resultante da soma dos valores das exportações e das importações) em 20 anos.

Segundo levantamento divulgado pela Sedec, o saldo acumulado da balança comercial do Rio Grande do Norte somente de janeiro a outubro de 2022 teve crescimento de 58,2% no comparativo com o mesmo período de 2021, com saldo de 289,68 milhões de dólares (FOB), resultado da diferença entre exportações (US$ 637,11 milhões) e importações (US$ 347,43 milhões).

Em outubro, o saldo foi de US$ 64,09 milhões, o segundo melhor dos últimos 12 meses, sendo superado apenas pela movimentação de junho/22 (US$ 103,04 milhões). O destaque foi o volume exportado de sal marinho com uma média anual de 1,2 milhão de toneladas, 26,49% a mais do que em igual mês de 2021.

De acordo com os técnicos da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico (Sedec), o crescimento da balança comercial está atrelado a diversos fatores. Na exportação, está ocorrendo desde 2019 o crescimento vertiginoso da oferta por “fuel oil” (óleo combustível derivado do petróleo), destinado especificamente para Singapura, no sudeste asiático.

Já a importação de produtos externos é influenciada pelo crescimento da demanda por trigo, fora da média das importações, desde 2012, assim como a partir de 2020, ocorre de forma intensiva a demanda por equipamentos de energias renováveis – células solares e fotovoltaicas, eletrogêneos de energias eólicas e grupos de partes de geradores.

De acordo com o Sindicato da Indústria do Sal (Siesal), na prática, não houve exportações fora da média nos últimos dois anos. Na avaliação do Siesal, a discrepância nos números apresentados no relatório da balança comercial do RN pode ser explicada por eventual represamento dos lançamentos de dados de exportação do sal, que foram publicados somente este mês.

Também tiveram crescimento as exportações de melões frescos (21,84%), melancias frescas (10,15%) açúcares de cana (8,85%) e óleo combustível (9,64%).

A Sedec também divulgou que em outubro deste ano, as exportações somaram US$ 76,26 milhões. A importação no mesmo período foi de US$ 12,17 milhões. As células fotovoltaicas e o trigo foram os produtos mais procurados pelo RN. O saldo da balança comercial foi de US$ 64,09 milhões.

Em 2021, o volume proveniente de comercialização com o exterior foi o maior em duas décadas, ultrapassando o patamar de US$ 840 milhões, resultado da soma das exportações de US$ 514,85 milhões e das importações, de US$ 333,73 milhões.

Segundo a Sedec, as exportações acumuladas do período de janeiro a outubro de 2021 resultaram US$ 402.799.602 e as acumuladas no mesmo período de 2022 já resultaram em US$ 637.110.153.

Entre as principais origens de importações do Rio Grande do Norte estão a China, a Argentina e os Estados Unidos. Na última década, a China se destacou como o principal país no atendimento à demanda potiguar por equipamentos para parques eólicos e usinas solares. Por isso teve a maior participação nas importações do Estado em 2021, com mais de 70% dos produtos importados. Além de equipamentos para parques eólicos e usinas solares, estruturas e partes de ferro e aço e polímeros de etileno estiveram entre os principais produtos oriundos da China.

Já Singapura, Estados Unidos e Holanda destacaram-se como principais destinos de produtos exportados pelo RN. Nos últimos 5 anos, Singapura vem ganhando ênfase na balança comercial potiguar, especialmente na demanda por óleos combustíveis.

Em 2021, os produtos mais exportados foram as frutas tropicais frescas (melão, melancia, mamão), castanhas, óleos combustíveis, açúcares e tecidos de algodão.

Foto: Elisa Elsie

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IHGRN promove conferência sobre o bicentenário da Independência do Brasil

O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte realiza, no dia 12 de novembro, uma conferência alusiva ao bicentenário da Independência do Brasil, celebrado em setembro de 2022. O evento propõe analisar o centenário da Independência no Rio Grande do Norte, a partir da revista do Instituto Histórico e Geográfico de 1922.

O evento, que tem início às 9h30, tem sua abertura comandada pela presidente do Instituto, Joventina Simões, e pelo sócio e jornalista Vicente Serejo. Ao longo da manhã, serão ofertados diálogos ministrados por sócios do Instituto e um intervalo musical por conta do flautista e arranjador Carlos Zens.

A entrada é gratuita e não é necessária inscrição prévia.

PROGRAMAÇÃO

1ª Mesa

Abertura – Joventina Simões

O Rio Grande do Norte e o Centenário – Vicente Serejo

2ª Mesa

Preparativos do Centenário – André Felipe Pignataro

Festas do Centenário – Thiago Freire

Inaugurações do Centenário – João Maurício de Miranda

Intervalo

Apresentação musical – Carlos Zens

3ª Mesa

Discursos do Centenário – Lívio Oliveira

Hora dos Poetas e das poesias – Diva Cunha e Conceição Flores

4ª Mesa

A festa do Centenário nos municípios e a repercussão da festa do Centenário no Rio

Grande do Norte – Mara Macedo

Encerramento – Luiz Eduardo Suassuna (Prof. Kokinho)

Serviço

Conferência do bicentenário da Independência do Brasil

Local: Salão Nobre do IHGRN – Rua da Conceição, 622, Cidade Alta, Natal/RN

Data: 12 de novembro de 2022

Horário: 9h30 às 12h

Entrada gratuita

O Instituto – 120 anos

Fundado em 1902, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte completou 120 anos em 2022. É a mais antiga instituição cultural potiguar. Abriga a biblioteca, o arquivo e o museu mais longevos em atividade do Estado. Promove exposições, palestras e atividades voltadas à manutenção e divulgação da cultura, história e geografia norte-rio-grandense, e publica a sua revista desde 1903, sendo a mais antiga em circulação no Rio Grande do Norte.

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Relatório das Forças Armadas não encontra fraude nas urnas

O Ministério da Defesa divulgou, às 19h desta quarta-feira (9), o relatório de fiscalização produzido pelas Forças Armadas sobre o sistema eletrônico de votação nas eleições de 2022. O documento não destaca elementos que indiquem possibilidades de fraude no pleito do último dia 30 de outubro, no qual ficou definido que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será o próximo presidente da República.

O texto, assinado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pondera, ainda assim, dois pontos observados pelos especialistas das Forças Armadas. O primeiro é que “foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo”.

O segundo, dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, para o Ministério da Defesa, “não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”. Apesar de levantar a suspeita, o documento não diz como o sistema poderia ter o funcionamento alterado ou se isso ocorreu.

Assim, a Defesa sugere que seja realizada uma investigação técnica para melhor conhecimento do ocorrido na compilação do código-fonte e de seus possíveis efeitos, além de uma análise minuciosa dos códigos binários que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas. Propõe ainda a criação de uma comissão específica, “integrada por técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras”.

O Ministério da Defesa encaminhou hoje (09), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Relatório de Fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação.

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Dubai será o próximo destino de halterofilistas da Sadef

A temporada 2022 vai ser fechada com chave de ouro, representando o Brasil na Copa do Mundo de Halterofilismo, em Dubai, nos Emirados Árabes. Cinco atletas da Sadef (Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN) foram convocados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro para a disputa, que acontece na segunda quinzena de dezembro. São eles: Alane Dantas, Júnior França, Maria Luzineide, Maria Rizonaide e Naira Gomes. Além deles, também entrou na lista o técnico Carlos Williams.

De acordo com os critérios de convocação do CPB, foram chamados atletas que disputaram competições obrigatórias para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, definidas pela Organização Mundial de Halterofilismo Paralímpico. Além disso, os atletas convocados tinham que estar no Top 10 do ranking internacional, no período entre 22/11/2021 e 08/10/2022.

“No próximo dia 27 embarcamos para São Paulo, para realização de exames de saúde, uma semana de treinamento com a seleção e a participação no Meeting Paralímpico. Voltamos à Natal e no dia 10 retornamos à capital paulista para apresentação oficial e viagem a Dubai. Vamos muito confiantes para o encerramento dessa temporada”, diz o técnico da Sadef.

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Lula reúne-se com chefes de Poderes em busca de apoio para mudar Orçamento

Recém-chegado a Brasília, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma longa agenda a cumprir, nesta quarta-feira (9/11), em encontros com chefes dos Poderes. Esta é a primeira visita do petista à capital federal desde as eleições. Ele retorna a São Paulo na quinta (10/11).

O primeiro encontro de Lula será com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), logo pela manhã. Em seguida, o futuro chefe do Executivo irá almoçar com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). As duas reuniões serão realizadas nas respectivas residências oficiais das Casas, no Lago Sul.

Mais do que uma visita institucional, Lula deve tratar das agendas prioritárias de seu governo para o próximo ano. Estarão na pauta do encontro, as tratativas da equipe de transição de governo para a construção de um texto capaz de assegurar, nos cálculos do Orçamento 2023, as promessas feitas durante a campanha.

O petista quer ouvir da dupla qual o melhor caminho para garantir pautas, como a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e o aumento real do salário mínimo. O teto orçamentário é o maior obstáculo e, hoje, há duas alternativas: editar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e Medida Provisória (MP).

expectativa é que Lula escolha a PEC da Transição, como o texto está sendo chamado pelos membros do novo governo. O formato é o preferido por Lira, pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), Celso Sabino (União-PA), e pelo relator-geral do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI).

Após as reuniões com os presidentes de Câmara e do Senado, o presidente eleito seguirá para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde se encontrará com a presidente da Corte, Rosa Weber. Interlocutores do partido afirmam que a visita de Lula servirá para reatar laços entre Executivo e Judiciário, cuja relação foi repetidamente tensionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Equipe de transição

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) assinou, nessa terça-feira (8/11), uma portaria que instala o Gabinete de Transição. Alckmin comanda a equipe que fará a mudança entre o governo Jair Bolsonaro (PL) e a futura gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No total, serão 31 grupos técnicos.

A portaria assinada por Alckmin cria cinco assessorias: Assessoria de Orçamento; Assessoria de Comunicação Social; Assessoria de Segurança Institucional; e Assessoria de Cerimonial. Essa última ficará sob o comando da futura primeira-dama do país, Janja da Silva.

Além disso, haverá 31 grupos técnicos. Veja a lista das áreas:

  1. Agricultura, pecuária e abastecimento
  2. Assistência social
  3. Centro de governo
  4. Cidades
  5. Ciência, tecnologia e inovação
  6. Comunicações
  7. Cultura
  8. Defesa
  9. Desenvolvimento agrário
  10. Desenvolvimento regional
  11. Direitos humanos
  12. Economia
  13. Educação
  14. Esporte
  15. Igualdade racial
  16. Indústria, comércio e serviços
  17. Infraestrutura
  18. Inteligência estratégica
  19. Justiça e segurança pública
  20. Meio ambiente
  21. Minas e energia
  22. Mulheres
  23. Pesca
  24. Planejamento, orçamento e gestão
  25. Povos originários
  26. Previdência social
  27. Relações exteriores
  28. Saúde
  29. Trabalho
  30. Transparência, integridade e controle
  31. Turismo

Fonte: Metrópoles

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Moraes manda polícias identificarem quem bancou atos em quartéis e rodovias

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e também as Polícias Civil e Militar de todos os Estados e do Distrito Federal enviarem informações sobre a identificação de líderes, organizadores e financiadores dos atos antidemocráticos nas frentes dos quartéis das Forças Armadas.

O ministro deu prazo de 48 horas para receber as informações. Moraes também cobrou os dados de identificação dos respectivos proprietários dos veículos envolvidos nos bloqueios de estradas e nas manifestações nos quarteis, sejam pessoas físicas ou jurídicas.

“Determino, ainda, informem se identificaram líderes, organizadores e/ou financiadores dos referidos atos antidemocráticos, com a remessa dos dados e providências realizadas. Fixo o prazo em 48 (quarenta e oito horas)”, disse.

Atos antidemocráticos. Desde a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no dia 30 de outubro, diversas manifestações de bolsonaristas em estradas e quartéis do país defendiam pautas antidemocráticas, como “intervenção federal” ou “intervenção militar”.

Em Brasília, o grupo se concentrou em frente ao quartel-general do Exército, em uma área militar da capital federal. No Rio, a concentração foi em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do CML (Comando Militar do Leste), no centro da cidade.

Em São Paulo, o ato foi em frente ao Comando Militar do Sudeste, na região do Parque do Ibirapuera, zona sul da capital paulista.

Os bloqueios nas rodovias persistem em pontos isolados e perderam força ao longo da semana — hoje (9), o último balanço da PRF aponta somente quatro pontos de rodovias totalmente interditadas: Bom Jesus do Araguaia, Campos de Júlio e Sapezal (MT) e em Rio do Sul (SC) — neste último trecho, bolsonaristas usaram barras de ferro para agredir agentes da PRF.

Financiadores. Mais cedo, um dos procuradores do MPF (Ministério Público Federal) no Distrito Federal que investiga os bloqueios nas estradas feitos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), Frederico Paiva disse que suspeita que os grupos tenham um financiamento oculto.

“Os caminhoneiros tinham cobertura por trás. Ninguém abre mão de trabalhar por todo esse tempo se não há cobertura financeira por trás”, afirmou ele em entrevista à GloboNews.

Para ele, identificar quem são os supostos financiadores é mais importante do que descobrir quem são os motoristas que participaram das manifestações antidemocráticas.

“É de fundamental importância identificar quem fomentou esse movimento, e que sofra severa punição”, disse. “Se não conseguir punir, vai acontecer de novo”.

Fonte UOL
Foto: Carlos Moura

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Gabinete de transição: Alckmin anuncia os primeiros 16 nomes

O gabinete de transição do novo governo foi instalado nesta terça-feira. O vice-presidente da república eleito, Geraldo Alckmin, assinou a portaria com os primeiros 16 nomes. São 12 representantes dos partidos que apoiaram a eleição da chapa liderada por Lula e quatro coordenadores.

A coordenação-geral ficou com o próprio Alckmin. A deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, é a coordenadora política. A futura primeira-dama, Janja da Silva, fará a coordenação da cerimônia da posse, que será no dia primeiro de janeiro. E o ex-ministro Aloísio Mercadante vai coordenar as áreas técnicas.

Geraldo Alckmin anunciou que o gabinete terá 31 grupos técnicos, cada um com quatro integrantes. Ele confirmou os nomes dos participantes dos dois primeiros grupos.

Geraldo Alckmin enfatizou que essas nomeações não significam necessariamente que a equipe de transição será a mesma do futuro ministério de Lula. O vice-presidente eleito acrescentou que outros nomes serão divulgados nos próximos dias.

A equipe de transição pode ter até 50 integrantes que vão ocupar cargos comissionados no governo federal. Além deles, podem participar especialistas e voluntários, que não serão remunerados pela administração pública. O gabinete tem acesso a todas as informações sobre o governo federal, inclusive aquelas consideradas sigilosas.

O vice-presidente eleito afirmou também que, até esta terça-feira, o novo governo ainda não tinha decidido a proposta que vai apresentar ao Congresso Nacional para manter o Auxílio Brasil em 600 reais no ano que vem. Ele disse que a ideia é buscar o equilíbrio.

Ainda segundo Alckmin, o presidente eleito, Lula, tem reuniões marcadas com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, além de integrantes da Comissão Mista de Orçamento. Eles querem construir um consenso o mais rápido possível.

O gabinete de transição pediu ao Tribunal de Contas da União acesso a cópias de todos os documentos sobre a prestação de contas do governo federal.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo

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CAE aprova reajuste anual a valores pagos a hospitais privados pelo SUS

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (8), por unanimidade, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 468/2018, que torna obrigatório o reajuste anual dos valores pagos à iniciativa particular contratados via convênio ou contrato pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O projeto, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), recebeu parecer favorável do relator na CAE, senador Otto Alencar (PSD-BA). Como foi aprovado em caráter terminativo, segue direto para análise na Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para votação no Plenário do Senado.

Para conceder o reajuste anual, o projeto altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080, de 1990), que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

Pela Lei Orgânica da Saúde, quando o SUS não conseguir atender a toda a população de determinada região, pode recorrer à participação complementar da saúde particular via convênio ou contrato. O projeto acrescenta dispositivo a essa lei para que os valores para a remuneração de desses convênios com o SUS sejam revistos anualmente. Deverá ser assegurada ainda a cobertura dos custos e a qualidade dos procedimentos.

Tabela defasada
Na justificação, Randolfe argumenta que o Conselho Federal de Medicina (CFM) “tem reiteradamente criticado a falta de uma política de reajuste de preços da Tabela SUS”. Ele apresenta dados da entidade, que revelam que mais de 1.500 procedimentos hospitalares incluídos nessa tabela estão defasados.

“Diante dessa grave situação, decorrente da inércia do Poder Executivo em atualizar periodicamente a Tabela SUS, cabe propor medida legislativa para garantir a recomposição anual dos valores dos procedimentos. É o mínimo que se pode fazer para manter a regularidade da assistência à saúde da população”, concluiu Randolfe.

Impacto financeiro
Para o relator, Otto Alencar, o projeto propiciará um melhor equilíbrio econômico e financeiro de cada contrato firmado ou repasse devido.

— A consequência deverá ser a ampliação tanto da qualidade, como da quantidade dos serviços prestados à população brasileira — afirmou o senador, ao destacar a crítica situação por que passam, por exemplo, muitas Santas Casas.

Otto Alencar ressaltou ainda que de imediato não haverá impacto financeiro imediato para a União.

— Com efeito, como requerido pelo caput do art. 26 da Lei 8.080, de 1990, continuará sendo responsabilidade do Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovar a remuneração dos serviços prestados no âmbito do SUS. Essa aprovação, a seu tempo, necessariamente respeitará o ciclo orçamentário da União e demais normas legais aplicáveis.

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) considerou o texto “necessário e virtuoso” e enfatizou que a Tabela SUS está inalterada há muitos anos, o que piora a situação de Santas Casas e outras unidades hospitalares em todo o país. O senador Wellington Fagundes (PL-MT) também defendeu o reajuste.

— Se não fosse o papel das filantrópicas, a situação da saúde no país estaria muito complicada. Por isso, sou favorável ao relatório — disse o senador.

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) lastimou que o projeto não fixe percentuais ou valores.

— É louvável, mas é incompleto. Na medida em que não clava um valor pode se transformar em letra morta — afirmou Oriovisto.

Convênios 
Têm preferência nos convênios com o SUS as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial são estabelecidos pela direção nacional do SUS, aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração, a direção nacional deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro. Os serviços contratados devem se submeter às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do SUS, mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no SUS.

Fonte: Agência Senado

Foto: Pedro França

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